O ponto nevrálgico do morticínio ocorrido na década de 90, é, antes de tudo, lembrarmos dos delinquentes não como vítimas da sociedade, mas sim como menores infratores que possuíam como hábito a prática de homicídios, roubos e atos de todo outrossim. De há muito, já deveríamos ter ciência que a classe social não pode servir como desculpa para a entrada ao tráfico ou para com a elaboração de exercícios dessa natureza. A maioria dos pobres são pessoas sérias e honestas. À época - e fico demasiado estupefato - ninguém procurou saber sobre as vítimas desses marginais que foram mortos pela PM.
Juntamente com os parentes dos assassinos mirins, partidos e alguns aproveitadores indiretos estão por usufruir desse episódio em defesa dos bandidinhos de agora. O tempo passa e não aprendemos com os fatos, não estudamos e sequer temos o discernimento para identificar quem é o bandido e quem é a vítima. E quanto ao fato de recuperarmos o sujeito que mata cidadãos inocentes? Pois bem, digo que devemos nos preocupar em recuperar as famílias de bem. Ademais, canalhas mais uma vez voltam - citando o ocorrido - a defender a não redução da maioridade penal. Adendo: "As dificuldades são o aço estrutural que entra na construção do caráter", Carlos Drummond de Andrade. Ser pobre não é desculpa para ser bandido. É isso.
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