quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Psol: direitos humanos, um baseado e um aborto amigo
Intelectualmente somítico, este partido tido como Psol é uma das esferas mais néscias que eu já vi. Não formularei em minúcias o fato do fundador da sigla ser amigo de um terrorista italiano, tampouco abordarei a notícia que o mesmo aprovou o projeto ditatorial petista conhecido como lei 8.243, mas sim outras especificidades.
Pude contemplar ao longo da semana inúmeras pessoas compartilhando uma postagem do senhor Freixo, o amiguinho dos bandidos, soerguendo a sigla de modo emblemático dizendo que a mesma foi a única que não teve patrocínio das empreiteiras envolvidas no petrolão; falar mal do esquema em questão e ter votado na Dilma é o mesmo que o Fernandinho Beira-Mar fazer campanha pedindo paz.
Outro dado curioso: Luciana Genro, a psolista filha do ex-ministro de Lula, disse ter ficado indignada com a morte de um homossexual assassinado. Sem pensar duas vezes, a mesma disse que o jovem morreu apenas pelo fato de ser gay; mais uma vez o partido corrobora para a antiga ideia da segmentação de grupos. Mas vamos lá: o partido não luta pelos direitos dos presos?
Pois bem, se briga por tais, não teria responsabilidade de modo indireto com a morte desse homossexual? Ah sim, um policial - que faz parte da classe que o partido porfia que precisa ser desarmada - morreu também assassinado e eu não vi indignação de ninguém. Eu desconfio de gente que trata bandido como inocente e policial como corrupto; ambos de maneira generalizada. Contudo, esses são os revolucionários da juventude. Como tem gente idiota neste mundo. É como dizia Brecht: Pergunte para cada ideia : a quem serves?
Daniel Muzitano
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