Privatizar é a ordem e o progresso
É de causar sobremaneira lamúria o fato de ver que todo um sistema educacional se limita a um exame chamado Enem. Em pleno 2014, estamos diante de um projeto que segmenta o saber, não valoriza a individualidade, e sobretudo, tem uma estrutura - até os dias de hoje - similar ao de um sistema carcerário. Privatização seria a palavra de ordem e progresso. Educar, é antes de tudo, integrar aspectos culturais como a música, o esporte, o teatro, o cinema, a poesia, dentre outros aspectos. Em suma, é sobrepujar a dúvida e o debate utilizando da mais elevada tecnologia.
Falta muito para sairmos do elo educação e prisão. Lembrando Foucault:
cela = 30 pessoas/ sala = 30 pessoas/ recreio = banho de sol/ coordenação = diretoria-geral do presídio/ inspetor = guarda/. E olha que isso é tão retrógrado que o autor morreu há mais de três decênios. E os inteligentes ainda insistem em falar: "A educação é do Brasil, é do estado. Não podemos torná-la um negócio". Que continuem presos então seus idiotas. É como dizia Baruch Spinoza: O homem luta por sua escravidão como se fosse por sua liberdade. É isso.
cela = 30 pessoas/ sala = 30 pessoas/ recreio = banho de sol/ coordenação = diretoria-geral do presídio/ inspetor = guarda/. E olha que isso é tão retrógrado que o autor morreu há mais de três decênios. E os inteligentes ainda insistem em falar: "A educação é do Brasil, é do estado. Não podemos torná-la um negócio". Que continuem presos então seus idiotas. É como dizia Baruch Spinoza: O homem luta por sua escravidão como se fosse por sua liberdade. É isso.
O que um idiota escreve na redação do Enem
Nenhum comentário:
Postar um comentário