sexta-feira, 28 de agosto de 2015

A responsabilidade da novela

Tive a desmesurada prerrogativa de acompanhar uma palestra on-line de - ao menos a meu ver - um dos melhores jornalistas deste país, portanto, William Waack. Dentre os diversos pontos trabalhados, um despertou-me certa circunspecção. O citado foi questionado sobre a influência do jornalismo brasileiro, sobretudo o da Globo, tomando o povo como o principal ponto de partida. Segundo ele - e eu concordo - a novela foi o primeiro instrumento a abordar certas questões que são debatidas pelas pessoas. Dentre tantas, destacam-se: as drogas, o papel da mulher, a família, o homossexualismo, a corrupção e etc.

Seguindo ainda com a tese, Waack ressalta que o jornalismo chega muito depois e tenta uma adequação aos princípios populares. Pois bem, a maioria do povo discute economia, esportes (com exceção do futebol; que até anda perdendo um pouco de espaço pois a novela não tem trabalhado o segmento) ou mesmo a privatização? Não, e muito pelo fato de a novela não aprofundar tais temas. Se o Jornal da Globo, por exemplo, influenciasse tanto assim, sim, estaríamos questionando economia, e decerto a Dilma não teria sido eleita.

O imprescindível desse âmbito - eu diria demasiado pernicioso - é que a base de nossas ideias são construídas a partir de uma ferramenta "cultural" burra para crescermos ou não enquanto sociedade; e usufruo desse adjetivo porque ela não retumba os pontos de modo aprofundado, aliás, apenas joga o tema no ar. A pergunta é: até quando perderemos tempo com isso? Em suma: "É sempre assim. Morremos. Não compreendemos nada. Nunca temos tempo de aprender. Somos envolvidos no jogo. Somos ensinados para com regras, e, levando em conta o poderio, na primeira oportunidade somos mortos intelectualmente", Ernest Hemingway. É isso.

Daniel Muzitano

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Sem PT, sem PMDB e sem Psol

Bem como boa parte dos brasileiros, infelizmente sou um mártir no que diz respeito para com a nossa ominosa mobilidade urbana. Dentre tantas inúmeras viagens, boa parte delas de ônibus, andei observando por várias vezes que dentro do veículo em questão há diversas propagandas da prefeitura contra a homofobia. O slogan: "Não fique calado diante da homofobia".

Pois bem, fora o grave problema do transporte público, lideramos o consumo de crack e cocaína, comportamos cerca de 64 mil homicídios por ano, nossa educação deixa a desejar de há muito, e pasmem, nosso prefeito está arreliado e preocupado com as ofensas que os gays sofrem.

É de clarividência que o senhor Eduardo Paes formula uma gestão perdulária e imperita desde o seu primeiro mandato. Por que motivo elaborar uma campanha em defesa dos gays? 2016 é ano de olimpíada e eleição, congenitamente me arrisco a dizer que hoje eles são maioria. Bom, vamos entender a ideia. É só o gay que sofre discriminação? Ainda que fosse, o que ele pretende com o "Não fique calado"?

Isso solucionaria o problema ou mesmo melhoraria? Só não digo que Paes representa o que há de mais abjeto na política porque existem o PT e o Psol, todavia Pedro Paulo, seu sucessor, apoiou a senhora Dilma e votou na alteração da LDO (Lei de diretrizes orçamentárias). Em suma, graças ao idiota citado e a alguns deputados, a petista hoje pode gastar mais do que arrecada com impostos que não constará a natureza de crime. E esse lixo, que continuará com a podridão atual, possivelmente será o próximo prefeito. E o carioca vota nessas sujidades. "O erro é criar hábitos", Oscar Wilde. Que um raio aparta. É isso.

Daniel Muzitano

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Rosana, a professora do Psol

De há muito, pois bem, julgo de extremo procedente tratarmos de outrossim a exiguidade da senhora Dilma com a insciência em grau opróbrio da ex-candidata Luciana Genro. Dito isso, sentir-me-ei na obrigação de objurgar o comportamento patético, exposto em um texto, da professora Rosana Pinheiro Machado. A citada é feminista, escreve para a carta capital e teve sua "obra" compartilhada no facebook da representante do Psol. Sigamos.
Segundo a "orientadora", há uma onda machista nas universidades e os exemplos são nítidos. Como primeiro item, a autora da postagem promulga que o homem patenteia pautas políticas e econômicas a fim de comprovar seu machismo. E ela não cessa aí, o homem deve olhar sempre para os olhos da professora, do contrário, isso seria um esboço de desdém totalitário. Há outros pontos que a inapta dá ênfase: o crescimento da direita na política do Brasil, o fato de o professor ser sempre burro a fim de ele não menosprezar ninguém, e sobretudo, todo homem que considerar histérica uma mulher que grita em sala de aula sem motivo, é, indubitavelmente deve ser tido como machista. Por fim, ela diz ser um emblema democrático.
É de ficar estupefato que esse bicho - e estou sendo demasiado educado - tenha espaço para dar aula. O detrimento maior é uma mulher que foi candidata ao cargo máximo de nossa constituição aplaudir alguém dessa faculdade. Destarte, vamos reiterar as teses da Rosana e do Psol: nós homens não podemos argumentar sobre política e economia. Temos que olhar para nossa professora a aula inteira. A direita - mesmo sem nenhum partido - cresce como ideal no cenário político. Todo professor deve ser burro. Devo considerar normal uma mulher que berra sem motivo. E para com a consecução textual, apesar de eu não poder relatar sobre algumas pautas, e principalmente, não poder sequer ser de direita, sim, a isso dá-se o nome de democracia. Em suma: "A tirania é um hábito com a propriedade de se desenvolver e dilatar a ponto de tornar-se doença", Dostoiévski. É isso.

Daniel Muzitano

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Dilma está com medo

É um tanto quanto burlesco a senhora presidente da República promulgar que devemos respeito ao seu contendedor. Rememorar o comportamento da citada no que diz respeito para com o período das eleições, sim, é uma obrigação para extirparmos esse discurso farisaísta. Juntamente com Dilma, o PT procurou não o debate legítimo, mas sim o assassinato de caráter. Campos seria o novo Collor. Marina, a base do exacerbamento da pobreza. E por último, Aécio Neves, o cheirador, espancador de mulher, alcoólatra e fascista. Evidente que toda essa compilação de doesto não se sustentou.
A petista também abordou que as manifestações - desde que não haja intolerância - são legítimas. Pois bem, julgo que todo tipo de manifestação é resultado de uma intolerância, afinal, sempre há obviamente um enorme descontentamento. O que o PT pretende é claudicar a oposição, e sobretudo, demonizar um ato previsto em lei numa, até aqui, democracia. Aliás, o povo precisa entender de uma vez por todas que a sigla em questão não faz jus aos padrões democráticos. Uma tese de Goethe delega demasiado bem o pífio discurso do PT. "As pessoas tendem a colocar palavras onde faltam ideias". Chega desse governo falido. É isso.

Daniel Muzitano

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

O PT conseguiu

Não há melhor exórdio senão Confúcio: "Se queres prever o futuro, estuda o passado". Pois bem, haja vista a notícia que o mercado prevê maior inflação para 2015 desde 2002, sim, o pensamento do filósofo chinês é de uma natureza palpitante e inverossímil. Depois de muito esforço - caso a presciência seja confirmada - o PT conseguirá a proeza de deixar a situação econômica do país pior se comparada ao ano cujo o Lula venceu pela primeira vez. Levando em conta todos os contextos da era petista à frente do poder, é, definitivamente é muita incompetência.

Só o PT atingiu o grau de corrupção que aí está, tão somente ele estabeleceu investimentos em ditaduras, fez mau uso dos eventos internacionais ocorridos aqui, aumentou significativamente o estado, deu respaldo a grupos como as FARC, e sobretudo, impôs um amontoado de mentiras e mentiras. Que tenhamos o mínimo de vergonha na cara para nunca mais eleger esse ou outro lixo de tão similitude. Política não é jogo de futebol. "Se queres prever o futuro, estuda o passado". É isso.

Daniel Muzitano

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Todos nós somos preconceituosos

Errado são os que julgam que o preconceito é substancialmente hodierno e diminuto. Diferente do que pregam partidos como o Psol, pois é, não são só os negros, gays ou pobres que sofrem discriminação. Trato esse tema perante a hipocrisia formulada nas pessoas que se dizem não preconceituosas. Não de outrossim, afinal, alguns mais outros menos, contudo todos nós comportamos algum tipo de preconceito. E isso é absolutamente normal e compreensivo.

Quero que algum sujeito apareça dizendo que nunca discriminou alguém seja pela classe social, idade, estilo de roupa, aspecto cultural, especificidades ideológicas, grau de inteligência, características físicas ou qualquer outro gosto em princípio que trate um sujeito que divirja de ti como alguém inferior ou não tão bom quanto você. O etnocentrismo está em cada um de nós. Ah, então por que motivo o preconceito fica mais nítido em alguns grupos? A razão é simples: certas pessoas - por fraqueza ou algum benefício futuro - procuram sempre a rédea ignomínia da vitimização. Em suma, a rejeição estará presente para toda a vida. Há pessoas maduras e decentes que lidam de modo natural com isso. Já outras, optam pela estupidez para com a pauta. Para encerrar: "Os costumes são a hipocrisia de uma nação", Honoré de Balzac. É isso.

Daniel Muzitano

domingo, 2 de agosto de 2015

Psol? NUNCA

Há alguns fatores execráveis que infelizmente, sobretudo no Rio de Janeiro, o tropa de elite 2 esmiuçou e fomentou como verdade absoluta, irrefutável no que diz respeito para com o raciocínio da população. Dirigido por José Padilha, que por sinal é psolista, o filme justifica - desde que praticado por pobres - o crime de modo a condicionar o delinquente como vítima do sistema. E não para por aí.

O diretor ainda induz o público, principalmente a juventude, a adotar políticas ideológicas do PSOL. A desmilitarização da polícia, a segmentação de grupos e a equiparação da classe política são alguns exemplos. Em suma, usufrui o Freixo como um herói estoico e como uma referência esperançosa. Em nenhum momento a "obra" apresentou soluções. É bom o carioca ter o mínimo de lucidez e desarraigar o PSOL do cenário político, afinal, se essa sigla mefítica crescer, sim, correremos um sério risco de um outro PT, ou até pior, de algo ainda mais nocivo. Claro que há fatos concretos na abordagem do filme, mas não é o PSOL, um partido de ex-petistas, que irá resolver tais pendências.

Imaginemos que o PSOL comportasse um poder absoluto. Vamos analisar o que os integrantes fariam:

1 - Iriam "defender" alguns grupos( negro/ pobre/ gay) dando privilégios a esses.

Consequência: ódio entre as pessoas. Lembrando que o Hitler adotou uma prática similar.

2 -  Desmilitarização da polícia

Consequência: aumento significativo da criminalidade

3 - Aumento do serviço público

Consequência: economia instável, fortalecimento da corrupção.

4 -  Funk e outros estilos que incitam o crime, a gravidez precoce e a pedofilia como manifestações culturais.

Consequência: além da erradicação de um bom padrão cultural, tudo acerca dessa "cultura" viria a se agravar.

5 - Refocilamento das escolas e faculdades públicas e do material homossexual.

Consequência: aumento do homossexualismo na infância e uma doutrinação comunista em princípio.

Resumindo: seríamos um país mais criminoso, mais dividido, mais inculto, mais vitimizado e mais corrupto. Pense bem antes de voltar nesse lixo. É isso.

Daniel Muzitano