quinta-feira, 24 de abril de 2014

A rede e a história do Brasil


Breve gente seja dúvida. Deus deseja prevenir o mal, mas não é capaz? Então não é onipotente. É capaz, mas não deseja? Então é malevolente. É capaz e deseja? Então por que o mal existe? Não é capaz e nem deseja? Então por que lhe chamamos Deus? Epicuro e nada mais.

A rede

É impressionante como a mídia atual tende a fazer emudecer o genial. Programas como Agora é tarde, The Noite, e até mesmo o do JÔ, dão vazão ao ser ignóbil. Acho o Danilo Gentili um cara versado, já gostei do Rafinha Bastos, o JÔ é digno de aplauso, mas façam-me o favor. Os três são inteligentes demais para desperdiçar o espaço que possuem convidando Luan Santana, Catra e outros seres imbecis em seus programas. Devemos extirpar como de toda, a prática de ficar copiando receitas americanas ineptas visando apenas o lucro e não a cultura.

Quantos músicos, poetas, escritores; artistas de um modo geral, o Brasil ainda irá silenciar? Os responsáveis são os citados. E senão responsáveis, coniventes. Temos ainda uma linguagem trononamente parva no que se concerne para com a norma culta, tal que de tão ferida como modelo padrão, devido a estupidez do caráter midiático. O que a Tv nos ensina? Simplesmente que não precisamos mais dela, salve raríssimas exceções. Quais? O café filosófico, o provocações, o ensaio, metrópolis, roda viva, uma Marília Gabriela, e dependendo do entrevistado, até o já criticado por nós, JÔ. E claro, minha querida Espn que tende sempre a acrescentar algo ao saber.

A rede tem especificidades burras e que ainda neste tão 2014 implica tão em fazer menção à revolução dos idiotas de Nelson Rodrigues. Portanto, fazer com que o público não pense, ou tão pense apenas coisas idiotas. Com isso, passe a abster o que realmente importa, o ar de luz cultural que alimenta a perspicácia hoje escondida em cada um de nós. É isso. Maldita prática da esquerda.

Um significado

Nesta pouco colorada manhã, estive por ler a cintilante coluna da folha de São Paulo do grande mestre professor Pasquale. E devido a essa, eis que me deparo com uma palavra que até então não havia tido nenhum tipo de contato. O inexpugnável termo é "Matiz". Achei de intenso lírio o poderio supremo de seu significado. 

A tradução da palavra é capaz de explicar os ideais políticos do Brasil, quiça mundial, e como colorário de tal análise, estive por elaborar e deixar de clarividência tal ato metafórico. Como vocês já sabem, fico estupefato com a burrice e o desperdício de pensamento. Como alguém que é contra a ditadura pode ser adepto de Cuba? A Dilma é o emblema desse assunto de suma preponderância.

Rumando ao significado, e tendo ênfase o fim desta jactância imbecil por parte do povo que se diz de esquerda, a palavra é Matiz, logo, diferentes tons por que se passa uma mesma cor. Para quem ainda não entendeu, a dita oposição para com a ditadura, era em sua maioria, partidária do regime cubano. Ou seja, contra os 21 anos de ditadura no Brasil, e favorável a mais de 50 em Cuba. Bela palavra em, Matiz. E me arrisco a dizer que a mesma poderia ser irmã da palavra "Mártir" que significa vítima. Afinal, os ditadores dessa esquerda não assumem o seu ar de autoritarismo, se dizem revolucionários. Portanto, se fazem de vítimas. Uma palavra é a história do Brasil, matiz.      

Daniel Muzitano

2 comentários:

  1. Daniel, o grande o equívoco cometido por uma porção de gente é pensar que somente a ditadura de direita pode ser considerada como tal e acabam aplaudindo a ditadura cubana, a ditadura chinesa, a ditadura russa...quando no fundo ditadura é ditadura não importando se de direita ou esquerda. Outra coisa, revolucionário foi Getúlio, que criou uma série de direitos inexistentes, foi Anísio Teixeira mentor de um plano educacional interessántissimo parecido com o sistema Cieps, porém mais consistente, também Brizola e Jango, que iniciaram a reforma agrária de maneira organizada. Revolucionário foi Chico Xavier, que trabalhou a vida inteira em favor dos necessitados, enfim, revolução é coisa séria, agora, as quarteladas de direita ou de esquerda, aquelas que matam, torturam em nome de uma ideologia, são infames.
    Um abraço daqui do sul do Brasil.

    ResponderExcluir
  2. Abraço. Obrigado pela contribuição no comentário.

    ResponderExcluir