quarta-feira, 27 de maio de 2015

Futebol e política

O futebol não é nada senão um segmento político. Que as cúpulas da CBF e da Fifa são, digamos, um tanto quanto nauseabundas, sim, todos nós já considerávamos de natureza notória há tempos. A política - seja no período ditatorial ou petista - sempre usufruiu das quatro linhas como um brinquedo bancário cujo o estúpido possui inúmeros rostos; torcedores, organizadas, jogadores e tudo que cerca o que muitos ainda ousam promulgar como futebol. Havelange, Marin, Teixeira, Blatter e fora tantos outros nomes fétidos são os protagonistas.

Iludido é o sujeito que outorga achando que os gramados deram um passo com a prisão de alguns membros das já citadas organizações. Falta muito, contudo poderíamos começar mudando, questionando e estudando o atual cenário político e ideológico. Mas, se 54 milhões de pessoas votaram em uma presidente, que, dentre todas as mazelas, ainda foi a corresponsável por inserir um hoje ex-ministro dos esportes larápio, pois bem, sinal que a nossa tática jamais passará do meio de campo. Em suma: "O brasileiro quando não é canalha na véspera, é canalha no dia seguinte", Nelson Rodrigues. É isso.

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