terça-feira, 9 de junho de 2015

A capital do estulto

Por trás de todo romantismo político há o relógio inculto da estupidez. Um povo que cultua um sobranceiro grau de romance para com esse setor, claramente não é apto a decidir nada em absoluto. Os românticos do Psol, os que acham que o Romário mudará o país, os que sonham com melhorias mediante os horários eleitorais; esses sim não têm maturidade para debater um tema que requer uma circunspecção exacerbada como é o caso da política. Aliás, o Rio de Janeiro é o palácio dos idiotas esperançosos. A cidade comporta - pelo menos em sua maioria - esse público que repete frases, cai em propagandas, e sobretudo, é inepto a ponto de sequer ter ciência de sua própria realidade. Enquanto não estivermos dispostos a mudar fazendo um uso amiúde de questionamentos e meritocracia, sim, surgirão Romários, Freixos e todos esses lixos que incitam essa leviandade que aí está. Para encerrar: "A ambição é o último recurso do fracassado", Oscar Wilde. Rio? A capital do estulto. É isso.    

Daniel Muzitano

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