De há muito, pois bem, julgo de extremo procedente tratarmos de outrossim a exiguidade da senhora Dilma com a insciência em grau opróbrio da ex-candidata Luciana Genro. Dito isso, sentir-me-ei na obrigação de objurgar o comportamento patético, exposto em um texto, da professora Rosana Pinheiro Machado. A citada é feminista, escreve para a carta capital e teve sua "obra" compartilhada no facebook da representante do Psol. Sigamos.
Segundo a "orientadora", há uma onda machista nas universidades e os exemplos são nítidos. Como primeiro item, a autora da postagem promulga que o homem patenteia pautas políticas e econômicas a fim de comprovar seu machismo. E ela não cessa aí, o homem deve olhar sempre para os olhos da professora, do contrário, isso seria um esboço de desdém totalitário. Há outros pontos que a inapta dá ênfase: o crescimento da direita na política do Brasil, o fato de o professor ser sempre burro a fim de ele não menosprezar ninguém, e sobretudo, todo homem que considerar histérica uma mulher que grita em sala de aula sem motivo, é, indubitavelmente deve ser tido como machista. Por fim, ela diz ser um emblema democrático.
É de ficar estupefato que esse bicho - e estou sendo demasiado educado - tenha espaço para dar aula. O detrimento maior é uma mulher que foi candidata ao cargo máximo de nossa constituição aplaudir alguém dessa faculdade. Destarte, vamos reiterar as teses da Rosana e do Psol: nós homens não podemos argumentar sobre política e economia. Temos que olhar para nossa professora a aula inteira. A direita - mesmo sem nenhum partido - cresce como ideal no cenário político. Todo professor deve ser burro. Devo considerar normal uma mulher que berra sem motivo. E para com a consecução textual, apesar de eu não poder relatar sobre algumas pautas, e principalmente, não poder sequer ser de direita, sim, a isso dá-se o nome de democracia. Em suma: "A tirania é um hábito com a propriedade de se desenvolver e dilatar a ponto de tornar-se doença", Dostoiévski. É isso.
Daniel Muzitano
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