sábado, 27 de dezembro de 2014

O pai e o filho


A menina que roubava livros; esse foi o filme cujo acabo de assistir neste prezado instante. Se gostei? A priore achei execrável o título posto que o mesmo faz com que nós retrocedamos para Maquiável pelo fato de conter o verbo "roubar " na obra. A meu ver, os fins não justificam os meios pois não podemos matar, roubar ou cometer ações espúrias, salvo exceções de sobrevivência e não de opção, em nome de uma causa como muitos pensam até hoje.  

Pois bem, sobre o filme em si estive por repugná-lo levando em consideração que tal por sua vez dissocia o comunista do nazista, e sobretudo, trata o primeiro como herói. Hitler, para quem não sabe, teve como base ideológica ninguém menos que Marx. Sim, é evidente que muitos comunistas foram contra o nazista em questão, contudo cometeram crimes de demasiada similitude para com o nazismo: torturavam, sequestravam, matavam, roubavam bancos e por aí vai.

Não entendo o porquê das pessoas não rememorarem Churchill, Adenauer, Margaret Thatcher: todos os de direita que na época lutaram -  e sem nenhuma semelhança ideológica - contra o nazismo. O filme contribui e muito para a formação de inúmeros idiotas que porfiam na ideia que ser comunista é bom, e sim, que tudo vale em nome da causa. Para você que ainda não entendeu: "Eu amo a juventude como tal. O que eu abomino é o jovem idiota, o jovem inepto, que escreve nas paredes "É proibido proibir" e carrega cartazes de Lênin, Mao, Guevara e Fidel, autores das proibições mais brutais", Nelson Rodrigues. É isso.

Daniel Muzitano

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