Uma vez que os conceitos resultam nas mesmíssimas práticas, Hitler, Mussolini, Fidel, Lula, Maduro, Freixo: todos são congêneres. Esta semana houve vários debates, melhor dizendo, alaridos de toda sorte, de modo que eu aleguei o que alego neste instante. Sendo deste modo, todos os homens supracitados aplicaram - só o Lula e o Freixo não conseguiram até o momento no Brasil - regimes baseados em: fechamento de mercado, sistema de unipartidarismo, censura, fuzilamento, perseguições a opositores etc. Oriundo do partido socialista alemão, ou seja, de esquerda, Hitler foi sem dúvida um dos homens mais sanguinários do planeta. Sua propaganda ditatorial inspirou, por exemplo, no marco civil do PT. Aliás, havia no programa do PT o item de perseguir jornalistas adversos. A fim disso, a sigla chegou a fazer uma lista com alguns nomes.
Talvez minha análise fique mais bem clara se focarmos na Venezuela que, vale lembrar, é oriunda de um projeto implementado por Lula e Fidel. O país hoje, por fechar o mercado, possui a inflação mais alta do mundo. Opositores dos mais diversos estão presos, tal como não há mais veículo de comunicação que não do governo. Ademais, o Psol até hoje formula uma defesa em seu site ao ditador Maduro. Com um simples trecho, pasmem, unifiquei todos em uma mesma moeda. Entretanto, esquerdistas elaboram ofensas de fascista a seus contrários. Raciocinemos, pois bem, que a Itália de Benito possuía como símbolo um feixe cujas cordas presas a ele diziam que o povo estava amarrado ao Estado. Até há uma frase de Mussolini em que isso fica nítido: "Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado".
Destarte, por que razão a ofensa se dá? Pelo menos no Brasil - evidentemente por uma questão hegemônica - artistas, jornalistas, professores: todas as alas compõem a esquerda; inclusive a Igreja que hoje mais parece um antro de papagaios marxistas. Como é sabido, outra ação comum aos personagens aludidos está baseada na segmentação de grupos. Em suma, o intuito desse texto é esclarecer aos desavisados que não há diferença - conceitualmente falando - ao votar em um Hitler e em um Freixo. Outrossim, não há lógica em odiar o nazismo amando o comunismo, dado que expressam similar significado.
Nem é preciso ressaltar que Stalin, outro à esquerda, matou mais que Hitler. A guerra entre a Ex-URRS e o nazismo era um conflito de gêmeos, e não de opostos como muitos querem reproduzir. O clímax do absurdo, e isto eu infelizmente li, é um rapaz que se diz defensor de gays e negros apoiando qualquer um desses psicopatas, ao passo que todos - direta ou indiretamente - mataram ou matam pessoas com essas especificidades. Freixo, vejam bem, é defensor de bandidos. Se um gay ou um negro inocente é morto por um traficante, não teria o psolista responsabilidade? Não é preciso crer no que escrevo. Pensar é uma medida mais que suficiente. Se é esquerdista, indubitavelmente, pois é, não presta. É isso.
Daniel Muzitano
Nenhum comentário:
Postar um comentário