sexta-feira, 28 de novembro de 2014
O homem que não perdeu a vida
A infância hoje perdeu o brilho, o cinismo e a genialidade. Morreu hoje o motivo da alacridade de milhares e milhares de pessoas. Roberto Bolaños, o Pequeno Shakespeare, morreu aos 85 anos neste dia que porfia em não se consumar. Chaves exprimia versos em seus bordões, filosofia em sua áurea, e poder em seu repleto infinito. Elaborado por Roberto, o personagem principal respirava uma vida de similitude para com o filósofo Diógenes; intelectual que deu voz e instaurou o cinismo no mundo.
A desfaçatez de Chaves era em suma a essência de sua existência. Sei que Bolaños teve problemas com atores do seriado, todavia que não entremos no mérito da questão. A série é atemporal, portanto todos devem ser ovacionados pela obra. O humor perdeu um gênio no mesmo instante que ganha inúmeros imbecis em sua porta dos fundos com toda esta parafernalha (que deveria ser parafernália se soubessem escrever). Chaves se encontrará com Costinha, Chico Anysio e outros deuses capazes de nos trazer um gracejo límpido. Para encerrar: "É melhor morrer do que perder a vida", Roberto Bolaños. Descanse em paz. Obrigado.
Roberto Bolaños ( 21/02/1929 - enquanto existir um sorriso)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário