Sãmente, creio que me não parece salutar escutar, ainda que vez ou outra, pagode, funk, axé e tantas imbecilidades. Poder-se-á alguém dizer que há sem-razão e preconceito de minha parte, visto que estou rígido ao escrever acerca do assunto, não o faço a esmo; contudo. O doutor Nghiem Minh Dung, a saber, publicou um livro que trata a música como um ponto de extrema importância ao desenvolvimento intelectual. Aliás, uma das inteligências do ser humano, comprovadamente, é a musical.
Em síntese, o supracitado estudou comportamentos dos mais diversos. Desta feita, analisou que as pessoas mais incapazes em suas atividades, vejam, consumiam músicas de segunda. Além disso, tinham uma descomunal dificuldade para acumular valores culturais tidos como simples. Ainda sobre o fato, Nghiem revela que a uniformização de pensamento, caso vigente no Brasil, claro, é o ato a alavancar essa deliquescência cultural. Todavia, se um doutor não é capaz de convencê-lo, tentá-lo-emos de outro modo.
Dado o exposto, imaginemos intelectuais como Nietzsche, Nelson Rodrigues, Schopenhauer, Dostoiévski ou alguém de mesmíssimo nível. Assim sendo, é possível imaginar qualquer um deles "apreciando" Ivete, Ludmilla, Thiaguinho ou qualquer merda do tipo? Por fim, quem vai a boates amiúde, decerto, perde cinquenta pontos de Q.I por ida. Escutar uma música que alguém faz som de macaco, a crer, faz sim de você um lixo ambulante. Não é uma questão de preconceito, e sim de bom senso. Fim.
Daniel Muzitano
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