Porta inefável
Entre Rimbaud e o tempo,
o palácio tormento de aglutinar a vida.
E da lamúria que jamais escrita,
somos dois sóis,
em uma enervada solidão.
Henry Miller lia páginas,
imperava o longínquo acústico da calma.
Segundo ele a que de tanto esmeralda,
devemos ler para oferecer à nossa alma,
a oportunidade de se ter luxúria.
Retratos realçam aspectos,
traços enérgicos que estão além da nossa imaginação.
E o problema do amor era este,
o fato de ninguém decifrar dois ontens,
em um tão amanhã.
De tudo a um amor passado,
do irreparável ao inexprimível.
Desse todo ar a que inefável,
éramos duas solidões escuras,
em busca de luz.
Daniel Muzitano
Lovely!!!
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