quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

A culpa é de Paulo Freire


De exórdio, acabo de acompanhar uma matéria que traduz e muito o porquê de nosso ensino ínfimo. A chamada dizia: Sem saber ler, menina de 7 anos ganha prêmio de "Leitora Destaque" no Rio de Janeiro. Se vivo estivesse, Nelson Rodrigues diria que há um questionamento "óbvio ululante" a ser feito. Antes de tudo, ela não pode ser chamada de leitora, uma vez que não sabe ler. Ademais, e ainda que não saiba, se destaca dentre tantos. Ou seja, os outros estão aquém dela. Malgrado o fato que solevanta a tragédia de nossa "educação", vejo certas pessoas comemorando o episódio com muito fulgor.
O pormenor, e isto explica tudo, é que o nome da biblioteca cuja menina tem acesso a livros homenageia Paulo Freire, um comunista idolatrado por esses mefíticos que celebram essa história execrável. A pedagogia do oprimido, obra do "autor" lançada em 1968, além de ser o livro mais lido em universidades, outrossim é nada mais que uma propaganda comunista, ao passo que estimula revoluções à esquerda. Dito isso, nele há passagens que comprovam minha tese. Seguem duas: "Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor". "Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão".
Lembrando que 1968 era o auge da luta armada, e, vale ressaltar, a palavra "libertadora" se confunde com essa época. Em suma, designa que a criança escolhe o que vai aprender. Além disso, notem que no segundo "raciocínio", pois bem, ele usa a "liberdade" com o intuito justamente de uniformizar o pensamento. E o dito-cujo é o patrono de nossa educação. Resultado disso, um terço dos brasileiros não sabe interpretar um texto comum. Esse senhor é o homem que diz que a norma culta deve ser deixada de lado, dado que seria algo das elites. Afora ter influenciado partidos como o PT, o "educador" é, nitidamente, filho do ominoso evento da semana de 22.
Ainda no livro, Paulo Freire diz que o professor não pode ter autoridade sobre o aluno, ao passo que ele deve ser educado no mesmo instante que educa. Isso significa, basicamente, a extirpação de autoridade do professor com relação ao aluno. Consequência disso, temos docentes apanhando hoje em plena sala de aula. E mais, há uma vigilância de uma terceira força, o comunismo, sobre o professor. Por fim, o fato de o Lula, maior bandido de nossa história, ter chegado à presidência, sim, não se enquadraria na valorização da ignorância, e, de mesmo modo, na exclusão da norma culta, por exemplo? Atentemos, Paulo Freire é um imbecil. E os resultados aí estão. Brasil, lanterna em rankings de educação.

Daniel Muzitano

sábado, 4 de fevereiro de 2017

As coincidências dos abraços

Com uma visão de poucos na esfera midiática, o jornalista Claudio Tognolli observou como ninguém o significado dos gestos solidários a Lula, na data de falecimento de sua esposa. Travestida de afeto, a vileza moral em questão coincide com certos aspectos. De preâmbulo, na data triste para a família Lula, mesma em que Aécio se complicou ainda mais na Lava-Jato, Fernando Henrique Cardoso mostrou a todos ser uma alma "indulgente". Do mesmo modo, e no dia em que seu nome e o de sua cúpula também foram mencionados na Lava-Jato, Temer - que fora chamado de golpista pelo lulopetismo - também prestou apoio ao ex-presidente Lula.
Pari passu, lá estiveram tão-somente políticos ligados -direta ou indiretamente - à Lava-Jato. A acepção daqueles abraços visam ao fato de produzir uma ablação para com prosseguimentos da operação supracitada. Num momento de dor para Lula, o "estamos juntos" designa o "vamos travar a Lava-Jato". Em suma, grande parte da classe política é capaz de usar a morte de alguém, a fim de se livrar de prováveis punições.

Não menos importante, compreendo o porquê de Temer, dantes, ter sido o vice-presidente de Dilma. A presidente tentou auspiciar o senhor Lula com foro privilegiado, uma vez que o larápio seria ministro. De igual fato, Temer exerce o mesmíssimo comportamento daquela que foi, sem dúvida alguma, a pior dentre todos os presidentes da República. Ou seja, transforma Moreira Franco em ministro, pasmem, com finalidade similar. Grosso modo, Dilma era hodierna em termos de falta de decoro. Não à toa, Temer era seu vice. É como dizia o Nietzsche: "O político visualiza as pessoas de duas formas: instrumentos e inimigos". É isso.
Daniel Muzitano