Não há justificativa para uma perfunctória carência de interdisciplinaridade no tema do Enem deste ano. Portanto, a intolerância religiosa. Dentre tantas pautas que poderiam ser trabalhadas, pois bem, terrorismo, educação, política, etimologia, família, aborto, homossexualismo, filosofia, drogas, criminalidade: toda a influência da religião em opiniões e temas alheios. Indubitavelmente tantos são os fatos que estão atrelados ao tema da intolerância religiosa. Particularmente, se aluno fosse decerto estabeleceria um paralelo entre países religiosos e não religiosos por meio de dados inserindo todos esses assuntos ao tema com o acréscimo da etimologia. Todavia, poucos - senão ninguém - estão aptos a esse tipo de abordagem.
Outra ideia seria mostrar como o comunismo contribui para a intolerância religiosa citando, por exemplo, as ocupações em escolas que são, em sua maioria, formuladas por ateus uma vez que a esquerda execra a religião por haver ordem e decência nela contidas. Em suma, nem os que tirarão mil farão uma redação opulente a tal ponto. Aliás, é um tanto questionável a grade do Enem, bem como as notas concebidas a alunos. Por fim, devemos ser toleráveis até certo ponto, pois não havendo nem um grau de intolerância a consequência seria outros grupos como o Estado Islâmico que, como se sabe, não existiria houvesse um nível considerável de intolerância. A liberdade religiosa, assim como tudo, tem que possuir um limite. Os fins não justificam os meios. Encerro aqui.
Daniel Muzitano
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