quarta-feira, 27 de maio de 2015

Futebol e política

O futebol não é nada senão um segmento político. Que as cúpulas da CBF e da Fifa são, digamos, um tanto quanto nauseabundas, sim, todos nós já considerávamos de natureza notória há tempos. A política - seja no período ditatorial ou petista - sempre usufruiu das quatro linhas como um brinquedo bancário cujo o estúpido possui inúmeros rostos; torcedores, organizadas, jogadores e tudo que cerca o que muitos ainda ousam promulgar como futebol. Havelange, Marin, Teixeira, Blatter e fora tantos outros nomes fétidos são os protagonistas.

Iludido é o sujeito que outorga achando que os gramados deram um passo com a prisão de alguns membros das já citadas organizações. Falta muito, contudo poderíamos começar mudando, questionando e estudando o atual cenário político e ideológico. Mas, se 54 milhões de pessoas votaram em uma presidente, que, dentre todas as mazelas, ainda foi a corresponsável por inserir um hoje ex-ministro dos esportes larápio, pois bem, sinal que a nossa tática jamais passará do meio de campo. Em suma: "O brasileiro quando não é canalha na véspera, é canalha no dia seguinte", Nelson Rodrigues. É isso.

terça-feira, 26 de maio de 2015

O Vazio do Brasileiro

O sumptuoso pensamento do magno Carlos Drummond caracteriza de modo preeminente um dos maiores senão o maior problema do brasileiro em princípio: "Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes". Dito isso, não vejo ninguém comentar no que diz respeito para com a protocolização do impeachment por parte da oposição, não presencio discussões sobre temas que agreguem. O Brasil, em sua maioria, é um palco de sucumbidos capazes de produzir nada com sobremaneira profundidade para com coisa alguma.

Pois bem, o maior estorvo para o nosso crescimento começa pelo vazio de questionamentos e abordagens profundas, falta de leitura, e sobretudo, generalização aos montes em todo tipo de pauta. A meu ver, a saída de Dilma - se levarmos em conta tudo que envolveu o seu primeiro e já o preâmbulo do segundo mandato - desde o início deste ano deveria ser vista como prioridade, primazia por parte dessa oposição totalmente maquiada. Contudo, o que importa é o seu clube, a novela, o avião do Luciano Huck e etc. Em suma, boa noite pois estou cansado daqui. É isso.

Daniel Muzitano


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Mais uma vítima esfaqueada

Nenhum menor delinquente dilacera, rouba, amofina ou mata sem a ajuda dos direitos humanos, de uma política de segurança pública omissa devido ao seu estado totalitário, e sobretudo, de uma lei que ao invés de punir o mesmo, infelizmente porfia em protegê-lo. Hoje, a todo cidadão de bem cabe roborar com tamanho enraivecimento a morte do cidadão Jaime Gold. O doutor em questão - vejam só vocês - era especialista em cardiologia, portanto, parte da medicina que trata de doenças do coração. É mais uma vítima de muitos fatores, mas principalmente da imaturidade política de um povo burro. O médico cuidava do coração de várias pessoas, contudo as pessoas sequer cuidaram do próprio cérebro. É isso.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

O povo que pagou o casamento da Preta gorda

(Se o marido é pobre e a Preta não tem 2 milhões; custo esse do casamento, quem pagou?)

Tétrico é o país que usufrui de suas próprias leis de incetivo à cultura para bancar o casamento perdulário da senhora Preta Gil, filha do ex-ministro da Cultura tido como Gilberto Gil. Aliás, por meio de Juca Ferreira, secretário-executivo do mesmo e atual ministro, o cantor ainda lucra de modo um tanto quanto vergonhoso. É triste ver o Brasil assim, portanto, tão pobre culturalmente. Pagamos nossos impostos para o governo conceber ao MC Guimê 500 mil reais a fim de que o mesmo grave seu respectivo DVD.

E não é só isso, temos também mais 5 milhões para o Luan Santana, outros cinco para a dupla Jorge e Mateus, e outros cinco para a Cláudia Leite: todos de um nível "altíssimo". No caso da família Gil, 6,5 milhões apenas para um musical do "artista" citado. Dona Dilma, nós não estamos em uma crise? Não foi a senhora e o seu partido que pediram para que economizássemos? Brecht para os que vierem a negar: "Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, sim, esse é um criminoso". Quanto maior o estado, pior a cultura. E se você gosta da voz de hiena do Luan Santana e de algum dos citados, sim, faça o favor de me excluir. É isso.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Outra estupidez

A UFJF, Universidade Federal de Juiz de Fora, implementou um projeto "antirracista" chamado: "Ah, branco, dá um tempo". Parece piada, mas como é algo público e tido como impreterível, claro, só podia ter esse tipo de natureza, portanto, parva, estulta, e que sobretudo, só faz avultar ainda mais o racismo. Independente da cor, se existe algo que caracteriza um fraco é a vitimização, o fato de depender do estado; especificidades essas dignas de gente covarde. Tem lógica um ministério em defesa dos negros? Há nexo no sistema de cotas? Não importa a pele, o que interessa é a cultura agregar valor sob todos os preceitos. Aliás, em vez de formularmos projetos completamente imbecis, por que não nos preocupamos em ouvir um Robert Johnson? É mais fácil preferir o ódio a realizar um trabalho que mostre o quão rica é a cultura negra por exemplo?

Pois bem, Imaginem vocês se eu criasse um projeto chamado: "ah, negro, dá um tempo". Eu seria tão idiota quanto eles, e, indubitavelmente, já estaria preso porque racismo no Brasil comporta só quando a ofensa é direcionada para um negro. O maior preconceito advém dessa gente néscia que visa sempre separar o negro do branco em todas as oportunidades; o conflito nasce aí. Esse pessoal ridículo e pútrido é o principal responsável; gente dos direitos humanos, faculdades que estimulam essas ideias imbecis, partidos como o Psol. Pouco importa se estou apreciando a obra do Cartola ou do Noel, sim, ambos são bons e é isso que importa. E por fim, se essa corte de palhaços ainda insistir em separar grupos, podemos começar por: fracos e vitimizados x fortes e que produzem. "De gente burra, só quero vaias", Nelson Rodrigues. O triste não é ser branco, negro, índio ou seja lá o que for, mas sim liderar a cor mais execrável do mundo, portanto, a da estupidez. É isso. 

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Brasil, um mar de imbecis

É de todo irremediável a alma cultural e descalabra do povo brasileiro. Não assimilamos mais a grave situação para a qual estamos rumamos. Se para o cidadão nem a realidade dos fatos serve, pasmem, o que fará do país uma bandeira decente? É triste eu me deparar com tanto retrocesso político-cultural. É um amontoado de gente defendendo, ou melhor, aplaudindo com certo enlevo o PT e o Psol; siglas essas defensoras da Venezuela, do foro, do estado totalitário, do estupro aos cofres públicos, dos movimentos criminosos: de tudo que é fétido e facínora.

Pois bem, eu não aguento mais ver um país tão burro. Hoje, o que produzimos como cultura são prostitutas, traficantes e amantes de ditaduras disfarçados de músicos, várias hienas rotuladas de atrizes, gnomos nomeados de humoristas, e sobretudo, fantoches no meio televisivo e futebolístico. Nossa economia tende a ficar estagnada por no mínimo mais um ano e meio. E o pior disso tudo é ver quanta gente fica calada, não se incomoda. Se eu tivesse votado na Dilma - eu nunca fui tão idiota assim- não estaria sequer dormindo. Que céu é esse? Graças a Deus ainda temos livros de autores como Jorge Luis Borges para dilacerarmos qualquer hipótese de suicídio: "As ditaduras fomentam a opressão, as ditaduras fomentam o servilismo, as ditaduras fomentam a crueldade; mas o mais abominável é que elas fomentam a idiotia". É muita lorpice, muito imbecil num só lugar, e que infelizmente, chamado Brasil. É isso.  

Daniel Muzitano  

terça-feira, 5 de maio de 2015

Onde estão os professores da Dilma?

Onde estão os professores do estado do Rio de Janeiro que justificavam o voto para com a senhora Dilma defendendo a garantia do seu respectivo salário? Bom, agora ganham menos que um estagiário da ALERJ. Que tipo de docente - personagem fundamental no papel do saber vernáculo - adota um discurso visando apenas o vil e utópico dinheirinho ao fim do mês? É evidente que o professor deve ganhar bem, todavia ter votado em uma presidente com o receio doutro candidato foi de uma imbecilidade tamanha. Aliás, ninguém debatia os planos de educação, cultura e por aí vai. A controvérsia ficava no : "O Aécio vai acabar com o meu salário. A Dilma, não". Resultado: corte de 7 bilhões da educação, saída do ministro da área em menos de três meses, e sobretudo, muitos que dependiam e dependem do governo estão sem estudar; fora tantas outras tragédias.

Acho que nem preciso frisar que vocês cometeram um terrível engodo. Em suma, professor que reivindica apenas o seu bolso deveria ser obliterado do âmbito educacional. Esses são os néscios que defendem um Maduro, um Fidel, um Chevara, um Lula, um Freixo e etc. E o mais triste disso tudo - ainda que haja internet - é saber que tantos alunos ainda tratam esses parvos como um modelo a ser seguido. Para encerrar: "As pessoas comuns pensam apenas como passar o tempo. Uma pessoa inteligente tenta usá-lo"; e essa é a minha diferença para com vocês, sim, um Arthur Schopenhauer. Boa noite e estudem para o próximo concurso de estagiário. É isso.

domingo, 3 de maio de 2015

Jô, a vergonha


Há quem diga - e o Jô tem sido um dos principais personagens - que não há fatos para um eventual impeachment da senhora presidente da República. Pois bem, temos dois tesoureiros presos, um mensalão, um petrolão, delações na Operação Lava-Jato afirmando que a presidente sabia de tudo, candidatura ilegal da mesma tendo em vista que a sigla partidária recebeu verba do foro de São Paulo, o principal marqueteiro petista sendo investigado por lavagem de dinheiro, a análise de juristas como o conceituado Ives Gandra, que é adepto por sua vez da saída de Dilma; fora tantos outros episódios que claramente contribuem para com um notório impeachment.

Por muito menos - e revigoro o termo "menos" - o senhor Fernando Collor de Mello saiu em 1992. Isso tudo para frisar que o senhor Jô Soares - aquela múmia ínfima que entrevista celebridades na madrugada - deixou notório que acha o senador Aécio Neves uma besta pelo fato de o mesmo considerar a ideia do impeachment. O erro do tucano é justamente o contrário, portanto, recuar e se omitir diante da ideia. Se o Jô acha que não há fatos para um propínquo impeachment, eu particularmente acho que não há mais motivos para assistir ao programa dele. Em suma: "As pessoas tendem a colocar palavras onde faltam ideias", Goethe. É isso.

Daniel Muzitano

sábado, 2 de maio de 2015

Falando delas

É de uma consternação tamanha ter ciência da falta de visão, cultura e inteligência para com boa parte das mulheres solteiras neste estado do qual infelizmente ainda resido. É um tanto quanto árduo ter um colóquio que aborde questões mais bem inteligíveis. Em suma, o diálogo ficou restrito para com aspectos abjetos, limitados e etc. Para alguém com um nível de cultura minimamente decente, não, elas não duram dois encontros pois têm muito pouco a agregar tendo em vista o respectivo escasso campo semântico. A pauta nunca tem por primazia a política, a economia, os estudos e a boa música ( rock, música clássica, samba e blues) por exemplo.

Em vez disso, frivolidades das mais espúrias: novelas, cotidiano, pagodes da vida, drogas, os padrões feministas, a busca por uma igualdade idiota e outros temas demasiado parvos em absoluto. A mulher que procura ser igual é um ser covarde, patético e que nunca será nada além de um rostinho bonito e chulo. Procurar ser similar é não pretender crescer. Uma cidadã digna busca ser melhor como criadora de um voraz conhecimento. É deplorável ter como opções para com uma futura relação mulheres dessa estirpe. Para encerrar: "A mulher bela só a é quando a contemplam, mas a mulher sábia é bela mesmo quando ninguém a ver", Safo de Lesbo. É isso.