segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O tráfico de vidas


Breve gente seja dúvida. A gente sabe que a música começa onde a fala não é capaz de expressar, a música é feita para o inexprimível. Quem disse isso? Claude Debussy. Nada mais. Que beleza.

As folias do prefeito

Sem um projeto relevante para com a área da educação em cerca de 6 anos de governo. O atual prefeito da cidade maravilhosa, Eduardo Paes, é um desenho emblemático de como será o comportamento da nova geração de políticos. A formação de uma polícia sem preparo, o desamparo do diálogo no que se concerne a relação povo e estado, e todo o possível e o impossível, independente da linha de raciocínio ideológica, para se perpetuar e dar uma continuidade a um autoritarismo sem fim.

Não vejo mérito algum até o prezado instante em seu mandato. Poucas especificidades são dignas de aplauso, como por exemplo, a instauração e recuperação do centro cultural João Nogueira, no Méier. Todavia, muito pouco como agregação cultural, menos ainda educacional. Paes muda de conduta partidária de forma impressionante, não move um dedo para com o estupro que se comete aqui para com estádios e eventos, e mata, e como mata. Paes é um retrato do rosto da barbárie, e a tendência é apenas piorar. Mas quem liga? Ele não liga. Seu mundo é repleto de folia.


O tráfico de órgãos

Segundo o brasileiro Paulo Pavesi, existe desde a década de 80, um grave acontecimento financiado pelo governo, no que refere ao tráfico de órgãos. O procedimento implica tão em não fazer esforço algum para salvar vidas de pessoas comuns.

O esquema: Se uma pessoa sofre um grave acidente, o objetivo é deixá-la morrer para que ocorra o tráfico de órgãos. Há uma fila de famílias com alto poder aquisitivo que pagam por fora, para obter esses órgãos. E naturalmente, famílias de políticos e afins. Ou seja, são sacrificados milhares de corpos e milhares de vidas, para se formar o esqueleto de um rico em recuperação. Com isso, há o controle do governo de quem vive e quem morre, e um lucro em comércio ilegal.

Está explicado o porquê do doador não ter ciência de quem de fato, ele está a salvar. Para ter um apanhado melhor sobre o tema, confira o brilhante hangout elaborado pelo Lobão:


Período Edo no Brasil

O período Edo fora implementando no Japão há décadas atrás. Marcas como suzuki, yamaha, dentre outras, nada mais eram que famílias que comandavam as regiões por todo país. E o que acontece no Brasil? Veja a família Sarney no Maranhão, a família Neves em Minas Gerais. Se formos contemplar, cada ponto do Brasil hoje, possui uma família no comando.

Mesmo algumas sendo de oposição, portanto, de esquerdas divergentes, a política do silêncio é a que impera. Uma família não denuncia a outra, para que todas continuem exercendo seus interesses. Qual foi a última vez que outro partido que não o dos tucanos, elegeu um governador na cidade de São Paulo? Há quanto tempo o pmdb domina o Rj? Há uma perspectiva disso se expandir em regiões donde não havia, e agora há. Essa política do silêncio, se limitava a poucos lugares, contudo, estamos caminhando para essa degeneração. A presidência com seus 12 anos de Pt é outro bom exemplo.

O resultado da prática é o autoritarismo, o relaxamento, a não busca (............) sem contar a troca de favores e o auto estímulo que prima a corrupção. E não vamos fazer nada porque estamos ocupados vendo o capítulo da novela na globo. Emissora que por sua vez, lidera essa prática há anos. Já ouviram falar da família Marinho? Pois é. Ela está no poder há mais de 50 anos. E não podemos ignorar isso, pois já promulgava o grande Carlos Pena Filho, o quanto perco em luz, conquisto em sombra. Boa tarde.

Daniel Muzitano

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