Poucos são os que estimam, discutem por assim dizer a nomeação daquele que considero um dos cargos mais importantes deste país, ou seja, o de ministro da Cultura. A presidente dos 53 milhões designou Juca Ferreira para exercer a função em questão. Confesso que tenho pouco conhecimento sobre o sujeito, porém se alguém como o Pablo Capilé o ovaciona, não é, ao menos de súbito, um bom prefácio. Ah sim, o novo nome foi secretário- executivo de ninguém menos que o ex-ministro Gilberto Gil.
Pelas informações e pelo meu breve estudo, não vejo com bons olhos a escolha da presidente. Caso não tenham notado, nenhum artista que ocupa um grande espaço na mídia critica o atual governo. A que se deve isso? Eles recebem verba da Rouanet; a nefanda lei que extirpa o direito autoral. E o que isso significa? Que para um artista ocupar determinado espaço terá que ter o aval de um Chico Buarque, Caetano Veloso ou um outro que esteja à frente desse sistema ditatorial. Em suma, só faz sucesso hoje quem se cala. E por mais que o nosso Juca diga ser adverso para com essa política, sim, anda de mãos dadas com todos eles. É como diria Confúcio: "O silêncio é o amigo que nunca trai". É isso.
Daniel Muzitano
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