terça-feira, 29 de novembro de 2016

A tristeza suspeita de alguns

É um tanto quanto tétrico nos depararmos com mortes de pessoas inocentes - caso este envolvendo a equipe da Chapecoense e jornalistas - por não acharmos sentido nesse tipo de tragédia. Entretanto, desconfio demasiadamente do espavento de tantos, e isso no sentido amplo de comoção do termo, ao passo que tais choraram com a morte de Fidel Castro. Ou seja, sujeito responsável por mais de 130 mil mortes. Por que razão a Globo e certas pessoas lamuriam pelo falecimento de 76 pessoas inocentes, e, pasmem, ignoram as cometidas pelo psicopata Fidel? E bato nessa tecla porque o que mais me exaspera na vida é a falsidade.
A meu ver, os perecimentos são de símile importância. É um momento de lamentarmos o ocorrido. Contudo, é preciso sim condenarmos essa gente farisaísta e digna de comiseração. No mais, especialistas alegam que todo acidente envolvendo avião resulta de uma sucessão de erros. Logo, precisamos punir todos os envolvidos uma vez que ontem mesmo uma repórter do Sportv já havia anunciado que o veículo apresentava problemas.
Destarte, faço uma breve homenagem a todos trazendo a etimologia da palavra Chapecó que, pois bem, provém do tupi e comporta o sentido de "Lugar de onde se avista o caminho da roça". Por fim, os choros que devemos respeitar são os das famílias dos falecidos. Desse pessoal nauseabundo, não. Diferentemente de vários, lamento a ida de quaisquer inocentes. Que cada lágrima sincera esteja por abraçá-los no céu. Que descansem em paz. Bom dia.

Daniel Muzitano

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