sexta-feira, 26 de junho de 2015

Veríssimo, o paladino dos patéticos

É irrefragável que o senhor Veríssimo é um plumitivo - ao menos para certos temas - de benévolo nível. Contudo, é de total perspicuidade que o citado é um ser que deixa muito a desejar quando o assunto é política. Segundo o escritor, o PT contribuiu para a redução da miséria, diminuiu a desigualdade social, e sobretudo, o ódio hoje ao PT é oriundo da elite. Chega a ser patético alguém com a instrução dele elaborar esse tipo de comportamento. Na era PT, o estado aumentou de forma bastante considerável, e por corolário, a corrupção foi exacerbada de modo um tanto quanto gradativo. Com isso, a miséria foi fortificada porque criamos dependentes do estado, bem como, a distribuição de renda com esse método de governo só ficou ainda mais desigual. E esse tipo de abordagem deveria ser óbvio para qualquer um, inclusive para o "intelectual das multidões".

Dado exposto, cerca de 65% dos brasileiros hoje julgam péssima a administração da senhora Dilma. Será que esse percentual todo é composto só de elite? Aliás, por que motivo o colunista não entrou na pauta das amizades com ditaduras, no habeas corpus do Lula, na já mencionada corrupção e em outros malfazejos atos do PT? O Global formula um texto que incita seu leitor a crer que nem ele, tampouco os membros do PT, pois é, fazem parte da tal elite. Eu esperava mais do paladino dos patéticos, todavia quando se é petista o ódio e a falta de raciocínio são as armas que estão à frente até mesmo da realidade. Goethe denunciou há tempos tal prática promulgada por Veríssimo: "As pessoas tendem a colocar palavras onde faltam ideias". É isso.  

Daniel Muzitano

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