quinta-feira, 18 de junho de 2015

Neymar, pequeno como o nosso futebol

Mesmo após o opróbrio no mundial, sim, a seleção brasileira prossegue sem um firmamento shakespeariano, e sobretudo, preso para com jogadas ultrapassadas e um estilo de jogo de todo ineficaz. Porfiamos em depender de um herói. Pois bem, pela primeira vez consigo enxergar possíveis conjuntos capazes de arrepelar o Brasil da próxima copa; Chile, Colômbia, Argentina, Uruguai e Paraguai são equipes que hoje possuem mais maturidade e recursos táticos se comparados ao circo orquestrado pelo Dunga.

Todavia, basta ganhar uns amistosos ou um torneio como a Copa América - o que em tese não significa absolutamente nada - para ignorarmos nossa patética realidade. E isso diz muito sobre o que o somos. Em suma, temos um país comandado por uma ex-terrorista e um time cujo o protagonista está sendo investigado na Espanha. E pouco importa os próximos resultados, não temos um padrão. Deveríamos mesmo é investir na seleção de futebol jogada por sete, afinal, se já temos o Dunga, restam 6 anões. Nosso futebol está tão pequeno quanto o cérebro do Neymar. Para encerrar: "A grande vaia é mil vezes mais forte, mais poderosa, mais nobre do que a grande apoteose. Os admiradores corrompem", Nelson Rodrigues. É isso.

Daniel Muzitano

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