segunda-feira, 28 de julho de 2014
O mundo das contradições num relógio que se atrasa
No dia 24 de julho, última quinta feira. O desembargador Siro Darlan concebeu um habeas corpus para com 23 black blocs. Dentre tais, Elisa Quadros, vulgo Sininho. Após a liberação desses, houve um princípio de motim envolvendo parte da mídia com os já mencionados.
Fato de extremo irrelevante se próximo do grande número de pessoas as quais ovacionam essa cúpula mascarada. A platéia que acha de todo plausível esse tipo de gente, não deve ter o mínimo de reflexão político-ideológica no que tange de fato a essência da existência.
Os black blocs antes de tudo, se dizem anarquistas. Ou mesmo de muito simpatizantes no que se concerne para com as teses de Bakunin e Kropotkin. Pois bem, se dizem anarcos. Portanto, exceptuam a existência de qualquer tipo de governo.
Usufruem da bandeira do anarquismo, mas são financiados por membros do Psol. Afirmam de forma veemente que não possuem nenhum tipo de liderança, mas se encontram de forma jacente. Se dizem não adeptos da violência, mas destroem bancos e lesam o patrimônio público. Se dizem contra a esquerda petista, mas são adeptos de uma mesma essência psolista. São contra os ideais específicos de Dilma, mas vestem a camisa do Fidel; ditador que por sua vez é íntimo da mesma. É isso que vocês idolatram? É essa merda que vocês revigoram?
Elisa a meu ver não passa de uma vagabunda burra, bem como os ineptos que a seguem. Não há congruência alguma no que prima os valores cujo o grupo propõe. E no mundo das contradições dos mascarados, assistimos ao estribo, ao amparo roborado por uma massa significantemente grande. É como dizia o brilhante Baudelaire: “O público é, relativamente ao gênio, um relógio que se atrasa".
Daniel Muzitano
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