sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Dilma, um Caetano confuso


Como de praxe, os bandidos do MST ameaçam a população, partidos como a Rede e o Psol tutelam o PT, e sobretudo, os que dizem ser contrários ao impeachment da senhora Dilma indubitavelmente lucram, vivem à custa do governo. O fato pernicioso é que mais uma vez o PT quer confundir o raciocínio da massa. As armas são as mesmas: tentar mostrar que todos são igualmente ladrões e incompetentes, elaborar assassinatos de reputações para com seus adversários, e principalmente, tentar comprar tudo e todos de modo a se perpetuar no poder. Portanto, vale analisar que o comportamento é similar ao da história do PT; vimos isso com mais clareza no período eleitoral de 2014.
No livro Além do bem e do Mal, Nietzsche dizia que - evidente que o âmbito era outro - sem crueldade não há espetáculo. Parece que de algum modo admiramos essa ideia e introduzimos tal para com o cenário político ignorando o fato de adotarmos opções erradas mesmo sabendo que estão equivocadas de certo modo. Adendo: é hora de lacerarmos um Caetano, um Chico e um Gil. É ignominioso a maneira como a mídia eleva essas antas. Em suma, transforma as respectivas confusões mentais dos citados em algo genial. Querem um exemplo? Caetano sobre a morte:
"A ideia é que a gente vai acabar, vai morrer. Eu não gosto muito da ideia que você não morre, que é outra coisa. Eu não gosto muito porque se não for assim você não está vivo. Se você não morre, você não está vivo. Ou morre ou não morre. E eu acho que morre. Tá vivo? morre. Senão você nem está experimentando verdadeiramente essa coisa total e única que é a sua vida. Você está vivo. A experiência do corpo e da mente reconhecendo o corpo. Você não pode pensar o nada, você não pode pensar o que é a parte do não ser, é impensável. Aí não tem outra coisa. Em suma, a gente nunca morre. Porque a gente mesmo só é a gente quando a gente tá vivo. Quando tá morto não é mais a gente", Caetano.
E isso aí é referência intelectual. O sujeito diz o óbvio de uma forma confusa para soar inteligente, e pronto. Ah, mas você também escreve difícil. O problema não é o modo como o ser humano redige as palavras, mas o sentido que você dá a elas. Eu acredito no impeachment. Contudo, será um prélio e tanto. Afinal, há muitos estorvos no Senado, na Câmara, na classe artística etc. Só a saída de Dilma é demasiado pouco. Precisamos o quão antes decodificarmos nossa cultura em princípio. Chega dessa coisa caetânica que prega o dilmês como conceito educacional. Está na hora de crescermos. É isso.

Daniel Muzitano

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