sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Atentado de Paris


Nietzsche disse certa vez, e eu aqui reitero, que o fanatismo é a única forma de força acessível aos fracos. Esse é um pensamento que corrobora para com o lamentável atentado ocorrido em Paris. O terrorismo simplório e refece pregado pelo estado islâmico hoje matou 12 inocentes, dentre tais, Charb, Cabu, Wolinski e Tignous: quatro artistas que trabalhavam na revista Charlie Hebdo como cartunistas, e que criticavam de forma assídua esse comportamento nefando cometido por esses malditos.
O que os terroristas hoje querem com essas mortes é que nos calemos, e sobretudo, que a obra dos citados se torne algo obsoleto. Não conhecia os artistas em questão, mas já os admiro pela coragem de terem criticado o grupo terrorista mais rico do mundo. A imagem de vocês ficará compartilhada por todos que propiciam o combate ao terrorismo e a bandidagem. Pelo pouco que vi da obra dos artistas, sim, a França ganhou, afinal, não se pode matar nada que é atemporal. Promulgo aqui minha homenagem mediante a seguinte frase:
"Nenhuma arma mata um desenho que retrata uma vida",
Daniel Muzitano. (07/01/2015) 


E se fosse com a sua mãe?

Fico estupefato com a baixeza, a pequenez de alguns brasileiros que criticam as vítimas e não os assassinos no episódio do atentado de Paris. Pela manhã, mais uma policial foi morta pelos terroristas do estado islâmico. O discurso: "Claro que sou contra atos assim, mas eles provocaram". Pessoas hipócritas, duvido que essa fala seria mantida se o mesmo tivesse ocorrido com algum familiar ou parente dos autores desse pensamento rude.  O que qualquer pessoa sensata exerce, independente de crença ou pensamento ideológico, é a retaliação e punição sobre esse tipo de coisa.

Não morreram bandidos ou terroristas, e sim gente inocente até onde se sabe, portanto, a pena de morte é o único endereço que esses desgraçados terroristas merecem a meu ver. Sou detestado por muita gente, mas nem por isso irei matá-las. É muita estupidez e muita gente sem o mínimo de decoro. A melhor maneira de calar um pensamento contrário, é enfrentá-lo usufruindo dos modos legais. A empresa em questão podia até exagerar nas críticas sobre algumas religiões, todavia seus empregados morreram porque estavam desafiando o terrorismo. Quando ouço na TV alguém amenizando o terrorismo, sim, me recordo do Nelson Rodrigues: "A televisão matou a janela". Bando de babacas. É isso.

Daniel Muzitano (08/01/2015)

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