quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Mais um erro do notabilíssimo Pasquale

Conquanto reconheça sua importância colossal para com nossa língua, obrigado mais uma vez sou a vituperá-lo, ou melhor, criticá-lo. Em sua venusta coluna na CBN, o mestre em questão menoscabou com afinco a nossa pouco trabalhada etimologia. Por corolário, e com certo frêmito, o professor Pasquale disse que não há explicações etimológicas para o fato de a palavra chuva ser escrita com U, tal como o chover ter por grafia a letra O. A ele, digo tão-somente que houve um ledo engano.
Sem mais preâmbulos, a todos recomendo o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, obra-prima de Antenor Nascentes. Aliás, à época a expressão portuguesa era composta por um acento circunflexo no E; sinal, a ver, cuja explicação de professores do primário está atrelada à estolidez do chapeuzinho do vovô, sendo, a bem da verdade, nada mais do que um círculo flexionado. No livro supracitado, chuva advém do latim pluvia. Chover, do latim plovere. Só pelo olhar é possível entender o porquanto de um vocábulo ser escrito com U. E o outro, com O.
À guisa de Antenor, o I de pluvia sofreu atração. Já o U, virou O. Sem embargo, o U voltou à sua forma original, diga-se, por influência do V. Decerto, nesse ínterim de U para O, a saber, deu-se o resultado chover. Ademais, o ditongo UI sofreu redução por uma questão de pronúncia. Consoante o Pasquale, seria improvável encontrar alguma resposta para a questão, qual seja, estamos em um mundo fantasmagórico. Por fim, uma frase de Schopenhauer muito vem a calhar: "Talento é quando o atirador atira o alvo que ninguém consegue. Genialidade, quando o atirador atinge o alvo que ninguém enxerga". Eis aí a diferença da etimologia para todo resto. É isso.
Daniel Muzitano

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Só os etimólogos sabem

Embora haja certa laúza acerca das palavras autópsia e necrópsia, ambas podendo ser grafadas outrossim sem acento, tais designam exatamente o mesmo sentido, isto é, o de examinar um cadáver. Ademais, e à guisa de esclarecimento, necrópsia vem decerto do universo grego. Com isso, nekrós seria cadáver. Ópsis, vista ou olhar. Para com autópsia, há também a expressão ópsis, embora auto- compreenda a noção de si mesmo, próprio e derivados.
A propósito de autópsia, até hoje dicionários de toda sorte auspiciam como significado o exame atento de si mesmo. Desta feita, por que motivo o vocábulo aludido passou a ser utilizado como um sinônimo fidedigno de necrópsia, haja vista não serem tais originalmente iguais? Em sua brilhante coluna na CBN, o professor Pasquale trabalhou essa questão, sem explicar esse pormenor; entretanto. Grosso modo, esse tipo de interrogação só pode ser desvendado por aqueles que estudam etimologia, ainda que o professor seja uma referência; caso, esse, de Pasquale.
Sem mais delongas, o homem concluiu que ao examinar o corpo de um cadáver, a entender, consegue ele examinar a si mesmo, ou seja, daí serem hoje em dia palavras com o mesmo raciocínio. Apesar de alguns terem dúvida de que foi ele o autor da frase, Sócrates dissera em dado momento: "Conhece-te a ti mesmo". É mais ou menos por aí. Para que não haja falha mnemônica: o grego autopsía é a origem de autópsia.
Por fim, quero aclarar que o intuito desse texto não é o de menoscabar professores que não dominam a etimologia, e sim ressaltar sua importância enquanto método de ensino. No mais, amuo em dizer que ouço o Pasquale de segunda a sexta, bem como tenho livros do autor, e, principalmente, reconheço sua relevância e sua contribuição irreprochável para a nossa língua. A despeito disso, fica mais do que comprovada a necessidade de levarmos a sério a etimologia. Um grande abraço a todos. E é isso.

domingo, 10 de dezembro de 2017

Toda mudança de sexo é uma aberração


Alhures do mundo, indubitavelmente o caso Tiffany, primeira transexual a disputar a Superliga Feminina de Vôlei, a saber, deve ser visto como algo heteróclito, para não dizer nocivo e estulto. A bem da verdade, não duvido de que ela esteja propínqua na especificidade hormonal para com mulheres, uma vez que instituições de toda sorte alegam isso mediante testes, por sua vez resultando na aprovação da jogadora.
Sem embargo, o problema aí é outro, qual seja, todo ser humano que muda de sexo sofre transtornos fisiológicos, depressões, fora o fato de que a chance de suicídio, tão-somente decorrente dessas mudanças, aumenta sim consideravelmente. Malgrado haver estudos acerca da pauta, os néscios preferem ir ao encontro da retórica da liberdade, a fim de sublevar a inepta ideologia de gênero.
Por fim, embora eu esteja primando pela saúde do ser humano, pasmem, muitos ainda vão produzir vituperações, de modo que receberei insultos, sobretudo de homofóbico. Grosso modo, o maior problema do país hoje é de hermenêutica, isto é, de interpretação. O brasileiro é tão atrasado que não enxerga o óbvio ululante, ou seja, existem apenas dois gêneros. A propósito de opções sexuais, essas sim são várias. É isso.

Daniel Muzitano

terça-feira, 28 de novembro de 2017

O malogro do campeonato nacional

Conquanto haja uma multidão contrária à fórmula do mata-mata, boa parte dos clubes brasileiros preferiu, a bel-prazer, dar primazia a campeonatos cujo sistema é justamente esse, quais sejam, a Libertadores, a Copa do Brasil, e, em grau menor, a Copa Sul-Americana. Resultado de uma propaganda falsária, verdade parece que só o Corinthians desde o preâmbulo priorizou este Brasileirão parvo, mormente pelo seu formato. Dado o exposto, volto para com a tecla de que Palmeiras, Grêmio, Santos, Cruzeiro, Flamengo e Botafogo, para não citar também o Atlético Mineiro, menoscabaram o campeonato brasileiro em momentos dos mais diversos.
Assim sendo, estivéssemos na conjuntura do mata-mata, tão-somente dois jogos de nada valeriam para o campeonato nesta última rodada, portanto, Atlético Goianiense x Fluminense, tal como Atlético Paranaense x Palmeiras, uma vez que oito clubes seriam classificados para a fase final. Em contrapartida, o campeão surgiu há três rodadas, dois rebaixados foram conhecidos na penúltima rodada e cinco das sete vagas para a Libertadores já estão garantidas, ainda que o número de vagas possa ir para oito, claro, a depender da final envolvendo Lanús x Grêmio; duelo, então, em que o provável campeão será o clube argentino. Em síntese, o que há de tão grandioso, com exceção de uma ou outra edição, na era dos pontos corridos?
A somar, os clubes não estão interessados, os jogadores preferem outros torneios, não há finais concretas nos pontos corridos e o torcedor guarda seu sagrado dinheiro para assistir a competições que não o Brasileirão. Grosso modo, qual o porquanto de não voltarmos para a venustidade épica do mata-mata? Estabelecendo um paralelo, o futebol talvez contaminado fora pelo cenário cultural, a compreender, onde o talento é descartado sem a miséria de um olhar mais bem refinado. Em tempos de uma indelével inversão de valores, a boa música, o bom teatro, o bom professor e o bom futebol vão às favas em nome do politicamente correto, das cotas, da falta de estudos etc. Declarada essa pravidade mental, o futebol brasileiro não é nada hoje, senão um universo esquálido de correria, falta de técnica e fantoches incapazes de um deboche com alma.
Por fim, um país que formulou Armando Nogueira, Nelson Rodrigues, Teixeira Heizer, Alberto Helena Júnior e tantos outros craques do jornalismo esportivo, pasmem, não pode ficar satisfeito com Casagrande, Caio Ribeiro, Neto, Lúcio de Castro, Juca Kfouri, Trajano e palúrdios dessa têmpera. Ao par, é impreterível lembrar que já fomos famosos musicalmente devido a um Vinícius de Moraes, mas hoje estamos representados pelas bundas da Anitta e da Ivete e pelo indigente mental chamado de Teló. Bom, só falta agora o bom professor de português ser aquele que enfatiza o não uso da norma culta. Ih! Não falta mais.
Daniel Muzitano

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

O campeonato teleológico

Malgrado o Corinthians ter protagonizado certo lapso no segundo turno do campeonato brasileiro, a consecução de seu sétimo título era um tanto óbvia. Não à toa, e à guisa de olharmos, o futebol nacional produz hoje uma competição tecnicamente frágil, taticamente paupérrima e emocionalmente sem maiores surpresas, embora há quem defenda o sistema de pontos corridos.

Para o prefácio do debate, a maioria dos supostos favoritos ao título abdicou de boa parte do campeonato, isto é, Palmeiras, Grêmio, Santos e os decepcionantes Flamengo e Atlético Mineiro: todos vistos no início como concorrentes do Corinthians. Seja por dar primazia à Libertadores ou à Copa do Brasil, fato é que os responsáveis pelo campeonato não conseguem ascender a competição; essa, logo, ficando para um segundo plano.

Sãmente, sou caudatário do bom e velho mata-mata cuja fórmula garantia ao menos a possibilidade da emoção, uma vez que havia as oitavas, quartas, semifinais e finais. Assim sendo, a especificidade da decisão era mais forte, bem como deixava o público mais à espreita para com as partidas. Sem embargo, ainda restam três rodadas para o ano de 2017, mas o campeão e praticamente todos os rebaixados já estão às claras.

Por fim, teleológico é um adjetivo que faz jus a esse cemitério futebolístico, a ver, incapaz de incutir emoção no torcedor. A título de teleologia, trata-se de uma explicação que relaciona um fato com sua causa final. A somar, téleios seria final. -Logia, estudo. Em síntese, o desinteresse de muitos clubes pelos pontos corridos, por sua vez auspiciando ao Corinthians o já previsto título ontem confirmado. Cá entre nós, o futebol nacional está chato e demasiado à deriva. É isso.

DANIEL MUZITANO

terça-feira, 31 de outubro de 2017

A "democracia" de Caetano

Conquanto seja alguém contumaz ao proferir o farisaísta discurso de que defende a democracia, Caetano Veloso está errante quanto ao sentido fidedigno da palavra. A seu bel-prazer, seu currículo agrupa uma simpatia abissal pelo PV, pelo PT, pelo PC do B, pela Rede, pelo Psol: todos que de um modo ou doutro estão coadunados para com práticas antidemocráticas como, por exemplo, o apoio a regimes como Cuba, Venezuela, Coreia do Norte; sem contar, claro, a formulação do foro de São Paulo.
No mais, Caetano também é caudatário do MTST; movimento, logo, assaz criminoso. A saber, o MTST é aquele grupelho que deteriora patrimônio público, invade propriedades privadas, põe fogo em estradas etc. Grosso modo, uma patuleia que não respeita os valores democráticos de que tanto Caetano recita em seu universo onde é normal, pasmem, um homem ter 40 anos e transar com alguém de 13 aninhos, como promulgou a sua amada esposa.
Sem embargo, não terminemos por aqui. Ao lado de outros coronéis, o cantor também é responsável pelo marasmo, tal como por uma estultice cultural que vem de há muito. Em suma, as múmias da MPB estão representadas na classe política, a fim de um amplo domínio, saibam, determinando quem faz ou não sucesso, consoante as suas convicções político-ideológicas. Como se não bastasse, Caetano e Gil são os chefes da máfia do dendê; esquema, portanto, com o intuito de calar jornalistas contrários a ambos.
Apesar de todo o cenário, Caetano ainda inculca integrar e ovacionar a democracia. Por fim, alguém poderia citar um artista que tenha surgido nos últimos 15 anos e que tenha discordado de Caetano e de sua cúpula? Nada mais trivial gritar por algo cuja massa sequer percebe que dela não mais faz parte, ao passo que a propaganda é a alma do negócio. Caso ainda não fora suficiente, notaram que o pagode, o samba, o pop e até o funk compõem a atual MPB? E essa é a democracia, isto é, a uniformização de pensamento pregada por Caetano. É isso.
Daniel Muzitano

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O Fla-Flu do sono

Longe de ser um Fla-Flu à guisa de Nelson Rodrigues, o clássico de hoje nos reserva tão-somente obviedades, a ver, que o futebol europeu mandaria às favas. Dentre os aspectos enfadonhos, de um lado o ai-jesus sem alma. Doutro, o tricolor carioca em seu mais do mesmo, claro, um tanto paupérrimo. Ao par da classe artística, o futebol carioca prega a banalização, sobretudo na esfera tática. Destarte, dizê-lo-ei que viria a calhar uma melhor assonância, de modo a enriquecer um pouco a pobreza e a falta de imaginação, principalmente por parte de Abel Braga.
Para com Rueda, sejamos mais bem cautelosos, a fim de que não haja nenhuma sem-razão. Afinal, o tempo é curto à frente da equipe, conquanto até o momento ele não tenha feito despertar esse elenco sem maiores vibrações. Assim sendo, o Fla-Flu de hoje não faz parte daquele tempo cujo Nelson Rodrigues dissera que nasceu quarenta minutos antes do nada, e sim é caracterizado como um jogo corrido, esquálido em matéria de valor, e, sobretudo, que morrerá quarenta minutos antes de meu sono.
Sãmente, talvez Armando Nogueira fosse hábil para dar graça a um jogo que promete ser apático, vivo estivesse para redigir suas crônicas; entretanto. Aliás, seria escorreito preludiar que o cenário patético não fica restrito ao jogo em questão. Em princípio, Corinthians, Grêmio, Palmeiras, Santos: todos no Brasil carecem de algum fulgor. Somado a isso, vemos o torcedor vibrando às claras, como se algum time estivesse oferecendo o escol da bola. Àqueles magoados, só há um segmento cuja liderança ainda é nossa, isto é, a piada. Em suma, atualmente o brasileiro não é o melhor nem jogando peteca, que dirá definindo o futebol. É isso.
Daniel Muzitano

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

O porquanto taciturno

Em tempos de prélios frequentes, amiúde sofremos perdas com relação a oportunidades das mais repletas. Desta feita, conquanto haja a possibilidade de nos expressarmos acerca de qualquer tema, nunca dantes nossas posições, sobretudo políticas, foram levadas em conta sob vários pontos; inclusive no âmbito profissional. Embora o mérito devesse ser um fator inelutável para com o sucesso profissional, mais das vezes as paixões são sobressaídas. Assim sendo, far-se-á necessário um comportamento mais bem cauteloso, isto é, um tanto taciturno. A propósito do fato, não há hoje uma liberdade de expressão a bel-prazer, ou seja, há de fato uma censura branda com um viés de especificidade moral dentro de um mundo absolutamente deletério.
Não à toa, afloram discussões sobre o limite da liberdade ou até que ponto seu excesso é usado como transgressão. Ao encontro do fato, crimes são justificados pela liberdade, tal como banalizações são tidas como a nova arte. Em contrapartida, preciso parece haver um cuidado ao abordar certos assuntos, ainda que no argumento não existam o crime e a banalidade estulta. Em tempos hodiernos, a carreira precisa ser assessorada de perto, a fim de que portas sigam abertas. Ao olhar de alguns, - talvez me inclua na turma - a vitória do comportamento sobre o mérito é de um atraso absoluto. Todavia, há escravos onde o politicamente correto impera. Em suma, o tempo é o do silêncio e o da observação. Como desfecho, roboro o raciocínio de Saramago: "O silêncio é o melhor aplauso". É isso.
Daniel Muzitano

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

As funções da etimologia na alfabetização

Todo tema advém possivelmente de um problema. No caso-- uma ausência descomunal da etimologia na alfabetização. A fundamentação desse estudo talvez elimine estorvos de toda ordem, de forma que facilitaria o aprendizado das crianças na grafia, na pronúncia, na memória visual, no processo de acentuação, na criação, no enriquecimento vocabular e, em especial, haveria um contato natural e um provável estímulo para que a criança tome gosto por outras línguas.
Quanto à grafia, na maioria das palavras – por mais que o verbete ganhe outro sentido - a raiz permanece. Ou seja, o docente teria mais argumentos para explicar, por exemplo, por que motivo um vocábulo é redigido com Ch e não com X. Já a pronúncia, seria interpretada num aspecto simples, pois o aluno teria ciência sobre que sons compuseram a história da palavra até o formato atual. Com o advento da internet, a memória visual atualmente é falida posto que o estudante, principalmente nas redes sociais, tem contato com a forma errada da palavra. E mais, o ensino porfia no método da “decoreba” e outras formas pífias. Assim sendo, a memória visual – na forma etimológica – seria aprendida porquanto haveria uma história; lição, logo, facilmente memorizada e amestrada.
O processo de acentuação apresenta controvérsias. Para tanto, é irrefragável o estudo de transformações das quais a palavra passou até chegarmos ao formato atual. Isso realizar-se-á apenas com a etimologia trazendo consigo a história do vocábulo e suas formas hoje extintas. Ainda que a educação um dia esteja aberta a inserir a etimologia, talvez seja improvável que tenhamos explicação para todas as palavras. Contudo, daí poderia aflorar a criação e/ou a imaginação da criança. Portanto, a partir da história. Dado o exposto, evidentemente o enriquecimento vocabular seria o resultado desse vasto processo com o somatório de que há ainda palavras relacionadas no decorrer das questões etimológicas.
Por fim, e sendo as línguas cultas um elo evidente de tantos idiomas, haveria maior probabilidade de formarmos jovens interessados no aprendizado de outras línguas. Em suma, a tese defende como essência a importância da etimologia na formação do aluno. Além disso, visa ao fato de não tão-somente a alfabetização. O estudo demonstraria que é de similar importância haver etimologia ao longo de toda a vida acadêmica e, claro, em todas as disciplinas. A abordagem enxerga e pretende que o professor conclua que é primordial aprofundar tal matéria com a finalidade de que o ensino seja mais profícuo e, que de uma vez por todas, eliminando os deploráveis altos índices de analfabetismo.  

Daniel Muzitano 

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Pabllo Vittar é uma abjeção


Tão escalafobético quanto a sua opção sexual, Pabllo Vittar, sobretudo musicalmente, é uma abjeção burlesca. Dúvidas à parte, a primeira interrogação está no fato de não sabermos quanto ao uso do ele ou do ela, saibam, ao nos referirmos a isso; pronome, claro, que melhor veio a calhar. Sem mais preâmbulos, e antes que me acusem de homofóbico, ouço sim músicas compostas por alguns homossexuais. Dentre tantos, Renato Russo possuía um esmero indelével no que diz respeito ao particular em questão. De modo a não deixá-lo a esmo, Fred Mercury, Emílio Santiago, Ney Matogrosso e Cazuza, por exemplo, são nomes rememorados pela obra, e não pelo o que faziam em suas privanças.
Dado o exposto, Pabllo Vittar não tem voz, não tem letra e não tem talento. Aliás, sequer tem sexo. Hodiernamente, a meritocracia é uma especificidade que ficou para segunda ordem. No mais, Pabllo Vittar é frívolo, a completar, só tem os holofotes por fazer parte da conjuntura nauseabunda da ideologia de gênero. Por falar em frívolo, seu étimo provém do latim frivolum, dantes frivola, isto é, termo designando um tipo de louça de barro, claro, de pouco valor. Por fim, a ele ou ela - há esse problema - sugiro uma boa louça, pois filho de sangue e capacidade artística são duas realidades a ele impossíveis, conquanto muitos tolos do contrário acreditem. É isso.

Daniel Muzitano

sábado, 2 de setembro de 2017

Há uma Amazônia de hipocrisia

Aos que possuem reminiscência falha, babaca advém do tupi mbaebê, isto é, nada, somado ao termo cuaá, ou seja, saber. Destarte, evidentemente a adjetivação vai ao encontro de "não saber nada". Com relação ao porquanto da explicação, trata-se de uma palavra direta aos esquerdistas hipócritas; com o perdão da tautologia. Dito isso, estou num estado estupefaciente, a ver, analisando a quantidade infindável de palúrdios incapazes de compreender obviedades das tantas.
Assim sendo, recentemente citei os artistas que fazem parte de um vídeo contra o projeto de Temer para a Amazônia, pasmem, no qual aparecem sem citar uma vírgula sobre o conteúdo em questão. Em contrapartida, vejo bestas com o perfil em "prol" da Amazônia, claro, caindo nesse papo idiota. Para tanto, e assim como as reformas da previdência e do trabalho, a Amazônia serve para tão-somente desgastar o governo Temer, esteja ele certo ou errado.
À frente dela em importância, a segurança é menoscabada por esses vermes, afinal, não é lá um tema cujo presidente da mesóclise tenha lá primazia. Entretanto, a hipocrisia dessa gente é do tamanho da Amazônia, senão maior, dado que exemplos não faltam. Para tantos, citá-lo-ei alguns:
1- Feministas gritam em "defesa" da mulher, mas não vi uma condenando o marginal que espancou a tal professora; ser, logo, também calada por ser à esquerda. Em suma, um menor pode espancar uma mulher, pois nem uma feminista sequer irá ligar.
2- Freixo faz campanha contra a posse de armas, no entanto possui 23 seguranças fortemente armados. Cadê a coerência desse imbecil?
3- Na condenação de Lula, esquerdistas dizem não haver provas para que fosse ele condenado. O que são as centenas de folhas no processo? Papéis higiênicos?
4- Com um Laptop e viajando na primeira classe, Jandira do PC do B fala mal dos ricos e em "defesa" da democracia, por sua vez apoiando o ditador da Coreia do Norte.
5- Silêncio total da esquerda quando Lula ofendeu feministas, tal como quando Ghiraldelli disse que a Rachel Sheherazade merecia ser estuprada. Todavia, o Bolsonaro passou a ser o estuprador por uma declaração contrária à do segundo.
Por fim, ficaria o dia todo aqui, mas é muito cansativo. Reforço: todo esquerdista é candidato ao título mundial da punheta de pau mole, a completar, situado abaixo da linha da demência, como disse o Lobão. Minha paciência acaba aqui. Então, aos esquerdistas: Vão tomar no cu! Vão para a casa do caralho! Gente burra! Gente suja! Gente com a hipocrisia do tamanho da Amazônia!

Daniel Muzitano

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Cacofonia, o último elemento politicamente incorreto

De prólogo, nalgum tempo não mais haverá o mundo politicamente escorreito, cuja hipocrisia é tratada como a essência da excrescência. Deste modo, a palavra de hoje - originária do grego - trata com vitupério essa conjuntura imbecil, e, logo, vinda da e à esquerda. Oriundo de kakophonía, o termo resulta da soma de kakós (feio/desagradável) e phonía (som). Em suma, som feio e/ou desagradável, embora alguns prefiram dizer que seria a quebra de um bom som.
A entender, citá-lo-ei exemplos de modo que fique nítido o que é a então cacofonia. Não importando o autor e o ano, certa vez soube de um advogado que disse a um juiz: "O senhor havia dado outro documento". Notem! A expressão "havia dado" pode soar como um sinônimo de afeminado ou algo típico de quem é veado. Por conseguinte, "tinha dado" e "havia concebido" seriam meios de dilacerar o som desagradável, isto é, cacofônico.
Por falar em "por conseguinte", tal uso também transmite um som esquisito, dado que alguns ouvem "porco seguinte". Ademais, em nosso próprio hino há um exemplo de cacofonia. Destarte, "De um povo heroico o brado retumbante", ou seja, "herói cobrado". Por fim, presto minha homenagem a feministas de toda sorte com uma disputa pequena, claro, "diz putinha", bem como com o verbo computar no futuro do pretérito: Eu "computaria", pois muitos pensam sob outra ótica. Dependesse tão-somente da esquerda, a cacofonia seria um mal a ser abolido, uma espécie de crime inafiançável. A vocês, muita cacofonia. É isso.

Daniel Muzitano

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Os coronéis (MAIS UMA PORRADA EM CHICO, GIL E CAETANO)

Vivo fosse Nelson Rodrigues, as "lágrimas de esguicho" - sua exímia expressão - seriam justificadas, bem como possuiriam um sentido antológico; sobretudo perante a ditadura musical pela qual vivemos. Conquanto seja mais do que necessária a reflexão, exaurido de retumbar o assunto nitidamente estou acerca. A entender, procurá-lo-ei ser claro e sucinto, uma vez que de início afirmo que Chico, Gil e Caetano são os três maiores filhos da puta de nossa história cultural, ou melhor, anticultural.
Dito isso, Antenor Nascentes explica que o vocábulo coronel, a ver, advém de "coluna", dado que era o título para quem comandava uma coluna do exército. Para tanto, a origem latina columna tem como um diminutivo colunelo; fonética, claro, muito similar à de "coronel". Em síntese, coronel era quem mandava em uma coluna inteira. Como fora citada em tantas ocasiões, a ditadura em questão tem início lá na semana de 22, seguida fidedignamente pela Tropicália. Assim sendo, movimentos tais pretendiam tão-somente a uniformização de pensamento.
Ademais, os prezados coronéis construíram a máfia do dendê. Em suma, uma perseguição veemente àqueles jornalistas que ousavam promulgar críticas para com os citados. Ao fato, somados são o ingresso de Gil ao ministério da Cultura, a mulher do Caetano ser dona do mainstream cultural (sob a lógica da Lei Rouanet) e a continuação de toda a lama de horror com vitórias seguidas do PT. Sigamos a decodificar a relação coluna-coronel.
Por consequências deveras, jornalistas caudatários em relação ao esquema, novos "músicos" reféns da quadrilha (com o intuito do sucesso), uma juventude absolutamente palúrdia; tratando os três imbecis como deuses escorreitos etc. Como óbvio ululante - outra expressão rodriguiana -, músicos de diferentes gêneros, atores e políticos, sim, amiúde visitam os três coronéis; principalmente na casa "comunista" de Caetano, vírgula, em Copacabana. Não à toa, nem um artista sequer que fez sucesso, levem em conta os últimos 15 anos, pasmem, moveu um verbo contrário aos mencionados. Não obstante toda a história, surgem ainda idiotas querendo me convencer de que há uma "importância" positiva nos três merdas, a título de condenados por este que vos grita. A seus defensores, com o perdão do palavrão: vão tomar no cu. É isso.

Daniel Muzitano

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

O povo e as eumênides

No minueto político, o nosso povo esquálido segue pari passu. A saber, povo é palavra advinda do latim populus; termo, portanto, indicando "multidão". Estive por ontem ocupando parte de meu tempo a entender o porquê de a população ser, digamos, tão abjeta em seu QI. Dado o fato, notei que uma piada pobre - ainda que feita por alguém sério - sempre vencerá opiniões acerca de assuntos de responsabilidade maior. Para tanto, eu mesmo me coloquei como exemplo, uma vez que fiz vídeos relativamente engraçados que alcançaram mais da metade de minha rede social. Em contrapartida, textos como esse não possuem mais do que 3 ou 4 espectadores.
Por essa, compreendo o escorreito pensamento de Nelson Rodrigues: "O povo é um débil mental. Digo isso sem nenhuma crueldade. Foi sempre assim e assim será, eternamente". Embora assim seja, lembrei das eumênides, pois Lula virou réu pela sexta vez. Segundo Rocha Pombo, para eumênides os gregos chamavam certas divindades subalternas encarregadas de atormentar a consciência de culpados, por exemplo, como Lula. Vindo do grego, o vocábulo deriva de eumenis; expressão, então, com as somas de eu- (bom/bem) e menis. Para menis, talvez signifique menor. Aliás, pensei muito em trazer a discussão à tona. Entretanto, a piada vencerá; as eumênides da mitologia grega, não. Lula segue solto. Temer segue presidente. E o povo segue com piadas. Logo, a culpa é da multidão. É isso.

Daniel Muzitano

quinta-feira, 20 de julho de 2017

O triste fim do Linkin Park

De exórdio, promulgo que quiçá haja uma sinonímia, a crer, coadunando a minha adolescência e o Linkin Park. De há muito, quase dois decênios, tive o primeiro contato com as músicas do grupo. Dentre tantas, sublinho Crawling, In the end, From the inside, New divide e Numb. À guisa de ver, o Linkin Park talvez tenha sido a única banda a adstringir o rock, a música eletrônica e o hip-hop. Acerca do suicídio de Chester Bennington, diversos são os motivos. Poucas, suas explicações. Quando criança, o cantor sofreu abuso sexual. Por corolário, viu nas drogas e no álcool uma possibilidade de fazer do trauma, claro, algo não mnemônico. A isso, soma-se o suicídio recente de seu grande amigo Chris Cornell; cantor, então, que, coincidentemente ou não, faria aniversário hoje.
Dado o exposto, há outrossim algo que é trivial aos que são demasiado famosos. A saber, e parafraseando Hemingway, sentem eles uma enorme solidão, embora nunca estejam sós. Como adendo, podemos considerar o fato de o conjunto ter perdido os holofotes, haja vista que tantos não sabem lidar com a queda. Grosso modo, todas essas mazelas vão ao encontro da mais solitária depressão. Como para tudo recorro à etimologia em busca de respostas, depreciar provém do latim depretiare. Ou seja, o de- que significa negação. E pretiare, preço. Houvesse uma explicação assim para a aula da depressão de 29, decerto, melhor entendimento haveria. Por fim, e somados os fatos, Chester Bennington quem sabe pensara que não tivesse mais valor; algo, a meu ver, farisaísta. Assim como para a produção de meu senso crítico, Chester foi importante para todos os dignos de minha geração. Infelizmente, tarde parece qualquer tipo de consideração. Ao músico, que fique com Deus e que exista um fulgor portentoso à sua volta. Ao Linkin Park, um lugar eterno em minha adolescência. É isso.

Daniel Muzitano

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Lula no inferno

Conquanto não tenha sido a melhor das punições, tampouco no tempo cabível, finco que é dever de o brasileiro probo enaltecer o excelentíssimo Moro e sua equipe. A ver, demorou e muito para que houvesse uma condenação; pequena, decerto, considerando o tamanho do crime cometido pelo maior ladrão deste país. Com relação à condenação, outras mais, espero, aflorarão. Destarte, poucos recordam, Lula quase chegou ao cargo de ministro de Dilma; todavia. À época, não fosse a liberação dos áudios, decerto, o dia de hoje seria mais um em branco para o nosso lábaro. Lula é muito mais do que um político corrupto, trata-se de um financiador de ditaduras, assassino de políticos, ditador à guisa de Fidel Castro etc.
Ademais, não enumerá-lo-ei seus crimes, posto que levaria grandes horas para tanto. Porém, hoje é dia de analisarmos o caráter alheio, sobretudo de pessoas próximas. Desta feita, os que lamentam, ainda que timidamente a condenação de Lula, são, independentemente de ideologia, dignos de ter o nome exposto na definição de mau-caráter em dicionários de toda ordem. Para mim, por exemplo, seria vexatório defender o senhor Aécio Neves, ainda que ele tenha recebido o meu voto em 2014. A bem da verdade, essa é a diferença que separa o homem do burro.
Não à toa, e além da união, esquerdistas possuem seus bandidos de estimação. Além disso, um hoje me atacou, vejam, lembrando de que fui à esquerda um dia. A ele, respondo à altura: "Não me envergonho de mudar de opinião, pois não me envergonho de pensar", Blaise Pascal. Aliás, tenho orgulho de dizer que nunca votei nem no PT, nem no Psol, nem no PC do B etc. Minha antiga ignorância só foi capaz de optar pelo PV, e, meio a contragosto, pelo PSDB. Nesta quarta-feira é dia de apontar o dedo a quem não presta, bem como dia de celebrarmos. A crer, Lula jamais terá uma pena proporcional aos seus atos. Então, que ao menos morra na mais fétida das prisões. Nos tempos de Moro, e, por fim, palavras dele: “Não importa o quão alto você esteja, a lei ainda está acima de você”.

Daniel Muzitano

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Imbecilização musical

Sãmente, creio que me não parece salutar escutar, ainda que vez ou outra, pagode, funk, axé e tantas imbecilidades. Poder-se-á alguém dizer que há sem-razão e preconceito de minha parte, visto que estou rígido ao escrever acerca do assunto, não o faço a esmo; contudo. O doutor Nghiem Minh Dung, a saber, publicou um livro que trata a música como um ponto de extrema importância ao desenvolvimento intelectual. Aliás, uma das inteligências do ser humano, comprovadamente, é a musical.
Em síntese, o supracitado estudou comportamentos dos mais diversos. Desta feita, analisou que as pessoas mais incapazes em suas atividades, vejam, consumiam músicas de segunda. Além disso, tinham uma descomunal dificuldade para acumular valores culturais tidos como simples. Ainda sobre o fato, Nghiem revela que a uniformização de pensamento, caso vigente no Brasil, claro, é o ato a alavancar essa deliquescência cultural. Todavia, se um doutor não é capaz de convencê-lo, tentá-lo-emos de outro modo.
Dado o exposto, imaginemos intelectuais como Nietzsche, Nelson Rodrigues, Schopenhauer, Dostoiévski ou alguém de mesmíssimo nível. Assim sendo, é possível imaginar qualquer um deles "apreciando" Ivete, Ludmilla, Thiaguinho ou qualquer merda do tipo? Por fim, quem vai a boates amiúde, decerto, perde cinquenta pontos de Q.I por ida. Escutar uma música que alguém faz som de macaco, a crer, faz sim de você um lixo ambulante. Não é uma questão de preconceito, e sim de bom senso. Fim.
Daniel Muzitano

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Pari passu, não eu

Se és à direita, considerando à guisa de um Brasil, definitivamente não terás vez, pelo menos enquanto jornalista, professor, músico, comediante e áreas de alguma similitude em termos de importância. Por corolário, muitos ainda porfiam em não enxergar tamanha obviedade. Rachel Sheherazade, por exemplo, não opina mais em rede nacional. Aliás, e a fim de eu não ficar exemplo a exemplo, vou além. Quem, na grande mídia, defende ou defendeu alguma medida de Donald Trump? Quem, outrossim, já produziu um parágrafo criticando a MPB? Quem, a saber, já criticou o Obama e o ditador Fidel Castro?
De há muito ratifico que, de novo, existe uma uniformização de pensamento, a ponto agora de o Danilo Gentili correr o risco de perder seu emprego, uma vez que briga, amiúde, com setores diversos à esquerda. Perante os pontos, a posição ideológica - se à direita - incontestavelmente é um delito e tanto. Entretanto, e por mais que citemos vídeos, matérias ou lógicas, pasmem, de nada adianta. É como propunha Schopenhauer: "Talento é quando o atirador atinge o alvo que ninguém consegue. Genialidade, quando o atirador atinge o alvo que ninguém enxerga". Nesse sentido, raríssimos são os gênios.

Daniel Muzitano

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Eles estão unidos

De exórdio, é burlesco e insustentável qualquer argumento - e vale para todas as pautas - vindo de um petista, posto que todo o cenário é de responsabilidade maior do PT. Aliás, Guido Mantega era o elo entre o pagamento de propinas do PT e a JBS, malgrado o fato de hoje haver mais holofotes em Temer e Aécio. Sem mais delongas, seria irresponsável comentar sobre prováveis áudios e vídeos, ao passo que ninguém teve acesso senão a justiça.
Entretanto, e tal como para o senador Aécio, a gravidade em direção ao atual presidente da República é incomputável, sobretudo pelo fato de os irmãos da JBS estarem nos EUA, pasmem, alegando que sofreram ameaças contra suas respectivas vidas. Perante toda a balbúrdia supracitada, os mefíticos do PSOL, do PT, da Rede, do PC do B e derivados, decerto, deveriam se resguardar ao profundo silêncio, pois estão aliados a tudo que há de pior na política.
Com relação ao PSDB e ao PMDB, vieram ou estiveram unidos ao PT. Em suma, não podemos cair de novo na utopia de que há situação e oposição. Afinal, todas essas siglas estão com algum tipo de conluio. Por falar nisso, e quando a Marisa Letícia morreu, Temer e FHC foram prestar solidariedade ao ladrão Lula. O tucano, indo além, foi testemunha de defesa do petista. Como saída, ou optamos por partidos pequenos um pouco mais à direita ou pela intervenção militar. Por fim, esquerdistas apresentam questiúnculas como solução. Ou seja, e lembrando Nelson Rodrigues, devem ser sempre ridicularizados.

Daniel Muzitano

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Trivial, Egrégio e Desastre (Curiosidades etimológicas)

De exórdio, e vindo do latim trivium, o termo trivial delineava o sentido de encruzilhada de três (tri) vias (via). Mais tarde, por volta da idade média, o vocábulo tomá-lo-ia outra noção, uma vez que chegado às escolas, decerto, deu-se o uso da palavra para indicar o curso elementar de três disciplinas. São elas: aritmética, gramática e geometria. Pelo fato de o curso ter se tornado constante, trivial passou a significar "comum".
Dado o exposto, uma mudança significativa também ocorrera em egrégio, ao passo que a expressão surgiu de grex ou grei. Portanto, "rebanho". Se ao dicionário formos, egrégio constitui a lógica de importante e/ou ilustre. Afinal, o dono de rebanhos era visto dessa forma. Como outro aspecto bastante diferenciado, desastre seria alguém sem astro, dado que des- se comporta com uma especificidade negativa. E aster, com a ideia de estrela e/ou astro. Sigamos.

Daniel Muzitano

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Cinismo e cegueira

Autor de nosso flagelo, Lula é citado em tudo e por todos, embora ainda haja alguns pascácios a ponto de defendê-lo. Acerca da figura, diria, e até fazendo alusão à ditadura venezuelana, que trata-se do maior bandido e psicopata de nossa história. Problemas afora, o foro de São Paulo merece sempre uma proeminência nefanda, a saber, que dele resultou a maior desgraça econômica vigente hoje no mundo. Entretanto, e como bons filhos estúpidos da MPB, nossos jovens sublevam filhotes - declarados ou não - do dito-cujo.
Assim sendo, atinjo o máximo de minha descrença, haja vista como os novos "estudantes" fogem à realidade. Ora por cinismo, ora por cegueira, estamos por beber do mesmo veneno, uma vez que o Freixo está em alta dentre os novos eleitores. Malgrado o fato de sempre negar seus crimes, Lula amiudadamente ressaltou ser caudatário da Venezuela. Nesse sentido, parece ser mais bem honrado do que o senhor Freixo, por exemplo, que, vale refocilar, outrossim sempre esteve de acordo, ainda que negue, com as políticas do senhor Maduro. Grosso modo, parar de ouvir a MPB e os filhos do movimento é um bom passo, digo aos jovens, para parar de ouvir Lula, tal como seus filhos ideológicos. O homem não é triste porque morre, e sim porque vive, escreveu o gênio Nelson Rodrigues.

Daniel Muzitano

quinta-feira, 30 de março de 2017

O Brasil não deu certo

Neste comenos que o país vive, decerto, é preciso que concluamos o porquê de o Brasil não ter dado certo. De exórdio, a máfia montada pelas famílias Picciani e Cabral jamais sofrerão punições simétricas com relação aos seus atos, haja vista os exemplos dos últimos dias. Portanto, Cabral adquirindo regalias. Sua mulher, prisão domiciliar. Picciani, apenas uma condução coercitiva etc. Ademais, Lula, Dilma, Aécio, Temer e tantos outros seguem em liberdade, ainda que tenham cometido crimes de toda sorte, sobretudo o senhor Lula. Grosso modo, não possuímos uma instituição séria senão tão-somente exíguas pessoas à frente de alguma situação importante.
Assim sendo, e embora não me recorde do autor da frase, concordo que as diretas já foram o maior mal de nossa bandeira. À época, todos esses bandidos foram caudatários, de modo que usaram o povo com a vertente da "democracia"; sistema, logo, inexistente nos dias de hoje, dado que você, quase sempre, não é avaliado por seu mérito, e sim por contatos, ideologias etc. E mais, o povo é a favor da posse de armas, tal como da redução da maioridade penal. E aí? Não há democracia. Definitivamente não estávamos preparados para a liberdade da democracia, pois confundimos até hoje o termo com orgias, respeito a bandidos, estupidez cultural, e, em especial, falta de responsabilidade.
No mesmo instante que faço o alerta cá exposto, pasmem, a saber estou que uma juventude faz filas para assistir ao Justin Bieber. Dado o exposto, um sujeito que é fã de uma bosta dessa é incapaz de abrir uma porta sozinho. Em suma, havia no regime militar uma elevação nesse sentido, apesar de os milicos terem uma certa culpa, posto que deixaram à deriva, e isto no fim do período, as faculdades, as redações, a cultura e os colégios, uma vez que ficaram nas mãos da esquerda. Tendo em vista todo esse sistema nauseabundo, não existe a menor possibilidade de crescermos. Em nem uma democracia louvável sequer, pois bem, haveria um Lula solto. A liberdade democrática é ampla. Entretanto, consigo formula certos limites. Por fim, Justin Bieber, Tico Bosta Cruz, o pessoal do sertanojo universo otário, do funk e do pagode, mesmo na "ditadura militar", jamais sofreriam censura. Afinal, tortura era algo permitido. O Brasil é um país de merda.

Daniel Muzitano

domingo, 26 de março de 2017

Etimologia e um recado aos que irão às ruas

O Victor Hugo, célebre dramaturgo francês, dizia que as palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade. À parte, há um gesto isolado chamado de etimologia. Dito isso, vamos às definições de economia e elenco. Segundo o professor Sérgio Nogueira, eco vem do grego oikos que, vale citar, significa casa. Já o sufixo nomia-, do grego nomos, "lei" e/ou "administração". Em síntese, economia era outrora "administrar a casa".
Ademais, e de acordo com Antenor Nascentes, elenco também viera do grego, de élenchos, sendo mais bem específico. Elenco era o índice do livro que, claro, reunia componentes da obra. Para fechar, àqueles que vão às ruas do Rio: fui em 2015 e em 2016, mas o Rio, até então "contrário" ao comunismo e ao PT, pois bem, me proporcionou um segundo turno entre o Crivella (ex-ministro do PT) e o Freixo (filho do PT).
Dado o exposto, só quero dizer que eu não sou otário. De nada adianta manifestar aos tantos, e, um ano depois, fazer merda na hora de votar. Minha manifestação hoje é estudar etimologia. Registro o meu respeito aos eleitores de outros centros que, além de irem às ruas hoje, destruíram o PT e seus primos ano passado. Caso eu tivesse em uma cidade decente, decerto, sairia de casa com orgulho. Entretanto, não é o caso do Rio. E mais, em 2013 protestávamos contra o PT. Em 2014, Dilma venceu com uma diferença significativa no mesmo Rio. Cansei!

Daniel Muzitano

sábado, 11 de março de 2017

Crítica ao feminismo da Skol

Sob vários pontos de vista, o comenos cultural parece ser cada vez mais insanável. Destarte, me refiro à campanha da Skol, dizem que é uma cerveja, cujo intuito é esquecer de seu passado, a fim de enaltecer o feminismo. Para tanto, não haverá mais aquelas belíssimas mulheres servindo cerveja em seus respectivos comerciais. Dito isso, definitivamente a empresa entrou numa atonia intelectual, uma vez que o feminismo por si só é comandado por papagaios à esquerda.
Dado o exposto, não faltam atos estultos para com o movimento citado como, por exemplo, o fato de as feministas exigirem respeito do homem, embora saiam por aí dançando funk (gênero que mais despreza a mulher) , mostrando os peitos para fora, organizando marchas como a das vadias e defecando em fotos de candidatos contrários ao seu ideal. Ademais, não se importam com mulheres de pensamentos opostos, haja vista que a Rachel Sheherazade - opositora do movimento - já foi ameaçada de estupro e ninguém do grupo se meteu.
Por conseguinte, ingênua é a pessoa que pensa que o feminismo prega a igualdade de gêneros. Deste modo, já viu algum segmento do tipo questionando por que razão apenas o homem é obrigado a se apresentar às forças armadas? Melhor, por que as feministas não interrogam o fato de o homem ter uma expectativa de vida menor, tal como uma licença-paternidade? Em resumo, o feminismo é um vitimismo para mulheres lânguidas, de modo a fazê-las crescerem sem o devido mérito. Por fim, esses fantoches de mulheres, e a Skol as defende, são exíguos se comparados a mulheres que vão à luta, que vencem pelo próprio mérito e que não agem feito vagabundas para ocupar um papel relevante na sociedade. Em todos os aspectos, as atrizes com belos corpos são muito mais mulheres. Afinal, não são feministas.

Daniel Muzitano

quinta-feira, 2 de março de 2017

424 "intelectuais" de merda

No mesmo período em que Marcelo Odebrecht delata Dilma e companhia por corrupção, aflora por sua vez um manifesto de 424 "artistas" e "intelectuais" exigindo a candidatura de Lula à presidência da República para o ano que vem. Antes de tudo, aviso ao grupo que o correto é escrever "o cidadão perdeu". Em vez disso, algum pseudointelectual esteve por redigir "o cidadão perderam". Sem mais delongas, o objetivo é tão-somente blindar o ex-presidente, a fim de que nele seja refocilada a imagem de um perseguido político.
Como assíduo leitor de Nelson Rodrigues, certa vez o dito-cujo viera a falar que, se referindo ao Brasil, em nenhum país há tanto intelectual que não pensa. Você pode concordar ou não com o manifesto dos "intelectuais". Entretanto, concordância não é lá o forte dessa gente. Vamos a fatos que caracterizam a trajetória do senhor Lula: mensalão, petrolão, assassinatos no caso Celso Daniel, criação do foro de São Paulo, pacto com ditaduras, vínculos com movimentos terroristas como as FARC e o como o MST, endividamento do Brasil, média de 60 mil homicídios anuais, imposição cultural, enriquecimento ilícito, dinheiro para a classe artística em troca de apoio e outros fatores.
Dado o exposto, a questão vai além de uma divergência política. Em resumo, apoiar o Lula - independentemente do argumento - é se declarar mau-caráter; caso, portanto, de todos esses vendidos encabeçados pelo senhor Chico Buarque. E mais, em nem uma democracia laudável há partidos apoiando ditaduras mundo afora. Ademais, podê-lo-íamos condenar o PT outrossim por esta execrável era do politicamente correto. Por fim, só gente imunda defende o senhor Lula. É isso.

Daniel Muzitano

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

A culpa é de Paulo Freire


De exórdio, acabo de acompanhar uma matéria que traduz e muito o porquê de nosso ensino ínfimo. A chamada dizia: Sem saber ler, menina de 7 anos ganha prêmio de "Leitora Destaque" no Rio de Janeiro. Se vivo estivesse, Nelson Rodrigues diria que há um questionamento "óbvio ululante" a ser feito. Antes de tudo, ela não pode ser chamada de leitora, uma vez que não sabe ler. Ademais, e ainda que não saiba, se destaca dentre tantos. Ou seja, os outros estão aquém dela. Malgrado o fato que solevanta a tragédia de nossa "educação", vejo certas pessoas comemorando o episódio com muito fulgor.
O pormenor, e isto explica tudo, é que o nome da biblioteca cuja menina tem acesso a livros homenageia Paulo Freire, um comunista idolatrado por esses mefíticos que celebram essa história execrável. A pedagogia do oprimido, obra do "autor" lançada em 1968, além de ser o livro mais lido em universidades, outrossim é nada mais que uma propaganda comunista, ao passo que estimula revoluções à esquerda. Dito isso, nele há passagens que comprovam minha tese. Seguem duas: "Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor". "Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão".
Lembrando que 1968 era o auge da luta armada, e, vale ressaltar, a palavra "libertadora" se confunde com essa época. Em suma, designa que a criança escolhe o que vai aprender. Além disso, notem que no segundo "raciocínio", pois bem, ele usa a "liberdade" com o intuito justamente de uniformizar o pensamento. E o dito-cujo é o patrono de nossa educação. Resultado disso, um terço dos brasileiros não sabe interpretar um texto comum. Esse senhor é o homem que diz que a norma culta deve ser deixada de lado, dado que seria algo das elites. Afora ter influenciado partidos como o PT, o "educador" é, nitidamente, filho do ominoso evento da semana de 22.
Ainda no livro, Paulo Freire diz que o professor não pode ter autoridade sobre o aluno, ao passo que ele deve ser educado no mesmo instante que educa. Isso significa, basicamente, a extirpação de autoridade do professor com relação ao aluno. Consequência disso, temos docentes apanhando hoje em plena sala de aula. E mais, há uma vigilância de uma terceira força, o comunismo, sobre o professor. Por fim, o fato de o Lula, maior bandido de nossa história, ter chegado à presidência, sim, não se enquadraria na valorização da ignorância, e, de mesmo modo, na exclusão da norma culta, por exemplo? Atentemos, Paulo Freire é um imbecil. E os resultados aí estão. Brasil, lanterna em rankings de educação.

Daniel Muzitano

sábado, 4 de fevereiro de 2017

As coincidências dos abraços

Com uma visão de poucos na esfera midiática, o jornalista Claudio Tognolli observou como ninguém o significado dos gestos solidários a Lula, na data de falecimento de sua esposa. Travestida de afeto, a vileza moral em questão coincide com certos aspectos. De preâmbulo, na data triste para a família Lula, mesma em que Aécio se complicou ainda mais na Lava-Jato, Fernando Henrique Cardoso mostrou a todos ser uma alma "indulgente". Do mesmo modo, e no dia em que seu nome e o de sua cúpula também foram mencionados na Lava-Jato, Temer - que fora chamado de golpista pelo lulopetismo - também prestou apoio ao ex-presidente Lula.
Pari passu, lá estiveram tão-somente políticos ligados -direta ou indiretamente - à Lava-Jato. A acepção daqueles abraços visam ao fato de produzir uma ablação para com prosseguimentos da operação supracitada. Num momento de dor para Lula, o "estamos juntos" designa o "vamos travar a Lava-Jato". Em suma, grande parte da classe política é capaz de usar a morte de alguém, a fim de se livrar de prováveis punições.

Não menos importante, compreendo o porquê de Temer, dantes, ter sido o vice-presidente de Dilma. A presidente tentou auspiciar o senhor Lula com foro privilegiado, uma vez que o larápio seria ministro. De igual fato, Temer exerce o mesmíssimo comportamento daquela que foi, sem dúvida alguma, a pior dentre todos os presidentes da República. Ou seja, transforma Moreira Franco em ministro, pasmem, com finalidade similar. Grosso modo, Dilma era hodierna em termos de falta de decoro. Não à toa, Temer era seu vice. É como dizia o Nietzsche: "O político visualiza as pessoas de duas formas: instrumentos e inimigos". É isso.
Daniel Muzitano

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Dória x a banalização da arte

Não fosse do PSDB, bem como tivesse o Alckmin como padrinho, João Dória seria imaculável. Em pouco tempo à frente da prefeitura de São Paulo, o dito-cujo abriu mão de seu salário, melhorou o atendimento em hospitais, privatizou setores importantes, vem implementando projetos cruciais para a área de cultura, acorda cedo, pune com multas os atrasados de sua equipe, e, sobretudo, debela a banalização da arte.
Atentemos para com o último item, uma vez que Dória travou uma guerra contra pichadores vagabundos, perdão pelo pleonasmo. Antes de tudo, muitos alegam que o piche é uma arte e/ou um processo cultural. Segundo o dicionário, e a definição de cultura é similar, a arte é a capacidade e aptidão do ser humano de aplicar conhecimentos e habilidades na execução de uma ideia ou de um pensamento.
Isso ocorre em uma pichação? Que ideia é expressada nesse tipo de "manifestação"? Vou além, que tipo de conhecimento há nessa "atividade"? Esses imbecis escrevem piche com "X". Em suma, são analfabetos, e, por isso, incapazes de avaliar uma pintura de Dalí, tal como um verso de Camões, dois exemplos dentre tantos. A banalização da arte fere o préstimo e o mérito. Afinal, se pensarmos no pichador como artista, ele terá a mesma importância de um Dalí. Por essa equiparação burra, certos leprosos mentais ganham um espaço que decerto está acima de sua "inteligência". Por essas e outras, um Tico Santa Cruz ou um Sakamoto viram gênios. Por fim, todo o meu apoio a João Dória. Sejamos contra a banalização da arte.

Daniel Muzitano

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

As mortes que ninguém comenta

Neste país ominoso, estamos presenciando praticamente um policial morto por dia. Outrossim, é assassinado um homossexual diariamente. Acerca desses fatos, por que razão apenas o segundo é enfatizado pela nossa pútrida mídia? Destacar o segundo dado é preterir, ainda que de repente ele seja gay, a figura do policial. Atentem-se para com o fato de que, vejam, a esquerda não defende grupos, e sim seus próprios interesses.
Se a finalidade é conseguir "direitos" a alguns segmentos só pelo fato de eles possuírem certas especificidades, pois bem, qual o porquê de não lutar por um policial que, eventualmente, possa ser colorido? Já cansei de escrever que toda política de segmentação de grupos só atinge um resultado. Ou seja, o de um regime ditatorial. Tal como tantos, Hitler aderiu a esse "modelo". Em suma, poucos são mais importantes se comparados a um policial.
Conceitualmente, não há diferença entre um Freixo e um Hitler, uma vez que ambos, basta analisar, servem de voz a grupos. Portanto, menosprezando outros. Isso quando não há perseguições e homicídios na conjuntura. Por fim, a política deve ter como essência o mérito. Policiais são heróis. A princípio, gays não são nada senão gays. Essa hegemonia à esquerda me exaspera. Afinal, por essas e outras formamos tantos imbecis que nada mais são que meros papagaios a repetir frivolidades de toda sorte. Bom dia.

Daniel Muzitano

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

O verdadeiro Reinaldo Azevedo

À medida que passei a me interessar e acompanhar a conjuntura política, e isto de um modo veemente, tive em Reinaldo Azevedo uma espécie de referência. Assim sendo, nos anos de 2013, de 2014 e de 2015, decerto, o dito-cujo ainda era digno de muito respeito, pelo menos de minha parte. Amiudadamente, este que vos fala aplaudia o fato de ele bater no PT, no Psol e em alguns à esquerda. Efeito disso, Reinaldo era - e eu não havia dúvidas sobre - um homem com ideais de direita.
Horas mais, e de modo estranho, Reinaldo passou a formular críticas duras a certas lideranças de direita. Dentre tantas, Bolsonaro, Trump e Olavo de Carvalho. Outrossim espantoso, defendeu com unhas e dentes todos os chefões do PSDB; sigla, portanto, de esquerda. Ademais, passei a me perguntar por que razão Reinaldo não saíra da Veja, uma vez que quase todos de direita foram expulsos no instante em que a direção mudou.
Em suma, foram dúvidas e mais dúvidas cujas respostas não vinham, pelo menos para mim, sobremaneira à tona. E faço uso de um "sobremaneira", haja vista que algumas pessoas tentaram me alertar a respeito. Depois de uma introspecção, tudo pareceu claro. Primeiro, Reinaldo nunca batalhou contra a esquerda, e sim fingia ser contra parte dela. Esse fator é óbvio, posto que ele é tucano, tal como vituperou as personalidades supracitadas. Não sendo de direita, claramente não havia lógica em sair da Veja.
Concluído o cenário, confrontei os hábitos comportamentais do jornalista com os do PSDB. Sendo assim, notei que ambos têm uma especificidade similar a do PT e a de tantos que, vale lembrar, Reinaldo fingia detestar. De forma covarde, o aludido assassina reputações de pessoas que vão de encontro aos interesses do PSDB. Entretanto, preciso elaborar um alerta que hoje mais parece de uma clarividência descomunal: os tucanos e o PT sempre foram unidos. Há uma aliança entre os partidos que, e é por isto que os protagonistas do PSDB fazem uma oposição entregando flor, é marcada pelo fato de eles fingirem ser rivais. O sábio doutor Enéas, e ele sim era de direita, já alertava para com o fato de há tempos.
Dado o exposto, segue abaixo um vídeo comprovando tudo que cá redigi. Reinaldo tentou, por conluio com José Serra, destruir a carreira do brilhante Marcos do Val. Volto para encerrar. Assistam:

Como dito, Reinaldo assassinou a reputação de um sujeito que desafiou interesses do PSDB. Para tanto, usufruiu a mentira, a falta de ética, o poder: tudo que o PT fez, por exemplo, para ganhar a eleição. Afinal, qual é a diferença existente entre o PT e o PSDB? Melhor, o que difere Reinaldo Azevedo, para o PSDB, de um militante petista; para o PT? Nada. Até há características diferentes em pormenores. Todavia, essencialmente é o mesmo tipo de conduta, e, como não poderia deixar de ser, peço desculpas aos que liam textos meus à época em que eu defendia, por ingenuidade, esse "jornalista". Lamentavelmente, apesar de ter sido apenas um, cheguei a elogiá-lo em meu livro.
Por fim, muito cuidado com o MBL. Os membros do grupo estão exercendo o mesmo comportamento. Logo, migrando para siglas iguais. Aliás, já chegaram a rasgar o verbo contra homens de direita. Meu ponto final: quero deixar aqui meus votos de felicidade ao senhor Marcos do Val que, extraordinariamente, voltou a ser grande em sua área e recuperou sua vida. Você é um guerreiro. Recado final: não leiam Reinaldo Azevedo! Não votem no PSDB! Chega de esquerda!

Daniel Muzitano