sexta-feira, 20 de março de 2015
Quanto tempo?
Desde outubro, a tida "Pátria Educadora" da presidente da República - agora sem ministro - está com as verbas atrasadas no que se concerne aos programas federais. Pois bem, o que julgo precípuo para com qualquer governo é ter como primazia a independência. Porém, de que modo ser livre implementando como base os trinta e nove ministérios que lá estão?
Aécio Neves, ex-candidato à presidência da República, revelou que pretendia reduzir o desdoiro número para cerca de vinte; e é o que o PMDB cobra hoje da senhora Dilma. Eduardo Cunha, presidente da Câmara, mostrou ser ajuizado ao defender cortes nos gastos do governo, e não em direitos dos trabalhadores como estamos presenciando por exemplo.
Apesar da pressão, Dilma e o PT porfiam com a tese dos quase quarenta ministérios, mas acredito que por pouco tempo, afinal, sem o PMDB os petistas não são absolutamente nada. A ideia do partido de Cunha é colocar a Dilma contra os seus principais aliados a fim de que a sigla obtenha a única presidência que não está sob seu domínio, portanto, a da República. Já comportadas as presidências da Câmara e do Senado ao PMDB, e sobretudo com o povo nas ruas, quanto tempo Dilma aguentará à frente do poder?
É notório que todas as futuras medidas tomadas pelo então presidente terão a finalidade de ladear a petista. Caso a mesma saia, o PMDB terá o poder inteiro do país; antes ele que o PT. E infelizmente, se considerarmos o processo do tempo, sim, esse é o melhor dos cenários. É o preço que pagamos pela reeleição de uma mulher incompetente, sem planejamento e com tamanha incapacidade de adotar medidas cabíveis que direcionam o país ao crescimento devido a uma enorme fidelidade para com os seus ideais retrógrados e suas ditaduras amigas. Aos que preferiram uma bolsa a crescer: "O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar a sua saúde a qualquer outra vantagem", Arthur Schopenhauer. O poder hoje é do senhor Cunha, mas poderia ter sido de todos nós, brasileiros. É isso.
Daniel Muzitano
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