quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Assuntos de tinta



Não é só o Tom Jobim que merece
Após vinte anos de sua morte, Tom Jobim foi homenageado com uma estátua nas proximidades do Arpoador. Não sei o porquê do sujeito ser mais homenageado quando morto, e não enquanto vivo. Músicos como esse em questão devem ser ouvidos e celebrados na vida e na morte.
Adendo: não gosto da justificativa que ele merece uma estátua por ter levado o nome do Brasil ao mundo. Michel Teló, se fôssemos raciocinar desse modo, também teria a sua. Tom merece gratulações por ter sido muito bom e ponto. E que não fiquemos congratulando apenas o âmbito da bossa nova e do samba. Raul, Renato Russo, Marcelo Nova, Lobão e outros - diferentemente de algumas merdas atuais que aí estão - merecem também nossa honraria, pois são, indubitavelmente, tão bons quanto. É isso. (09/12/2014)

Um esquerdista e um burro, o circunlóquio e o pleonasmo
Nasci num país em que a senhora que mentiu para se reeleger - e isso ficou claro devido ao tamanho estelionato eleitoral- está à frente, vejam vocês, da comissão da verdade. Pois bem, ontem meu irmão me informou que há uma mobilização na Uerj; a universidade que comporta uma maioria de esquerdista idiota que votou na Dilma; visando protestar contra o aumento de dez centavos na passagem de ônibus.
Calma aí, esses caras votaram num partido que elaborou um esquema onde todo dia vem à tona que milhões, quando não bilhões, foram roubados da Petrobras, e irão protestar contra dez centavos? É impressionante a inocuidade galopante, a capacidade que essas pessoas têm para exercer o grau máximo da estupidez. E não irei aqui falar que tais merecem a morte, afinal, tendo em vista que não entenderam a ironia do Bolsonaro contra a animal da Maria do Rosário. Por que irão compreender a minha? Nelson Rodrigues merece mais do que nunca ser ovacionado pelo fato de ter relatado que a burrice é de fato eterna. É isso. (10/12/2014)

Muitas são as mulheres burras neste país
Está um tanto quanto árduo conhecer uma mulher com aspectos básicos para o que eu poderia frisar de minimamente erudito. É tanta feminista idiota, tanta ignóbil que nada acrescenta ao diálogo perspicaz: tantas são as mulheres que tiram foto do espelho com o cabelo pintado ou com a cabeça raspada achando que podem se comportar da forma mais ridícula possível porque poucos são os que irão condená-las, em suma, tantas são as mulheres sem cultura neste país. Ah, mas são só as mulheres? Não, no entanto é por elas que me interesso. Claro que muitas irão ressaltar: Ah, mas você é muito radical. Será mesmo?
Pois bem, quantas conseguem conversar sobre literatura, poesia, política, economia ou algo assim? Não pretendo uma Simone de Beauvoir ou uma Ayn Rand, todavia se tudo que a maioria tem a oferecer se restringe ao sexo, é preferível uma profissional, afinal, não terei que ser pérfido a ponto de manter uma relação que não me levará a nada senão alguns dias de prazer. Portanto, cresçam, e sejam antes de tudo mulheres. Nós homens em parte somos corresponsáveis porque nada falamos, nos contentamos em ficar comendo e aturando essas imbecilidades. Entretanto, eu cansei de me prestar a esse papel demasiado estrambólico. Ou aparece uma mulher digna de minha companhia, ou a prostituta e a solidão serão as amantes da minha vida. Já dizia nossa ilustre Ayn Rand: "Não se sacrifique por ninguém e muito menos espere que alguém se sacrifique por você". Hoje, estou preferindo um cérebro a uma bunda. Até porque, o primeiro não corre o risco de feder. É isso. (08/12/2014)

Daniel Muzitano

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