segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A vida é cultura.


Breve gente seja dúvida. De preâmbulo, algo que nos interessa bastante, o jornalismo, mais especificamente a tv brasileira e mundial. A gente sabe, bem como Nelson Rodrigues sabia, que só o inimigo nunca trai.

As Tvs

Uma pesquisa mundial realizada pela BBC em 14 países, apontou a Tv Cultura como a segunda melhor emissora do mundo em qualidade, e a primeira do Brasil. Diferentemente da dona Rede Globo que ocupou apenas o 28 º lugar, a cultura propicia programas com ênfase em filosofia, música e literatura. Os filmes e as séries passados na Tv Cultura, apresentam uma faculdade inteligível e de primeira instância. Até a rede de programação infantil é de opulente significação. 

A Tv cultura não se limita a novelas e a um jornalismo governamental em toda a sua programação. A mesma não é também refém da burrice e da apelação sexual. Não existe essa palhaçada de dar valor a suntuosidade sexual, tanto entre homem e mulher, como agora entre pessoas do mesmo sexo em novelas. 
A globo possui o único e inteiro objetivo de impedir o raciocínio do telespectador. Não existe um programa sequer na globo, que agregue valor ao saber. Talvez a exceção seja o Jô, e nada além disso. O curioso é que isso é claramente feito com tal propósito. O então Boni, um dos chefes da tão poderosa Globo, assumiu em entrevista, que quem faz a verdadeira televisão é a Tv Cultura. A cultura não mente, até que provem o contrário, em pesquisas que envolvem eleições presidenciais. Confiram o vídeo:


Uma emissora com quase que 80% da programação destinada ao jornalismo, não pode ter boa intenção sobre hipótese alguma. Relembre Boni confessando a manipulação na eleição em que o Collor se sagrou vitorioso. Confiram abaixo o que a Tv cultura não faz:


E nada acontece. Este é o nosso país. Se fizeram uma vez, gostaria de saber o porquê de não repetir tal ato outras vezes? A globo deveria estar morta depois dessa injúria.

Entendam melhor a pesquisa que a Tv Cultura obteve êxito.

Fonte: http://cmais.com.br/pesquisa

O programa do governo

Como todos nós já temos ciência, as passagens na cidade maravilhosa terão aumento a partir do dia 8 de fevereiro deste tão 2014. E claro que isso advém do aumento do preço da gasolina ao fim do ano passado. Parece que o nosso prefeito, como também nosso governador, não entenderam o sentido das tão famosas manifestações que ocorreram ano passado. 

Pássaros chegam a afirmar que existe um projeto de financiamento de hackers com o intuito de impedir encontros de manifestantes mediante as redes sociais. Tais também seriam estimulados a dilacerar perfis de pessoas tidas como perigosas pelo governo. O programa já teria um nome chamado MR( Manipulação de rede). 

E obviamente, tanto a primeira matéria deste vil blog, como essa que vos fala, jamais, sob hipótese alguma, tomará conta da telinha da dona globo. É o que bem frisei, é esse jornalismo governamental o insipiente de nossas almas. 

Para elaborar a consecução desse post, minha homenagem a vida, e não a morte; como bem pratica a globo, ao nosso excelente ator e diretor Philip Seymour Hoffman, que faleceu ontem aos 46 anos.


A vida

Philip Seymour Hoffman poderia ter sido um personagem de Shakespeare, talvez, e como bem, poderia ter dirigido um personagem do mesmo. Em termos de interpretação, Philip era o inverossímil, a reviravolta de Nelson Rodrigues. Infelizmente, aqui no Brasil por ventura, o mesmo tinha olhares pequenos diante do que era, e mais ainda, do que sempre será.

É triste e deplorável o comportamento da mídia mundial no que se concerne a Philip. Não é só uma particularidade da dona globo, ficar alimentando e fortificando a possível causa da morte, no caso, uma provável overdose de heroína. Não foi a morte dele que o fez, e sim, a sua genialidade marcada pelo realçar de um teatro semântico extremamente primoroso.

Eu era fã de Philip, apesar de não saber e às vezes até esquecer seu nome. Mas, como bem promulgava Saramago, nós somos uma coisa sem nome. E o palco, esse sim sentirá a sua falta, e jamais o esquecerá. Para essa mídia inepta, fica mais uma vez uma das minhas melhores frases. O que importa não é a causa da morte, mas sim, a causa da vida. Continue exercendo o que sempre exerceu; interpretando vidas, e fazendo dessas, algo de extremo infinito.
Philip, vários teatros dentro de uma só vida.   

Daniel Muzitano

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