segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Mensalão 2




A delação do segundo mensalão não poderia ter vindo em tempo mais apropriado, mais propício. Portanto, a menos de um mês do dia das eleições. Dilma e sua cúpula insistem que de nada sabem. E mais, ressalta a mesma que o seu governo nada tem a ver com isso. E assim como Marina, Dilma porfia com a tese de que trata-se de uma jogada política.
Segundo a investigação, os valores do segundo mensalão patrocinado pela Petrobras chegam a fazer do primeiro algo somítico, algo de natureza exacerbadamente pobre. E se o judiciário for de alguma coerência, o único que não deve ser condenado por penas maiores que as dos integrantes do primeiro mensalão, é o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Por motivos de caixa 2 maior no avião que o matou. Quer dizer, força maior.
Não há um membro envolvido no escândalo que não seja ou do PT. Ou da base aliada. Dilma terá que cessar com o discurso comparando Marina ao tão Collor. Afinal, a petista foi quem o elegeu em sua turma. E além dele, Sérgio Cabral, Roseana Sarney, o falecido Campos, Edison Lobão e uma série de outros personagens estiveram dando suporte para com a petista. Agora faz sentido a luta do PT e a frase demasiadamente reiterada pelo mesmo: "O petróleo é nosso". E quase que o congresso passou a ser também, e o pior, por duas vezes. A direita deve ser vista pelo povo como um projeto para ontem. É como promulgava Vauvenargues: É por vezes mais difícil governar um só homem a um grande povo. É isso.
Daniel Muzitano

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