Vamos com calma, sem azáfama. Ao contrário do que muitos andam dizendo, o processo de impeachment não é algo tão rápido. Possivelmente a senhora Dilma, e não por acaso, só sairá da presidência da República a partir do ano que vem. Vale ressaltar a argúcia do PMDB para com o fato ocorrido hoje. Eduardo Cunha, até aqui presidente da Câmara, poderia ter dado preâmbulo no que diz respeito ao fim do PT no cargo máximo de há muito.
Todavia, se o dito-cujo exercesse tal prática e ela saísse este ano, sim, haveria um novo e renhido combate numa futura eleição. Ademais, Michel Temer, vice-presidente da República e figura importante no PMDB, também perderia o posto atual. Com o desenrolar dos fatos, a lei diz que depois de um determinado período quem assume a presidência do país é o vice em caso de impeachment.
Ou seja, o PMDB, e ficou claro nas propagandas recentes, segurou a Dilma no cargo para que o próprio ocupasse; cenário esse cada vez mais propínquo. Ah, mas aí o PMDB terá todas as presidências. Isso não é ruim? Sim. No entanto, volto a refocilar que primeiro temos que nos livrar do mal maior, portanto, do PT. Ao que tudo consta, Dilma - assim como os estudantes da Uerj - poderá optar por dois fatores: suicídio ou greve. Deus deve ser de fato brasileiro. Já estava na hora. É isso.
Daniel Muzitano
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