sexta-feira, 30 de junho de 2017

Imbecilização musical

Sãmente, creio que me não parece salutar escutar, ainda que vez ou outra, pagode, funk, axé e tantas imbecilidades. Poder-se-á alguém dizer que há sem-razão e preconceito de minha parte, visto que estou rígido ao escrever acerca do assunto, não o faço a esmo; contudo. O doutor Nghiem Minh Dung, a saber, publicou um livro que trata a música como um ponto de extrema importância ao desenvolvimento intelectual. Aliás, uma das inteligências do ser humano, comprovadamente, é a musical.
Em síntese, o supracitado estudou comportamentos dos mais diversos. Desta feita, analisou que as pessoas mais incapazes em suas atividades, vejam, consumiam músicas de segunda. Além disso, tinham uma descomunal dificuldade para acumular valores culturais tidos como simples. Ainda sobre o fato, Nghiem revela que a uniformização de pensamento, caso vigente no Brasil, claro, é o ato a alavancar essa deliquescência cultural. Todavia, se um doutor não é capaz de convencê-lo, tentá-lo-emos de outro modo.
Dado o exposto, imaginemos intelectuais como Nietzsche, Nelson Rodrigues, Schopenhauer, Dostoiévski ou alguém de mesmíssimo nível. Assim sendo, é possível imaginar qualquer um deles "apreciando" Ivete, Ludmilla, Thiaguinho ou qualquer merda do tipo? Por fim, quem vai a boates amiúde, decerto, perde cinquenta pontos de Q.I por ida. Escutar uma música que alguém faz som de macaco, a crer, faz sim de você um lixo ambulante. Não é uma questão de preconceito, e sim de bom senso. Fim.
Daniel Muzitano

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Pari passu, não eu

Se és à direita, considerando à guisa de um Brasil, definitivamente não terás vez, pelo menos enquanto jornalista, professor, músico, comediante e áreas de alguma similitude em termos de importância. Por corolário, muitos ainda porfiam em não enxergar tamanha obviedade. Rachel Sheherazade, por exemplo, não opina mais em rede nacional. Aliás, e a fim de eu não ficar exemplo a exemplo, vou além. Quem, na grande mídia, defende ou defendeu alguma medida de Donald Trump? Quem, outrossim, já produziu um parágrafo criticando a MPB? Quem, a saber, já criticou o Obama e o ditador Fidel Castro?
De há muito ratifico que, de novo, existe uma uniformização de pensamento, a ponto agora de o Danilo Gentili correr o risco de perder seu emprego, uma vez que briga, amiúde, com setores diversos à esquerda. Perante os pontos, a posição ideológica - se à direita - incontestavelmente é um delito e tanto. Entretanto, e por mais que citemos vídeos, matérias ou lógicas, pasmem, de nada adianta. É como propunha Schopenhauer: "Talento é quando o atirador atinge o alvo que ninguém consegue. Genialidade, quando o atirador atinge o alvo que ninguém enxerga". Nesse sentido, raríssimos são os gênios.

Daniel Muzitano