No mesmo período em que Marcelo Odebrecht delata Dilma e companhia por corrupção, aflora por sua vez um manifesto de 424 "artistas" e "intelectuais" exigindo a candidatura de Lula à presidência da República para o ano que vem. Antes de tudo, aviso ao grupo que o correto é escrever "o cidadão perdeu". Em vez disso, algum pseudointelectual esteve por redigir "o cidadão perderam". Sem mais delongas, o objetivo é tão-somente blindar o ex-presidente, a fim de que nele seja refocilada a imagem de um perseguido político.
Como assíduo leitor de Nelson Rodrigues, certa vez o dito-cujo viera a falar que, se referindo ao Brasil, em nenhum país há tanto intelectual que não pensa. Você pode concordar ou não com o manifesto dos "intelectuais". Entretanto, concordância não é lá o forte dessa gente. Vamos a fatos que caracterizam a trajetória do senhor Lula: mensalão, petrolão, assassinatos no caso Celso Daniel, criação do foro de São Paulo, pacto com ditaduras, vínculos com movimentos terroristas como as FARC e o como o MST, endividamento do Brasil, média de 60 mil homicídios anuais, imposição cultural, enriquecimento ilícito, dinheiro para a classe artística em troca de apoio e outros fatores.
Dado o exposto, a questão vai além de uma divergência política. Em resumo, apoiar o Lula - independentemente do argumento - é se declarar mau-caráter; caso, portanto, de todos esses vendidos encabeçados pelo senhor Chico Buarque. E mais, em nem uma democracia laudável há partidos apoiando ditaduras mundo afora. Ademais, podê-lo-íamos condenar o PT outrossim por esta execrável era do politicamente correto. Por fim, só gente imunda defende o senhor Lula. É isso.
Daniel Muzitano
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