quinta-feira, 5 de março de 2015

O que virá?


Ainda é cedo para tirarmos conclusões sobre a figura de Rodrigo Janot, ao fim de tudo que envolve o petrolão, saber-se-á o real caráter do procurador-geral da República. Até aqui, tudo aponta para um desfecho inidôneo posto que o citado em questão não está dando prioridade para com nenhum investigado, mas sim tratando todos de modo igual. Esse ato favorece o PP, o PMDB, e sobretudo, o PT.

Pois bem, a meu ver cada um deveria ser averiguado de modo individual e culpado segundo seus respectivos crimes, mas não, é provável que tenhamos punições semelhantes para com todos. Pouco depois de pedir o arquivamento das investigações por falta de provas no que prima os atos do senador Aécio Neves, Janot solicita de igual para com a senhora presidente Dilma. É uma medida clara que a tendência da lava jato é acabar sem penalidades ou com correções brandas.

Mediante as delações premiadas, não há o porquê de Dilma ser esquecida, tampouco Aécio ser lembrado. Vale ressaltar que os presidentes da Câmara e do Senado foram referidos, bem como, a presidente da República. Que belo congresso formulamos. Ressalto que frases como: "todos roubam", "política é assim mesmo", "há gente de todos os partidos" e tantas outras, sim, é tudo que os verdadeiros responsáveis (PP, PMDB e PT) pretendem. "Quando navegamos sem destino, nenhum vento é favorável", Sêneca. É isso.

Daniel Muzitano

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