segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O tráfico da fala


É notório acentuarmos que cada vez mais a detença dos brasileiros é comprovada mediante inúmeras formas. Estou chegando ao fim da série do Pablo Escobar, para muitos um dos maiores senão o mais bem capacitado narcotraficante da história mundial. Pois bem, analisando o discurso do citado noto uma tétrica similitude para com boa parte do eleitorado do Brasil. O assassino colombiano pregava  uma retórica que defendia os direitos humanos, a atribuição de muitos atos nefastos para com responsabilidade apenas da polícia, e sobretudo, a oratória que o pobre é vítima da sociedade.

Os tópicos ressaltados, e isso é lastimável, são defendidos de modo enérgico por boa parte desse vil país. Os direitos humanos servem para os ladrões, e não para as vítimas das famílias. A instituição policial, que por sinal é pessimamente conduzida e investida, é apontada como única e exclusivamente responsável pela violência de um lugar inteiro; não temos a capacidade de entender que as condições e a forma como a mesma é gerida é que fazem o crime ter a dimensão que tem. Alguns ainda lutam pela estúpida ideia de desmilitarizar a instituição. Quanto ao fato da vitimização, qual a idade intelectual de um povo assim? O problema: "Todo mundo pensa em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo", Tolstoi. Um povo tão atrasado merece ter o PT à frente de tudo. Deveríamos estar em 2015, contudo estamos em 1993 ao lado de Pablo Escobar. É isso.

Daniel Muzitano

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