quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Ao longo da semana


A Dilma é uma espécie de velhinha black bloc (12/01)
Enquanto aquelas ativistas defendem o comunismo vestindo uma camisa da maior banda anticomunista, sim, a presidente de esquerda cita Nelson Rodrigues, o intelectual com convicções demasiado anti-esquerda. Um recado aos amiguinhos analfabetos: o dia que "Presidenta" estiver correto, pasmem, "Gerenta" também estará. Você já pediu para um garçom resolver alguma pendência chamando a "Gerenta"? Pois é. Então você é uma enta, ou melhor, anta. É isso. Sigamos em busca de um emprego porque infelizmente provocar a fúria dos imbecis não me gera verba alguma.


Falta de caráter ou estupidez? (13/01)

Diante deste calor ensurdecedor, pasmem, vou para as notícias e leio no G1: mercado prevê mais inflação e menos crescimento econômico. E de repente não mais que de repente, eis que tenho a audácia, a intrepidez de ir para a Veja: taxa de juros do cartão de crédito atinge maior nível em 15 anos. Sigamos com a Folha de São Paulo: sem tesouro, custeio do setor elétrico deve recair sobre o consumidor. Prosseguindo na Revista Exame com relação ao ministros anteriores: "Nenhum ministro de Dilma é bom", diz pesquisa.

Miriam Leitão no Globo sobre os novos ministros: Dilma escolhe um ministério fraco. Folha mais uma vez: Dilma corta da educação, sua prioridade, cerca de 7 bilhões. Por fim, Gazeta do Povo: Investimentos devem cair em 2015: ajuste fiscal, insegurança do setor privado e impactos da Lava Jato devem prolongar a queda dos desembolsos em máquinas e construção. Cadê o eleitor do PT? Será que é pessimismo meu e da grande mídia toda?  Não sei como vocês conseguem dormir. De duas, uma: falta de caráter ou estupidez. É isso.

Alguém do PT sabe jogar xadrez (14/01)

O ministro Joaquim Levy caiu numa insídia de decênios atrás. Alguém se lembra a prática solerte do então ex-presidente Vargas? Pois bem, uma ação característica nos seus mandatos era adotar uma medida que o elevasse de um modo o doutro: Getúlio nomeava alguém da oposição para ocupar um cargo de suma preeminência. A fim de que? Se o sujeito realizasse um bom trabalho, mérito para o então presidente. Do contrário, desmérito para o opositor. Ou seja, independente do corolário, o estadista se promovia usufruindo de um opositor.

O que o caro leitor presume que irá ocorrer com o Joaquim? Sim, o povo é, digamos, burro, portanto, tudo de ruim que aconteceu nos mandatos da senhora Dilma - ainda que o Levy não tenha sido ministro no primeiro - será culpa do opositor, e logo, teremos aqueles eleitores idiotas acreditando nisso do mesmo que deram crédito para a informação que o FHC dilacerou o país três vezes. Ninguém lembrará que o Mantega foi um lixo no primeiro mandato. Alguém forte do PT andou estudando história, e não, não foi o tal do Lula, afinal, ele sequer sabe ler. Lembrei de uma frase do Nietzsche que ajuda e muito o PT: "Não existem fatos, e sim interpretações". É isso.

Daniel Muzitano

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