sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Dória x a banalização da arte

Não fosse do PSDB, bem como tivesse o Alckmin como padrinho, João Dória seria imaculável. Em pouco tempo à frente da prefeitura de São Paulo, o dito-cujo abriu mão de seu salário, melhorou o atendimento em hospitais, privatizou setores importantes, vem implementando projetos cruciais para a área de cultura, acorda cedo, pune com multas os atrasados de sua equipe, e, sobretudo, debela a banalização da arte.
Atentemos para com o último item, uma vez que Dória travou uma guerra contra pichadores vagabundos, perdão pelo pleonasmo. Antes de tudo, muitos alegam que o piche é uma arte e/ou um processo cultural. Segundo o dicionário, e a definição de cultura é similar, a arte é a capacidade e aptidão do ser humano de aplicar conhecimentos e habilidades na execução de uma ideia ou de um pensamento.
Isso ocorre em uma pichação? Que ideia é expressada nesse tipo de "manifestação"? Vou além, que tipo de conhecimento há nessa "atividade"? Esses imbecis escrevem piche com "X". Em suma, são analfabetos, e, por isso, incapazes de avaliar uma pintura de Dalí, tal como um verso de Camões, dois exemplos dentre tantos. A banalização da arte fere o préstimo e o mérito. Afinal, se pensarmos no pichador como artista, ele terá a mesma importância de um Dalí. Por essa equiparação burra, certos leprosos mentais ganham um espaço que decerto está acima de sua "inteligência". Por essas e outras, um Tico Santa Cruz ou um Sakamoto viram gênios. Por fim, todo o meu apoio a João Dória. Sejamos contra a banalização da arte.

Daniel Muzitano

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

As mortes que ninguém comenta

Neste país ominoso, estamos presenciando praticamente um policial morto por dia. Outrossim, é assassinado um homossexual diariamente. Acerca desses fatos, por que razão apenas o segundo é enfatizado pela nossa pútrida mídia? Destacar o segundo dado é preterir, ainda que de repente ele seja gay, a figura do policial. Atentem-se para com o fato de que, vejam, a esquerda não defende grupos, e sim seus próprios interesses.
Se a finalidade é conseguir "direitos" a alguns segmentos só pelo fato de eles possuírem certas especificidades, pois bem, qual o porquê de não lutar por um policial que, eventualmente, possa ser colorido? Já cansei de escrever que toda política de segmentação de grupos só atinge um resultado. Ou seja, o de um regime ditatorial. Tal como tantos, Hitler aderiu a esse "modelo". Em suma, poucos são mais importantes se comparados a um policial.
Conceitualmente, não há diferença entre um Freixo e um Hitler, uma vez que ambos, basta analisar, servem de voz a grupos. Portanto, menosprezando outros. Isso quando não há perseguições e homicídios na conjuntura. Por fim, a política deve ter como essência o mérito. Policiais são heróis. A princípio, gays não são nada senão gays. Essa hegemonia à esquerda me exaspera. Afinal, por essas e outras formamos tantos imbecis que nada mais são que meros papagaios a repetir frivolidades de toda sorte. Bom dia.

Daniel Muzitano

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

O verdadeiro Reinaldo Azevedo

À medida que passei a me interessar e acompanhar a conjuntura política, e isto de um modo veemente, tive em Reinaldo Azevedo uma espécie de referência. Assim sendo, nos anos de 2013, de 2014 e de 2015, decerto, o dito-cujo ainda era digno de muito respeito, pelo menos de minha parte. Amiudadamente, este que vos fala aplaudia o fato de ele bater no PT, no Psol e em alguns à esquerda. Efeito disso, Reinaldo era - e eu não havia dúvidas sobre - um homem com ideais de direita.
Horas mais, e de modo estranho, Reinaldo passou a formular críticas duras a certas lideranças de direita. Dentre tantas, Bolsonaro, Trump e Olavo de Carvalho. Outrossim espantoso, defendeu com unhas e dentes todos os chefões do PSDB; sigla, portanto, de esquerda. Ademais, passei a me perguntar por que razão Reinaldo não saíra da Veja, uma vez que quase todos de direita foram expulsos no instante em que a direção mudou.
Em suma, foram dúvidas e mais dúvidas cujas respostas não vinham, pelo menos para mim, sobremaneira à tona. E faço uso de um "sobremaneira", haja vista que algumas pessoas tentaram me alertar a respeito. Depois de uma introspecção, tudo pareceu claro. Primeiro, Reinaldo nunca batalhou contra a esquerda, e sim fingia ser contra parte dela. Esse fator é óbvio, posto que ele é tucano, tal como vituperou as personalidades supracitadas. Não sendo de direita, claramente não havia lógica em sair da Veja.
Concluído o cenário, confrontei os hábitos comportamentais do jornalista com os do PSDB. Sendo assim, notei que ambos têm uma especificidade similar a do PT e a de tantos que, vale lembrar, Reinaldo fingia detestar. De forma covarde, o aludido assassina reputações de pessoas que vão de encontro aos interesses do PSDB. Entretanto, preciso elaborar um alerta que hoje mais parece de uma clarividência descomunal: os tucanos e o PT sempre foram unidos. Há uma aliança entre os partidos que, e é por isto que os protagonistas do PSDB fazem uma oposição entregando flor, é marcada pelo fato de eles fingirem ser rivais. O sábio doutor Enéas, e ele sim era de direita, já alertava para com o fato de há tempos.
Dado o exposto, segue abaixo um vídeo comprovando tudo que cá redigi. Reinaldo tentou, por conluio com José Serra, destruir a carreira do brilhante Marcos do Val. Volto para encerrar. Assistam:

Como dito, Reinaldo assassinou a reputação de um sujeito que desafiou interesses do PSDB. Para tanto, usufruiu a mentira, a falta de ética, o poder: tudo que o PT fez, por exemplo, para ganhar a eleição. Afinal, qual é a diferença existente entre o PT e o PSDB? Melhor, o que difere Reinaldo Azevedo, para o PSDB, de um militante petista; para o PT? Nada. Até há características diferentes em pormenores. Todavia, essencialmente é o mesmo tipo de conduta, e, como não poderia deixar de ser, peço desculpas aos que liam textos meus à época em que eu defendia, por ingenuidade, esse "jornalista". Lamentavelmente, apesar de ter sido apenas um, cheguei a elogiá-lo em meu livro.
Por fim, muito cuidado com o MBL. Os membros do grupo estão exercendo o mesmo comportamento. Logo, migrando para siglas iguais. Aliás, já chegaram a rasgar o verbo contra homens de direita. Meu ponto final: quero deixar aqui meus votos de felicidade ao senhor Marcos do Val que, extraordinariamente, voltou a ser grande em sua área e recuperou sua vida. Você é um guerreiro. Recado final: não leiam Reinaldo Azevedo! Não votem no PSDB! Chega de esquerda!

Daniel Muzitano

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Não ligo para bandidos mortos

Oriundas de guerras entre facções - e isso não é dito pela Globo News - as rebeliões em Manaus são preteridas por pessoas de bem. Ou alguém acha que um trabalhador minimamente probo derrama lágrimas ao ver bandidos se matando? Em paralelo, a Globo News aborda as péssimas condições dos presídios tentando, pasmem, justificar as ações dos delinquentes. Gostaria de saber por que razão não rememoram o fato de que bandidos também possuem regalias? Traficantes fazem festas, têm acesso a celulares etc. Aliás, uma reportagem do Jornal da Globo nos fez saber que os marginais fizeram uma festa e tanto, de modo a celebrar a chegada de 2017.
Ademais, muitos comparam as rebeliões de agora com o Carandiru. A meu ver, há sim similitude envolvendo os dois fatos, uma vez que ambos começaram por conta de guerras entre facções, tal como exigiram da polícia uma reação mais hirta. A polícia tentou resolver pelo diálogo. Entretanto, a situação estava fora de controle. O que a entidade deveria fazer? Nada senão matar. É preciso se colocar no lugar do policial; algo, portanto, que a rede Globo não faz. Pelo contrário, formula o sórdido vitimismo para com bandidos. Em suma, a mídia, e em especial a emissora supracitada, é pútrida. É isso.

Daniel Muzitano