terça-feira, 4 de novembro de 2014

O que uma propaganda não faz


Nesta semana o MST solidificou um acordo com o governo venezuelano visando uma revolução da esquerda, em contrapartida, a balança comercial obteve o pior resultado para outubro em dezesseis anos. É preocupante o direcionamento cujo este país está rumando. E mesmo com todos esses fatos, notamos que a propaganda petista que englobou inúmeras mentiras durante a campanha eleitoral, se confirma como natureza ideológica inquestionável.

Dois aspectos absurdos ainda se sustentam na alma de muitos imbecis enquanto ideia: a falta de água em São Paulo ser culpa do governador, e sobretudo, o fato do PSDB ser de direita. Aos críticos: o que os pseudointelectuais fariam se estivessem à frente da situação? Que culpa Alckmin tem? Deve o mesmo ter esquecido de nomear São Pedro como secretário atual de seu governo.

Quanto a estapafúrdia colocação do PSDB ser de direita, basta raciocinarmos: FHC prega pela legalização da maconha, o partido num todo é adepto das privatizações em alguns setores específicos - e não todos - como porfiam os petistas, José Serra e outros foram exilados no período ditatorial por serem de esquerda, fora outros inúmeros fatos. O partido tucano é de centro-esquerda, e digo mais: não há um partido de direita no Brasil, mas sim algumas pessoas de tal. Ah, então por que votastes no Aécio se você diz ser de direita? Porque enxergo em Aécio perspectiva de traços ideológicos propínquos aos meus, e ainda que isso não se firme devido ao partido cujo o mesmo está situado, antes um partido de centro-esquerda a um partido de extrema esquerda com fins de censura almejando ideias ditatoriais. Ou não?

E como estou do lado oposto, termos como delírio e loucura são designados para comigo. É como apontou Rodrigo Constantino: "No Brasil é assim: você diz que Fulano é socialista e quer um regime autoritário. O sujeito não acredita. Aí você mostra o próprio Fulano afirmando exatamente isso. O sujeito continua sem acreditar. Aí você esfrega inúmeras evidências e provas em sua cara, mostra o avanço passo a passo do assalto ao poder por esses grupos, e o sujeito te acusa de ser “paranoico”, “reacionário”, “direitista” e “golpista”. Não é incrível"?

Sim, é inverossímil. E podem me xingar. É como Nelson Rodrigues preludiava: "De gente burra, só quero vaias".

Daniel Muzitano 
   

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