segunda-feira, 16 de junho de 2014

Outra Globo?


Depois das vaias direcionadas para com a presidente Dilma em plena estreia da seleção brasileira. A tão benigna emissora Espn, se comportou de forma no mínimo curiosa. Alguns jornalistas da cúpula, sobretudo Juca Kfouri e José Trajano, mostraram uma exacerbada repulsa no que tange ao comportamento dos 60 mil que lá estiveram xingando a atual presidente.

Tomei a liberdade de tentar entender o que se passa, e creio ter chegado a um denominador comum. Juca Kfouri há algumas semanas, criticou o ex jogador Ronaldo por dar apoio para a candidatura à presidência de Aécio. Não apenas fez isso, como também elogios a presidente por receber o movimento do bom senso futebol clube; algo que por sua vez é mais do que obrigação da mesma.


Já Trajano, dono da Espn. Fora num outrora homenageado por Marcelo Freixo: Sim, o político amigo dos mascarados que matam cinegrafistas, e íntimo da "Fadinha revolucionária"(Sininho). O jornalista já citado, respondeu de forma veemente as críticas no que diz respeito às vaias da presidente.

Compilando mais e mais informações. Antes de formular críticas para com Aécio Neves, jornalistas da Espn, e não tão somente da mesma, se reuniram para tratar sabe-se lá que pauta com a "erudita" presidente da república.

Poderia eu aqui encerrar o texto com um audacioso xingamento para com a Espn. Mas, seria de pouca criatividade por minha parte. Já que viso o individual em prol do coletivo. Ah, e antes que vocês deleguem que não houve educação por parte dos que lá estiveram. Xingar não é deixar de ter educação. Todos nós temos educação. Xingar é apenas um dos milhares de traços aos quais cada um de nós adquiriu de acordo com as experiências vivenciadas. É Espn, torna-te quem tu és como promulgava Nietzsche.

E não, não me entendam mal. Quando os comentários implicam tão no âmbito futebolístico, a Espn ainda é a melhor naquilo que se propõe. Todavia, quando na esfera política, não. Agora consigo entender o porquê Lúcio de Castro elaborou a matéria cujo a direita era execrável na ditadura, mas que no mesmo instante, não moveu o mesmo uma palavra sequer contra a esquerda que delegava atos de suma semelhança. Entendo também as homenagens ao brilhante jogador Sócrates, que colocou no nome de seu filho, o mesmo nome do ditador cubano. É aquela velha máxima:" Sou contra a ditadura no Brasil, mas dou apoiou a de Cuba".

É, pelo visto estamos cercados de rebeldes. Porém, de chapa branca. Agora entendo que a diferença entre a Globo e a Espn, é a mesma do PT para o Psol. Portanto, nenhuma significante. Ou seja, nada de tão em absoluto. O que é a solidão senão parcerias? É isto, a união chapa branca.

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