sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Eduardo Paes, a vírgula vicária

Eu tenho o hábito de ler. O povo, não. Para entender por que o atual prefeito Eduardo Paes e sua cúpula, vale frisar que amiúde, apoiam o fétido e abandonado PT, sim, é necessário destacarmos a vírgula que serviu de preâmbulo para com esse texto. Denominada de vicária, ela exerce o papel de substituir algo de modo subentendido notoriamente presente no período anterior. Vejamos:
"Eu tenho o hábito de ler. O povo, não".
A vírgula em questão substitui o "Hábito de ler". Poderíamos dizer: "Eu tenho o hábito de ler. O povo não tem o hábito de ler". Indubitavelmente, valeria o mesmo sentido. Porém, isso é um modo de participar sem aparecer muito. Pois bem, o político do PMDB almeja ser candidato à presidência da República em 2018. Haja vista esse fato, o que o dito-cujo ganharia sendo favorável ao impeachment? Possivelmente perderia verba para a realização das Olimpíadas de 2016. E como o prezado não é nem um pouco pascácio, decerto enxerga o evento como um adorno fundamental para a sua meta, portanto, ser presidente em 2018. Por isso a analogia, Paes precisa do PT nesse momento. Todavia, como há enorme rejeição popular para com o partido, opta por funcionar como a tal da vírgula.
Destarte, o peemedebista - é bom rememorar que já trocou de partido trezentas vezes - chegaria forte e como a única alternativa da sigla à disputa presidencial. Promulgo esse cenário como demasiado grave. Afinal, esse senhor não tem ideologia, é adepto da política do Estado totalitário, possui conluio para com o movimento feminista, e principalmente, é capaz de qualquer ato a fim de alcançar o poder, inclusive, livrar o Romário da célebre conta na Suíça em troca de um apoio ao Pedro Paulo, suposto candidato à prefeitura e espancador de mulher. Claro que entre o Paes e a Dilma, opto pelo primeiro. Contudo, um sujeito sem decoro é sempre pernicioso. É bom ficarmos de olho porque ele já trabalha a fim de atingir seu objetivo. Para elaborar minha consecução: "É tolo quem pensa no futuro antes de pensar no presente", Gogol. É isso.
Daniel Muzitano

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