Alhures do mundo, indubitavelmente o caso Tiffany, primeira transexual a disputar a Superliga Feminina de Vôlei, a saber, deve ser visto como algo heteróclito, para não dizer nocivo e estulto. A bem da verdade, não duvido de que ela esteja propínqua na especificidade hormonal para com mulheres, uma vez que instituições de toda sorte alegam isso mediante testes, por sua vez resultando na aprovação da jogadora.
Sem embargo, o problema aí é outro, qual seja, todo ser humano que muda de sexo sofre transtornos fisiológicos, depressões, fora o fato de que a chance de suicídio, tão-somente decorrente dessas mudanças, aumenta sim consideravelmente. Malgrado haver estudos acerca da pauta, os néscios preferem ir ao encontro da retórica da liberdade, a fim de sublevar a inepta ideologia de gênero.
Por fim, embora eu esteja primando pela saúde do ser humano, pasmem, muitos ainda vão produzir vituperações, de modo que receberei insultos, sobretudo de homofóbico. Grosso modo, o maior problema do país hoje é de hermenêutica, isto é, de interpretação. O brasileiro é tão atrasado que não enxerga o óbvio ululante, ou seja, existem apenas dois gêneros. A propósito de opções sexuais, essas sim são várias. É isso.
Daniel Muzitano
Nenhum comentário:
Postar um comentário