Indubitavelmente, nenhum brasileiro irá olvidar o número sete que marcou a horrenda atuação da seleção diante dos alemães em pleno mundial. Mas o sete não fica submetido apenas para com o gênero futebolístico, e sim faz parte do preâmbulo no segundo mandato da até aqui presidente Dilma. No discurso de posse, Dilma promulgou como lábaro crucial fazer do país uma pátria educadora. Pois bem, uma semana depois lá estava o teimoso número sete na casa dos bilhões compondo um significante corte para com o setor.
No primeiro mandato um tanto quanto abstruso, sendo mais específico em uma conferência, pasmem, a petista chegou a dizer que 13 - 4 = 7. Em mais um episódio essa senhora evocou o insistente número. Adivinha que inflação o mercado espera para 2015? Pois é, 7,77%. Ontem, o então conjunto do Shakhtar Donetsk, time composto por brasileiros, perdeu também de sete para os alemães do Bayern de Munique. O mais inverossímil é que o colunista da Veja e um dos críticos mais veementes do PT tem o nome de Ricardo Setti. Com tanto imperícia e aversão configurados pelo número sete, a ex-dirigente da var-palmares corre um sério risco de sofrer impeachment com apenas 7% de aprovação. É, tenho saudade do tempo em que o jogo dos sete erros era apenas uma brincadeira. É como dizia Pitágoras: "Todas as coisas são números". É isso.
Daniel Muzitano
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