quinta-feira, 3 de julho de 2014

Ser eclético é ser burro



Dos primórdios, o termo eclético advém da palavra eclesiem. E tal por sua vez tem o corolário da significação de reunir todas as coisas. E se por ventura o homem venha a compilar todos os ritmos no que tange o âmbito musical, esse é no mínimo uma besta. Isso para ser bem educado.

Será que é possível unificar todos os gêneros musicais do planeta? E caso seja, creio que boa parte desses não agregará em absolutamente nada como cultura. Abordando apenas este vil país, os meus caros amigos que tanto me criticam quando passo a vituperar o grupo dos ecléticos. Acho de todo nítido, que tais não saibam o que se passa em matéria de cântico.

Muitos que estão de todo aversão para comigo. Acham injusto eu criticar generalizando tanto. É mesmo? Poderia eu aqui citar o Pagode, o Sertanejo universo otário, ou mesmo, o Funk. Todavia, vou citar o que considero como o maior dos exemplos imbecis: Portanto: O Forró.

O Forró nasceu no Brasil em meados da Segunda Guerra Mundial. E como todos nós já temos certa ciência, os americanos eram aliados do nosso país. A tal festinha tinha o propósito de fazer com que os americanos viessem a obter êxito com a mulherada. Naquela época, por incrível que pareça, a maioria dos homens gostavam de mulher. E como toda boa festa, o objetivo era lotar. Logo tão, colocaram o nome do evento de For All que significa "Para Todos". Com o passar dos anos, o povo "Intelectual" que não sabia expressar tal termo, de repente não mais que de repente, começou a chamá-lo de Forró. Emocionante, não?

E aí? Será que é inteligente reunir tudo? Será que é possível um cara inteligente entrar no Forró? É possível a inteligência provir da burrice? Ah, e quanto ao Funk. Tem aquela letra: ("Eu só quero é ser feliz/ andar tranquilamente na favela onde eu nasci"....) Alguém é feliz 24 horas? Não existe felicidade, mas sim, momentos felizes. Mas como nossos funkeiros não estudaram filosofia, fica difícil uma possível compreensão. Ah sim, ali é "Aonde" e não "Onde". Porque o verbo "Andar" indica movimento, portanto, usa-se "Aonde".

Desafio qualquer um a vir como uma letra de Funk com um sentido conceitual inteligente e sem um erro de português. Sabe qual é o problema de vocês? A maioria acha tudo lindo e maravilhoso. A maioria possui ideais de esquerda, e se preocupa em agradar o todo; seja lá a forma que for. Vocês são, como diria Nelson Rodrigues, um bando de garotinhas tocadoras de piano que acham tudo perfeito. Por obséquio, passem a estudar. De burrice, já basta um Deus.

Um vídeo de verdadeiros músicos sobre o que acabei de frisar. Um abraço para vocês. Seus merdas.

Daniel Muzitano

3 comentários:

  1. Desculpe, mas sua crítica ao "aonde" está errada. Ele refere-se ao lugar ONDE nasceu e não AONDE anda, conforme a própria letra.

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  2. Ele pretende andar aonde nasceu. E não onde nasceu.

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  3. Eu concordo em parte, mas não posso evitar, tudo o que tem ritmo me agrada.

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