quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Brasil, onde o erro é acerto


É preocupante, eu diria até alarmante o que muitos elaboram como ensino dentro das escolas e universidades deste país demasiadamente pobre em matéria de saber. Nesta tarde um tanto quanto aprazível, pude destinar meu tempo para tentar compreender o que se passa com o horrendo ensino concebido no Brasil. Pois bem, um fator importante para prologarmos nosso texto tem como destino o fato de os professores ignorarem o desenvolvimento de suas disciplinas a fim de empobrecerem seus alunos enquanto possíveis seres pensantes. De que modo?

Os professores, por exemplo um de português, ensinam hoje em dia não a matéria, e sim o fato de que usar expressões na fala como: "Nós saem" ou "Nós vai" não implica por sua vez num erro, apenas foge da tida norma culta. A gramática está perdendo espaço para o ato do diálogo. Um sujeito que fala incorretamente não é inserido na norma culta, mas sim os equívocos dele é que na verdade vêm sendo apontados como a principal referência. E por que isso ocorre?

Muitos doutores, mestres ou apenas graduados estabelecem isso nas instituições, em partidos políticos e por aí vai. Rememoro por agora uma fulana tida como Patrícia Secco que modificou um livro do Machado de Assis, e que reafirma a minha abordagem até aqui. Podemos citar também a imbecilidade da petista Marilena Chauí que incentiva um padrão de linguagem completamente equivocado utilizado pelas classes baixas e que exacerba cada vez mais a estupidez. Marcos Bagno, outro idiota e não menos imbecil, entra para compor o time dos que idolatram o nivelamento por baixo. Em suma, um aluno com discurso revolucionário ultrapassa outro com uma retórica mais bem fundamentada.

Portanto, nota-se com isso que os espaços acadêmicos estão sendo esfacelados. E por que razão ninguém combate? Por um simples motivo: o ser humano que possui a audácia e a afoiteza para inculpar esse tipo de comportamento é rotulado de preconceituoso. Pois é, chegamos ao ponto de tratarmos um sujeito que ensina a norma culta como preconceituoso. Resultado: possuímos uma das piores educações do mundo.  Citei três nomes que em tese "defendem" o pobre se dizendo igual a tais, e sobretudo, dando como troca muito pouco. O que fez a senhora Dilma no período eleitoral? Pois é, que coincidência.

Daniel Muzitano

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