Notei por estes dias que estive a desmantelar, e isto num processo propínquo, muitas relações por julgá-las paupérrimas em todos os sentidos. Grosso modo, fiquei petrificado com a falta de incremento de pessoas que estão empenhadas a seguir o mais elevado grau de despautério. Me refiro a ex-amigos, ex- conhecidos, ex-namoradas e/ou mulheres que felizmente ou infelizmente não duraram mais que uma ou duas semanas na minha célebre vida. Dentre algumas razões, enumerá-lo-ei as que me chamam mais atenção.
Em suma, vejo mentes vazias que ficaram estagnadas por mais de dez anos com hábitos infantis como, por exemplo, consumir romances de adolescente, filmes completamente retardados, músicas como Ivete e Catra, e, em especial, o Porta dos Fundos no mesmo instante que tais pessoas integram ou querem fazer parte do clube socialista do Leblon. Em contrapartida, de igual estultice enxergo papagaios imbecis que vivem a reproduzir frases prontas ditas por artistas do Leblon ou professores comunistas. Contudo, esses papagaios nunca leram um livro de economia, e, vale o adendo, são incapazes de entender um texto de natureza mais complexa.
Não menos vexatório, resta uma meia dúzia inteligente. Porém, extremamente omissa ao passo que tem medo de perder certas amizades e/ou quaisquer benefícios. Por isso tudo, futuras gerações tendem a ser uma MPB irrisória e sem crítica, tal como uma ocupação sem fundamento em escolas. Isso sem contar a geração do Pedro Segundo que comporta a minha idade defendendo ideologias de gênero. Por fim, poucos são aptos a uma conversa inteligente. Poucos podem ser classificados sequer de gente. Estamos formando caçadores de Pokémon campeões mundiais da punheta de pau mole. Perante esse execrável cenário, pois é, não vejo outro modo de encerrar senão fazendo menção a Bukowski: "Nunca me senti só. Gosto de estar comigo mesmo. Sou a melhor forma de entretenimento que posso encontrar". Ainda irei provar ter um grau de parentesco com o Bukowski. Bom dia.
Daniel Muzitano
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