sábado, 31 de agosto de 2019

Professor basbaque, um falsário fobó

Conquanto soe um tanto piegas, é impreterível no dever do profissional existir coerência, a saber, independentemente da área em que ele atue. Ipsis litteris, comentá-lo-ei neste então acerca da conduta do professor Pasquale, vulgo basbaque; sujeito, claro, de uma visão extremamente depauperada e que envilece a Língua Portuguesa.
Sem mais preâmbulos, Fernando Haddad, ex-ministro da Educação, escrevia "cabeçário", em vez de cabeçalho. Manuela D'ávila, outra anta sem igual, ex-candidata à vice-presidente da República na chapa larápia do PT, em vez de evangelho, redigiu "evangélio". Mendonça Filho, outro ex-ministro da Educação, já disse "ouvo", em vez de ouço. E ontem, para findar meus exemplos, Abraham Weintraub, o atual ex-ministro da Educação, escreveu paralisação com z e suspensão com ç.
Data venia, o caro Pasquale foi omisso em todos os casos, tirante o último, diga-se, por preferência ideológica. Assim sendo, podemos presumir que a ideologia, na visão dele, vence seu suspeito amor à profissão, o que faz dele um desserviço à área. Em sua coluna, o dito-cujo tece loas a movimentos culturais de esquerda e a políticos de esquerda, bem como prova como é curto seu raciocínio, de modo que não sabe a diferença de necrópsia para autópsia, além de ser fã de Antônio Houaiss e fielmente oposto ao Novo Acordo, que é de esquerda, quando o próprio foi o pai da norma.
In terminis, como não sou um militante e não tenho vicissitudes para com críticas, a refocilar, de acordo com o respectivo personagem, todos os erros são gravíssimos e dignos de pessoas semianalfabetas, de maneira que minha profissão está à frente de meus gostos políticos. Aliás, paralisação, que emana de paralisia, vindo do grego parálysis, id est, fraqueza, adjetiva bem esse comportamento demasiado imbecil da esquerda. Portanto, além de ela ter seus bandidos de estimação, fabrica também seus burros caseiros. E olha que nem mencionei as necedades de Lula e Dilma. Senão, era papo para dias e dias. Pasquale não é nada, a não ser uma paralisia. E mais, a essência do profissionalismo reside na nossa honestidade intelectual. Mas, embora seja bem velho e acabado, nosso amiguinho ainda não descobriu isso. Um abraço.
Daniel Muzitano

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Os pacóvios que afiançam Caetano

Malgrado a maioria oposta, herói, consoante Nelson Rodrigues, é o sujeito outro que tem a capacidade de escrever, diga-se, com o mínimo de autenticidade. Tirante um ou outro nome, há uma covardia vernácula Brasil afora nesse sentido. Esta semana, proveniente de minha célebre amada Patricia Cortes, vi pessoas várias elogiando a "obra" do inútil Caetano; aquele, a ver, que gostava, quando com seus 40 anos, de uma menininha de 13.
Alcunhado de poeta por uma súcia de ineptos, Caetano, para início de conversa, sob a forma da máfia do dendê, cassou jornalistas que criticavam seu trabalho, que por seu turno enaltece um gosto excêntrico por um leãozinho, embora alguns dizem ter isso certa riqueza poética. Outro ora, me não lembro de ter lido tamanha estupidez, a ver, resultante de seus fãs.
Demais disso, é ele pai da uniformização de pensamento cultural, a citar, na burra Tropicália, que, bem como a Semana de 22, queria propiciar algo original a um suposto Brasil novo, ainda que tenha buscado como influências Hendrix e Beatles. Pari passu, também ele transformou a MPB numa sigla ideológica, assim como a Lei Rouanet num sistema ditatorial sem igual. Não à toa, desde 2002, época em que Gil foi ministro, nem um artista sequer teceu um comentário oposto à ideologia caetânica.
In terminis, dados todos esses fatos, sinto repulsa extrema por esses babacas, sim, babacas comuns, que saem por aí, independentemente da posição ideológica, formulando elogios a uma figura abjeta, limitada e que nunca será influência cultural àqueles com mais de dois neurônios. Lembram do Nelson? Tenho autenticidade, e, por isso, sinto-me com' herói, com o perdão do alto nível. Aos fãs da múmia: burrice com arrogância até a Anitta tem. Ah, a música mais famosa de Caetano, Sozinho, uma belíssima letra por sinal, não é do Caetano. Um abraço.
Daniel Muzitano