Há uma esfinge tamanha no que diz respeito ao depoimento do empreiteiro com relação ao Eduardo Cunha. O delator Júlio Camargo já havia tido a oportunidade de ressaltar o que relatou no recente depoimento. Segundo ele, não foi possível antes porque ele comportava um certo temor do Cunha pelo poder que esse exerce. Faz algum sentido? Seguindo o raciocínio, sim, o medo era para ter aumentado tendo em vista que o Cunha - e é demasiado nítido - retém muito mais força hoje se compararmos há alguns meses. Por que o tal delator deixou de temê-lo? A quem interessa macular a imagem do atual presidente da Câmara?
O cenário político está sendo encaminhado para investigar tanto o presidente da Câmara como o do Senado. Caso fique comprovado que ambos não dispõem de boa índole, que credibilidade terá o parlamento para formular um pedido de impeachment para com a petista? O povo - sendo eles culpados ou não - deve antes de tudo cobrar a saída do PT, afinal, é a sigla em questão a responsável pela deletéria situação moral, econômica e social que estamos vivenciando. Não sou eu, nem o Cunha e nem mais ninguém, é esse partido fétido que apresenta uma encomiada rejeição. E mais uma vez a população caindo na lábia do PT. Vocês realmente não conseguem aprender com os fatos. Dica do Brecht: Pergunte sempre a cada ideia: a quem serves? É isso.
Daniel Muzitano
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