sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Nelson Rodrigues, 30 minutos antes da terra

Às vezes, e digo sem medo algum de cometer um equívoco, custo a acreditar na existência de Nelson Rodrigues. Acordei às 4 horas desta manhã com uma insônia irremediável. Àquela altura, minha vontade de redigir sobre o fato de eu não conseguir dormir não cessava sobremaneira. Ou seja, pensei na insônia como algo sem explicação. Por sua vez, uma personagem que por si só nascera pouco antes do nada. Dado o exposto, tenho a audácia feérica de ouvir as crônicas futebolísticas de Nelson. Acerca de um jogo, Flamengo x Fluminense sendo mais específico, relembro que o autor disse certa vez que o clássico aludido começou 40 minutos antes do nada. Eis aí minha verdade. Minha insônia é uma espécie de Fla-Flu. Por ele, está descrita aí como tal.
De igual espanto, me veio o pensar inexpugnável - e eu já comentei isto - de não acreditar na juventude na qual faço parte, uma vez que nela há a justificativa de defender atos canalhas, desde que cometidos pela esquerda. A falta de valor por parte desse segmento me fez ir ao Google e escrever, com o sangue em pleno ardor, três simplíssimos vocábulos: Nelson, Rodrigues e canalha. Feito o exercício, eis que surge isto: "A ideologia que absolve e justifica os canalhas é apenas o ópio dos intelectuais". Não entendo como pode existir um sujeito que definiu a minha insônia, bem como uma juventude que ele sequer conheceu. Aliás, Nelson definiu como poucos a relação do jovem inepto com a classe artística fétida e somítica. Se o Fla-Flu nasceu 40 minutos antes do nada. Nelson Rodrigues, 30 minutos antes da terra.
Daniel Muzitano

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Cadência, Caboclo e Calma (Étimos)

Conjunto cujo protagonista era o senhor Mussum, de há muito ouço um grupo conhecido como Originais do Samba. Dentre tantas letras notáveis, a obra-prima, pelo menos a meu ver, é nada mais que a célebre "Esperanças Perdidas". Lá pelas tantas, diz a letra: "Sem a cadência do samba não sei o que será". Eis aí o porquê de meu interesse no étimo "Cadência" que, por sinal, advém do latim cadentia. Ou seja, "Harmonia". Em consequência disso, "decadência" seria algo sem harmonia.
Haja vista não haver cábula, sigamos com outros étimos. Do tupi kari´ uoka, o termo Caboclo significa casa (Oca) do Kara´, iua (Homem branco). E é daí que veio a palavra "Carioca". Logo, resultado da mistura de índio com branco. Assim sendo, Caboclo e Carioca são sinônimos. Por último, o vocábulo "Calma". Do grego kauma, a expressão tem o sentido de "Chama". Por conseguinte, "Acalmar" seria tirar a chama, dado que o "A" exerce a função de prefixo negativo. No melhor sentido, a Língua Portuguesa é inverossímil.
Daniel Muzitano

sábado, 17 de dezembro de 2016

Qual é a diferença?

Uma vez que os conceitos resultam nas mesmíssimas práticas, Hitler, Mussolini, Fidel, Lula, Maduro, Freixo: todos são congêneres. Esta semana houve vários debates, melhor dizendo, alaridos de toda sorte, de modo que eu aleguei o que alego neste instante. Sendo deste modo, todos os homens supracitados aplicaram - só o Lula e o Freixo não conseguiram até o momento no Brasil - regimes baseados em: fechamento de mercado, sistema de unipartidarismo, censura, fuzilamento, perseguições a opositores etc. Oriundo do partido socialista alemão, ou seja, de esquerda, Hitler foi sem dúvida um dos homens mais sanguinários do planeta. Sua propaganda ditatorial inspirou, por exemplo, no marco civil do PT. Aliás, havia no programa do PT o item de perseguir jornalistas adversos. A fim disso, a sigla chegou a fazer uma lista com alguns nomes.
Talvez minha análise fique mais bem clara se focarmos na Venezuela que, vale lembrar, é oriunda de um projeto implementado por Lula e Fidel. O país hoje, por fechar o mercado, possui a inflação mais alta do mundo. Opositores dos mais diversos estão presos, tal como não há mais veículo de comunicação que não do governo. Ademais, o Psol até hoje formula uma defesa em seu site ao ditador Maduro. Com um simples trecho, pasmem, unifiquei todos em uma mesma moeda. Entretanto, esquerdistas elaboram ofensas de fascista a seus contrários. Raciocinemos, pois bem, que a Itália de Benito possuía como símbolo um feixe cujas cordas presas a ele diziam que o povo estava amarrado ao Estado. Até há uma frase de Mussolini em que isso fica nítido: "Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado".
Destarte, por que razão a ofensa se dá? Pelo menos no Brasil - evidentemente por uma questão hegemônica - artistas, jornalistas, professores: todas as alas compõem a esquerda; inclusive a Igreja que hoje mais parece um antro de papagaios marxistas. Como é sabido, outra ação comum aos personagens aludidos está baseada na segmentação de grupos. Em suma, o intuito desse texto é esclarecer aos desavisados que não há diferença - conceitualmente falando - ao votar em um Hitler e em um Freixo. Outrossim, não há lógica em odiar o nazismo amando o comunismo, dado que expressam similar significado.
Nem é preciso ressaltar que Stalin, outro à esquerda, matou mais que Hitler. A guerra entre a Ex-URRS e o nazismo era um conflito de gêmeos, e não de opostos como muitos querem reproduzir. O clímax do absurdo, e isto eu infelizmente li, é um rapaz que se diz defensor de gays e negros apoiando qualquer um desses psicopatas, ao passo que todos - direta ou indiretamente - mataram ou matam pessoas com essas especificidades. Freixo, vejam bem, é defensor de bandidos. Se um gay ou um negro inocente é morto por um traficante, não teria o psolista responsabilidade? Não é preciso crer no que escrevo. Pensar é uma medida mais que suficiente. Se é esquerdista, indubitavelmente, pois é, não presta. É isso.

Daniel Muzitano

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O merda da vez

Acabo de assistir ao vídeo em que o "jornalista" Juca Kfouri, aquele mesmo que é fã do PT e do Psol, alegou que os eleitores de Bolsonaro são torturadores. Juca usufruiu o episódio em que torcedores do Fluminense agiram de modo aviltante contra os do Inter em um metrô. Quero dizer a esse babaca, pois bem, que quem defende bandido e afins são as ideologias que ele segue. Quem protege marginal são os não menos idiotas Freixo, Lula e esses ladrões fétidos de esquerda.
Esses torcedores imbecis do Fluminense só existem, haja vista que pessoas como você, pútridas, comungam de ideais para sublevar delinquentes. Uma vez que admira torturadores como Marighella, Lamarca, Guevara e outros, você não é ninguém para chamar alguém de torturador. Assim como você, Hitler era socialista. Mussolini era caudatário de ideais que você idolatra; logo, tão-somente, fiel ao mercado fechado. Quem é você senão um merda filiado ao partido mais corrupto e bandido de nossa lacônica história. Ninguém matou mais que o Stalin.
O regime militar torturou sim, mas suas vítimas eram torturadores ou amantes de uma ditadura à esquerda. E esses torturadores é você que os admira até hoje. Então, vai tomar no cu. Eu me ofendi porque votei sim nos Bolsonaros por duas vezes, e, diferentemente de você, não choro por um velho assassino que fez de Cuba uma das ditaduras mais longevas do planeta. Você é um merda. E tomara que leia isso. Seu merda.

Daniel Muzitano

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

A alegria de bater no Psol (Porrada atualizada)

De há tempos não grafo algo acerca do Psol. Entretanto, vituperar essa sigla infame é uma questão crucial para os que são probos. Esse partido mefítico, e vale dizer que até hoje, expõe em seu site um apoio amiudado ao regime sanguinário de Maduro; ditadura, portanto, cujas mulheres vendem seus próprios cabelos para ter o que comer. E mais, por lá reside a maior inflação do mundo, embora o país seja exportador de petróleo. Em suma, faltam condições básicas para o seu cidadão. E olha que nem mencionei os assassinatos e as perseguições a opositores, inclusive a jornalistas. E pensar que ainda sim, pasmem, Freixo e companhia ficam aos berros, haja vista que dizem ser democráticos.
Esse grupo nauseabundo tem como pauta a imbecilização de jovens, uma vez que é a fim de atraí-los mediantes certas bandeiras. São elas: feminismo, homossexualismo, aversão ao "racismo" e, finalmente, o ateísmo. O intuito é criar instabilidades cultural e econômica ao passo que romantizam uma uniformização de pensamento travestida de pluralidade. Sempre digo que toda feminista é uma besta deprimida e vitimizada querendo ganhar sem produzir. Se o movimento pregasse a igualdade que tanto fala, pois bem, reclamaria do fato de o homem trabalhar, por exemplo, mais que a mulher; algo, portanto, previsto em lei. Como acréscimo: duvido que o Psol - partido que diz defender os direitos das mulheres - proteste contra os maus-tratos que muito sofrem as venezuelanas.
Ademais, os casos de homofobia continuam não correspondendo a 1% dos homicídios no Brasil. Segundo estatísticas, em média são mortos anualmente 365 gays; número tímido levando em conta os 60 mil assassinatos que o país comporta. Quanto ao racismo, para eles implica tão-somente ofensas ao negro; comportamento, logo, enquadrado como racismo contra outras raças, tal como suas políticas de cotas e tantas que discriminam outros grupos que não esse. O último ponto, o ateísmo, serve para ridicularizar o valor e a moral. Grosso modo, toda política que tem como intuito beneficiar camadas da sociedade desconsiderando o mérito, sim, gera como resultado a miséria e o regime ditatorial. Toda guerra emana de segmentação de grupos.
Por fim, o Psol é o autor do funk como gênero cultural, bem como o incentivador de drogas, formulador de peças teatrais cujo um estudante deda o cu do outro, criador do material gay nas escolas, protetor de delinquentes por meio de penas brandas, e, sobretudo, caudatário do mercado fechado. O cômico, e também contraditório, é vermos uma jovem passando horas por escolher uma marca de uma roupa ou de um celular, e, no mesmo instante, com adesivos do Freixo. Se eleito fosse presidente da República, Freixo implementaria o fechamento de mercado. Por conseguinte, essa retardada teria apenas uma marca de roupa, uma marca de celular etc. Assim ocorre em Cuba; país, logo, que serve de modelo ao Psol.
Eu entro em desespero ao ver a quantidade de idiotas que ainda cai nesse papo estulto. Todavia, pouco adianta esse texto. Afinal, ele concorre com opiniões de artistas, de professores comunistas, de grande parte da mídia, de descolados com bandeiras atrativas e blá-blá-blá. Porém, é sempre rico diminuir o que é vil. E não me venham com o discurso, pois ele defende o PT, de que o Psol é ético. Nelson Rodrigues a vocês: "Eu amo a juventude como tal. O que eu abomino é o jovem idiota, o jovem inepto, que escreve nas paredes "É proibido proibir" e carrega cartazes de Lênin, Mao, Guevara e Fidel, autores de proibições das mais brutais". É isso.
Daniel Muzitano