segunda-feira, 24 de outubro de 2016

O mal que Gil fez à cultura

A cultura de Macunaíma, a idolatria por um herói, a segmentação de grupos, a falta de senso crítico, a execrável ausência de originalidade, a uniformização de pensamento: todas essas necedades formam o escopo literário-cultural do brasileiro, e, sobretudo, são solevantadas pela MPB que, tendo Gil, Chico e Caetano à frente, se tornou uma ideologia que determina o que faz ou não sucesso mediante parcerias diversas com governos espúrios como, por exemplo, o do PT. Vamos explicar que a MPB não é um gênero. Para tanto, isso é exemplificado pelo fato de o Nando Reis, a Adriana Calcanhoto, o Frejat, a Pitty, o Gonzaguinha, o Dominguinhos, o Emicida, a Rita Lee, o Cartola e tantos outros de estilos completamente divergentes, sim, serem classificados como MPB. É aí que mora a ditadura de pensamento e as especificidades supracitadas.
Resolvi abordar hoje esse tema de modo que a Jovem Pan nos fez saber que o Gil - aquela múmia que idolatra os hospitais públicos do PT e que fala mal da gestão tucana em São Paulo - está internado num hospital particular, pasmem, em São Paulo. Ademais, Chico Buarque vai para a França; espera-se, portanto, críticas de minha parte haja vista que o país europeu é extremamente avesso para com políticas adotadas por Freixo. Ou seja, candidato cujo Chico defende com unhas e dentes. Esses são fatos que aclaram o quão canalhas são esses personagens. Não podemos ter pena do Gil enquanto falece aos poucos numa clínica que ele é contra no discurso. Entretanto, adepto na prática. Gil é nocivo à cultura e ao país.
E se por acaso vier a morrer em breve - tudo aponta para isso - sofrerá críticas de minha parte. Não transformo mau-caráter em herói. Gil matou muita gente se considerarmos que o "cantor" é um formador de opinião. O dia em que Gil perecer, pois bem, escrevê-lo-ei que a hipocrisia foi a causadora de sua morte. Lembrando para o fato de que só está vivo por ter sido levado a um hospital particular. Mas ele é caudatário das não privatizações. Gil, tua vida hoje é uma contradição e tanto. Se depender de minha torcida, pois é, nunca mais ouviremos aquelas tuas músicas pau molengas. A MPB precisa morrer, e, junto a ela, essa estupidez que consiste em raciocínio único. Gil, o inferno te espera. No céu não há palco para pessoas como você. É isso.

Daniel Muzitano

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O Cachambi tem tudo para ser o reduto mais anticomunista do mundo

Acabo de testemunhar uma foto no Cachambeer - restaurante por sua vez tradicional do bairro que moro há quase 15 anos - cujo senhor Marcelo Freixo nela se faz. Dito isso, terei a audácia de redigir acerca desse bairro irrefragável que, apesar de o Freixo nele ter almoçado neste último domingo, tem tudo para ser um valhacouto anticomunista. Oriundo do tupi, o bairro aludido apresenta o sentido de mata verde sendo formado por ka'a (mata) + oby (verde). O nome é resultado do que ele fora de há muito. Sem mais delongas, pois bem, Freixo obteve 15,27% dos votos cá e adjacências no primeiro turno. Crivella, 43,13%. Por mais que haja uma distância significativa, sim, é terrífico termos ciência de que o psol obteve o segundo lugar, por quê?
Malgrado bares que muito aprecio, peladas de toda sorte e mulheres belas que aqui residem, decerto somos constituídos por dois problemas que, numa pútrida gestão de Freixo, indubitavelmente piorariam. Assim sendo, um é indiretamente atrelado a outro. Não faltam relatos de furtos aqui e em nossos arredores. E todos nós temos noção de que o Freixo é o pai do apoio à criminalidade. Além disso, Freixo é adepto de aumentos de serviços públicos. Ou seja, a falta de vida noturna que contribui e muito para assaltos, não tenham dúvida, seguiria em curso caso não chegasse até a mudar para pior com esse sujo vencendo. Em contrapartida, os maconheiros daqui - e não são poucos - optam pelo comunista em questão.
Por fim, por que razão disse que temos tudo para sermos um reduto anticomunista? Por mais que tenhamos doutrinações em escolas e aspectos afins, de fato, penso que há dois fatores nesse maravilhoso bairro que nos fazem crer nisso. O primeiro fator está baseado em sermos um bairro de família tradicional e religiosa. Já o segundo integra como preceito de que foi esse incrível lugar que dilacerou aquele maldito casal de comunistas na década de 30. Logo, Prestes e Olga. Que estejam queimando no inferno. A nossa "mata verde", além desse marco ímpar e memorável, compõe uma história repleta de alacridade e decência. Por corolário, não podemos manchá-la. Por mais que haja problemas, pois é, a nossa tradição é quiçá a mais bem rica. Pela honra e pela nossa história, sim, é nosso dever dizer não a Marcelo Freixo. E viva o Cachambi. Para findar: não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal (FREIXO). Amém. Muito obrigado.

Daniel Muzitano

domingo, 16 de outubro de 2016

De onde vêm as palavras CALAMIDADE e PAUTA?


Sendo um contínuo leitor de Nietzsche, pois bem, sigo o preclaro de modo a reluzir a superação como núcleo de vida. Assim sendo, vamos a étimos. A palavra "Calamidade" nasceu da queda de granizos que atingia os trigais. Isso porque a haste do trigo tem o nome de cálamo advindo dantes do grego kálamo. Em suma, a tempestade de granizos destruía os cálamos. Por conseguinte, não havia colheita. Portanto, resulta daí o sentido de calamidade.
Quanto à "Pauta", surgira de pactum. Logo, um particípio que significa acordado ou fixado. A forma em questão provém de uma raiz indo-europeia chamada de pag. Esse termo conhecido como pag era um marco de pedra ou madeira que nos fazia saber o limite de uma nação. Não havendo essa marcação, sim, era necessário um acordo. O curioso é que o vocábulo paz também é oriundo de pag. Ou seja, só há paz entre os países quando ninguém ultrapassa o marco do outro. Por fim, não à toa a palavra página tem como abreviação "pag" a fim de também marcar uma parte do livro. Em resumo, pauta, paz e página são resultados do termo acordo que comporta a lógica de marcação. Bom dia.

Daniel Muzitano

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Entrevista para a Katiuscia Vasconcellos sobre alfabetização

1- Existe diferença entre alfabetização e letramento?

Creio que uma seja inferência da outra. Assim sendo, uma criança apenas alfabetizada é capaz de usufruir as habilidades de ler e escrever. Já uma letrada – além de saber ler e escrever – comporta consigo a perspicácia de exercer isso de um modo apropriado. Por exemplo, é apta a interpretar textos diferentes sem dificuldade para tanto.

2- Qual o seu método utilizado para alfabetização?

Creio que o docente, sobretudo nesse particular, deva ser dinâmico. A meu ver, a utilização de músicas infantis é importante. Ademais, brincadeiras como a forca a fim de estimular a separação de sílabas de modo a coadunar questões sonoras. Julgo crucial que a leitura e o uso de certos livros para a idade nos fazem crer que são elementos irrevogáveis para a questão, bem como a associação de imagens a palavras. Por fim, tudo isso incluindo desde sempre a etimologia que, de um modo cuidadoso, deve compor também a alfabetização.  

3- Como você avalia o método da cartilha?

Atrasado. Não à toa somos uma tragédia no âmbito educacional de há muito porque estamos restritos a 10% da minha resposta anterior. Paulo Freire é um fracasso. Aliás, o Brasil anda esquecendo um pouco de questões mais importantes, pois certos professores se preocupam em formar ideologias. Portanto, não estamos fabricando homens.

4- Em que idade tem início a alfabetização do aluno?

Devemos estar atentos a partir do instante em que a criança começa a falar.

5- A alfabetização se aplica somente na sala de aula ou se dá também fora dela? Por quê? E como?

Acho que de igual fora dela. Temos que unir os pais dentro desse processo importantíssimo porque a criança passa a enunciar as primeiras palavras bem antes. Acho que as instituições competentes – e o setor privado deveria substituir o público – deveriam antever. Ou seja, orientar os pais promulgando um programa antes mesmo de a criança entrar em uma creche. Aliás, melhor seria um profissional seguindo o método supracitado na segunda pergunta desde a primeira palavra.

6- Qual o exercício mais utilizado na alfabetização?

Pela maioria acho que a associação de imagens a palavras. Todavia, acho que integrar todos os exercícios ao fator etimológico deveria ser o mais utilizado. Queria deixar claro aqui que é um absurdo total um sujeito com 18 anos de idade nunca ter tido contato algum com etimologia. Isso hoje é a nossa pútrida realidade.

7- De que modo se avalia se o aluno está ou não alfabetizado?


Com testes e acompanhamento individual com o intuito de acompanhar o ritmo de cada um. A Escola da Ponte, por exemplo, exerce isso. Mas há falhas nesse projeto apesar de eu reconhecê-lo como algo até relevante. Por fim, a formação é eterna. Logo, não dá para ter todo esse trabalho para que depois fiquemos à deriva com doutrinações e ideologia de gênero. Muito obrigado. 

terça-feira, 4 de outubro de 2016

O pobre não vota no Freixo

Seguido de Tijuca, Maracanã, Botafogo, Humaitá, Jardim Botânico e Lagoa, pasmem, o bairro de Laranjeiras foi responsável pelo melhor desempenho de Marcelo Freixo. Logo, todos os supracitados são locais de luxo. Destarte, por que razão a classe pobre não vota em Marcelo Freixo? Sou da lógica de que o pobre em si - pelo menos o carioca- é conservador de modo a seguir os valores familiares, e, de igual, ser religioso e não encomiar a figura do bandido uma vez que responsabiliza marginais pelos maiores problemas da cidade. Aliás, ninguém melhor do que o pobre - ele convive com a bandidagem por questões geográficas - para rejeitar barbáries cometidas por criminosos. E esse menosprezo implica não votar em um comunista farisaísta que trata o ladrão como vítima.
Em contrapartida, virou febre dentre os ricos simular importância a pobres de toda sorte, e, sobretudo, integrar o grupo pestilencial dos comunistas de iphone. Esse segmento é composto por artistas que mamam nas tetas do dinheiro público, maconheiros mauricinhos, mulheres que se julgam descoladas por ter dinheiro e pintar o cabelo de verde: todos os vagabundos que querem seguir ricos sem o mérito do trabalho. Assim sendo, nenhum empresário vota em Marcelo Freixo haja vista que o PSOL é contra a privatização e o lucro. O modelo referencial dessa sigla podre é a Venezuela como nos faz saber o próprio site do partido. Em suma, a Venezuela hoje é uma ditadura que formula miséria levando em conta que possui hoje a maior inflação do mundo.
Por fim, ser comunista na zona sul vivendo um mundo à parte repleto de luxo é demasiado fácil. Esse povinho não é comunista morando na Venezuela, em Cuba, ou, para nos aproximarmos, em Bangu. Do grego HYPOKHRINESTHAI, hipocrisia seria representar um papel. Hypós tem o sentido de abaixo. KRINEIN, escolher. O Kant, hoje um pensador que pouco gosto, tinha uma frase reluzente: "Não somos ricos por aquilo que possuímos, e sim por aquilo que conseguimos fazer sem possuir". Quem gosta de bandido, não, não pensa no pobre. E ninguém melhor do que o próprio para responder àquele que diz lutar pelos que mais precisam. Ou seja, o estulto e cínico Marcelo Freixo. Será enriquecedor vê-lo perder porque os pobres , inteligentemente, não o querem. O Freixo é a desordem. Compartilhem. É isso.

Daniel Muzitano