Resolvi escrever este texto no momento em que me deparei com uma frase do grande escritor Gregório de Matos: "Se justificam mentindo com pretextos enganosos, e com rodeios fingidos". O poeta tido como boca do inferno fizera nesse pensamento uma alusão ao governo da época em que era vivo; uma coincidência e tanto se trouxermos para os dias de hoje. Espero que o líder dos tucanos tenha em mente que o que acabou foi a eleição. O projeto do PT, não. Abrir mão de fazer frente a isso que está aí, e sobretudo, ser apenas oposição de quatro em quatro anos certamente implicará numa ditadura petista. Em suma, Aécio precisa ser Aécio mesmo tendo perdido para a senhora Dilma. É isso.
O poema que encerra o post coincidentemente foi feito para uma mulher cuja possui o mesmo nome da esposa do tucano. Segue abaixo:
Letícia
Sem teus círios de versos que choram,
no caminho indizível dos teus olhos.
Como de tantos amares em cânticos,
rebrilhando o amar de teu óbvio.
No inefável da dor que paira,
no fulgor de amor que respira.
No taciturno dos poemas de meu quarto,
me encontro de romance e poesia.
Erigindo um oceano de luz,
na fonte da crônica que redige.
Escrever é o cálice que seduz,
de louvor em ardor que irradia.
Se o infinito quiser tão depois,
no bendigo da jactância infinita.
Se os céus preferirem nós dois,
no caderno eu escrevo Letícia.
Sem teus círios de versos que choram,
no caminho indizível dos teus olhos.
Como de tantos amares em cânticos,
rebrilhando o amar de teu óbvio.
No inefável da dor que paira,
no fulgor de amor que respira.
No taciturno dos poemas de meu quarto,
me encontro de romance e poesia.
Erigindo um oceano de luz,
na fonte da crônica que redige.
Escrever é o cálice que seduz,
de louvor em ardor que irradia.
Se o infinito quiser tão depois,
no bendigo da jactância infinita.
Se os céus preferirem nós dois,
no caderno eu escrevo Letícia.
Daniel Muzitano
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