sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Drogas e aborto

De proêmio, vale rememorar uma frase a fim de alumiarmos o comportamento do povo ao analisar e debater certos tipos de tema. "Não há assunto tão velho que não possa ser dito algo de novo sobre ele". A frase do escritor Fiódor Dostoiévski é imprescindível para acentuarmos que o público só debate temas como a legalização das drogas e o aborto haja vista que usufrui das novelas como uma referência cultural. Sendo assim, ninguém discute economia, música clássica e outras esferas porque a novela não joga à tona esses tipos de assunto. Ademais, é evidente que - pelo fato de ela não aprofundar tais pautas - o povo não possui discernimento semântico para questionar de modo sério tais tópicos. 
Salvo bebidas alcoólicas, sempre fui avesso para com a legalização de qualquer tipo de droga com justificativas consideráveis. Vamos avaliar o caso da maconha que de fato é a mais leve. Será que um trabalhador e usuário dessa respectiva droga produz o mesmo resultado que um outro sujeito que não faz uso dessa? Já foi mais do que comprovado que a maconha causa alterações nocivas ao cérebro. É verdade que a pessoa até consegue levar uma vida "normal", contudo produzirá menos ao passo que prejudicaria a capacidade econômica do país, e, bem como os gastos na área de saúde seriam quiçá triplicados a longo prazo de modo desnecessário. Ah, mas o álcool também causa danos ao cérebro. Pois bem, quantas pessoas bebem todos os dias de forma exacerbada no Brasil? 
Diferentemente dos maconheiros, a maioria bebe apenas uma ou duas vezes na semana, já os usuários da maconha, e isso sem sombra de dúvida, consomem todos os dias tal droga. Ah, mas se a maconha for legalizada melhorará o produto, né? Sim, no entanto, ao par para com o cigarro, ficará mais cara e com isso existirão as falsificadas que terão mais poderio. Em suma, de pouco mudará o cenário positivamente. O Brasil hoje lidera o consumo mundial de inúmeras drogas, já reparou como anda nossa economia? Notou quantos servidores públicos possuímos? Com a legalização das drogas, as estatais possivelmente aumentariam, e, por corolário, a produção diminuiria. Se levarmos em conta o aspecto comportamental da população, a legalização das drogas incentivaria a não privatização das empresas. Ou seja, não teríamos um povo apto ao trabalho sério. Por fim, com exceção do estupro, sou veementemente adverso para com o aborto posto que a discussão só existe devido ao erro de uma mulher irresponsável que não se cuidou mesmo com tantos recursos à disposição. É isso.  

Daniel Muzitano

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